O ET de 1 de Abril

Em 1979, Barry Greenwood, de CAUS, obteve uma versão desta fotografia dos arquivos do FBI através do Freedom of Information Act (FOIA). Ela havia sido originalmente enviada ao birô por um informante desconhecido em maio de 1950, com a descrição de que seria um “marciano nos EUA”. Ela logo acabou nas páginas do livro seminal “O Incidente Roswell (1980) de William Moore e Charles Berlitz.

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A explicação para esta foto foi rapidamente descoberta e reportada por James Oberg em seu livro de 1982. O pesquisador alemão Klaus Webner havia visto a imagem no livro de Moore e Berlitz e ficou surpreso porque já a tinha observado anteriormente nos arquivos do jornal Wiesbadener Tagblatt, de Wiesbaden, sua cidade natal.

O detalhe é que a fotografia foi publicada em 1 de abril de 1950.

Webner contatou o autor original da história, Wilhelm Sprunkel, bem como o fotógrafo, Hans Scheffler, e obteve confirmação de que esta era apenas uma brincadeira de primeiro de abril. De fato, a confirmação da brincadeira já havia sido publicada no mesmo jornal em 3 de abril de 1950.

Sprunkel disse que foi inspirado por uma história sobre discos voadores sobre a qual havia lido pouco antes. Era a história contada por Ray L. Dimmick, circulada no mês anterior. Ela faz referência a um “homem do tamanho de um pigmeu, com pouco mais de meio metro de altura”, um “minúsculo visitante com cabeça grande e um corpo muito pequeno”.

Com a idéia para a piada, eles contataram a base americana em Wiesbaden e incrivelmente conseguiram sua cooperação. Os soldados vistos nas imagens são mesmo americanos. Mas o alienígena? Era o filho de Scheffler, de 5 anos, Peter.

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Depois de colagem e aerografia, a foto da criança foi transformada em um extraterrestre de uma só perna sobre uma plataforma circular, com uma “cabeça grande e um corpo muito pequeno”.

Diz-se que “Webner informou Moore sobre a natureza fraudulenta da imagem, mas Moore simplesmente respondeu ‘besteira!’, e publicou uma resposta azeda na revista suíça Ovni-Présence, reclamando que estava cansado de Klaus Webner”.

Para qualquer um suspeitando que as fotos originais poderiam ser reais, como Luis Ruiz Noguez notou o tubo entre o alien e o soldado não possui sombra. Como se pode ver nas imagens originais do filho de Scheffler, isto ocorre porque o tubo foi desenhado na imagem.

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Curiosamente, esta foto e a história de Dimmick referindo-se a visitantes do espaço do tamanho de pigmeus influenciaria o arquétipo alienígena do “Gray”, Cinzento, que se definiria apenas décadas depois.

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Fontes

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