Deus na escola?

Foi aprovado pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, Projeto-de-Lei que institui a adoção do Manual “Deus na Escola”. Para entrar em vigor, o projeto ainda precisa da sanção do governador do Estado, José Serra.

Se você NÃO está de acordo com esse Projeto-de-Lei e defende a separação entre Estado-Igreja:

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Sua manifestação será enviada diretamente ao e-mail do Governador José Serra e da Secretária de Educação do Estado de São Paulo, Dra. Maria Helena Guimarães de Castro.

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25 comentários sobre “Deus na escola?

  1. Sou totalmente a favor de que se ensine religião nas escolas.
    …desde, claro, que comecem a ensinar história, geografia, línguas, etc., nas igrejas.

  2. Por que não religião na escola ?

    1. Contra: se houver qualquer tipo de conteúdo doutrinário, seja pró cristão, ou mesmo pró Deus, ou qualquer violação do livre arbítrio dos alunos.

    2. Pró: se trazer conteúdo moral aos alunos e conhecimento das diversas religiões (incluindo o ateísmo,)pois muitos não sabem mesmo o que são (ou seja, caráter informativo), porém sem discussão de qual é a melhor.

    Se o Estado impõe aos alunos como pensar, numa tentativa de doutrinação religosa, falta com respeito com o livre arbítrio – o maior direito do homem – por isso o ensinamento religioso terá grande valor apenas se trouxer os príncipios morais universais aos alunos, como o “por que é bom ser bom”.

    Aliás, por que não diminuir um pouco a massante carga de matemática, português, etc ? Está claro que os alunos de fato não aproveitam.

    Por que não aumentar a carga das matérias “da alma” (por assim dizer), incluindo aí Psicologia e Filosofia na escola. Quem sabe até as outras matérias – mesmo com suas cargas diminuídas – não teriam um aumento de sua eficiência.

    … e quem sabe se feito corretamente, respeitando o livre-arbítrio do próximo, o Brasil não poderia ficar um pouco que seja melhor ?

  3. Sim, parece que é mesmo. Mas mais lamentável ainda é o Governador não colocar o manual a disposição da sociedade antes de colocá-lo nas escolas.

    Ainda que por Deus se possa entender os príncipios morais que regem a humanidade, talvez fosse melhor um manual do tipo “religiosidade na escola”…

    De qualquer forma, um manual com o nome “Deus na Escola” terá que tipo de conteúdo ? Será que virá escrito “Deus existe, pode acreditar” ? Eu espero que não, nem faria sentido… mas se for um manual neutro de religiosidade e moral, aí talvez tenha valor.

    Abraços,

  4. Algumas frases de interesse:

    “Nunca faça nada contra a consciência, mesmo que o Estado mande” – Albert Einstein

    “Em relação a tal harmonia existente no cosmo que eu, com minha limitada mente humana sou capaz de reconhecer, ainda existem pessoas que dizem que não existe um Deus. Mas o que me deixa mesmo chateado é que eles me usam como referência para dar suporte a tais visões” – Albert Einstein

    Ver: http://en.wikiquote.org/wiki/Albert_Einstein

    “A ciência aproxima o homem de Deus.” – Louis Pasteur

    “Quanto mais estudo a natureza, mais fico admirado pelo trabalho do criador.” – Louis Pasteur

    Ver: http://en.wikiquote.org/wiki/Louis_Pasteur

    Tem alguma coisa de Newton aqui também:
    http://en.wikiquote.org/wiki/Isaac_Newton

    Por outro lado, o fanatismo ateu (existe isso também) não suporta tais comentários, ver a Sociedade da Terra Redonda:
    http://www.str.com.br/Perigosos/veja.htm
    (parte que fala de Einstein)

  5. Sou Ateu, aluno de escola pública e nem por isso deixo de faltar com principios morais. Portanto creio não ser necessario ( e ser também, desculpe o termo, mas estúpido ) utilizar a religião como pretexto para educar moralmente o aluno, forçando o aluno a estudar coisas que ele não utilizará de maneira alguma em sua vida e obrigando-o a fazer este algo desnecessário. Psicologia, Filosofia ou algum modo de mostrar que seguir regras morais basicas não machuca seriam aulas melhor aproveitadas ( caso for essa a finalidade ). Mas se o objetivo do governo realmente é doutrinar…
    Tento ser a melhor pessoa o possível com os outros, e não preciso acreditar em céu ou inferno para que o faça, até porque tem muita gente que acredita e mesmo assim comete atos horríveis.

  6. Havia, na década de setenta até o final dos anos 80 uma disciplina chamada Moral e Cívica que se encarregava de ensinar ética e bons costumes – conceitos cuja propagação nem sempre é feita de modo isento. Por estar associada à imposição militar, ela foi banida. Creio que mais importante do que haver religião na escola é ter uma disciplina que se encarregue de ensinar tolerância, respeito e bons modos – ou seja, uma “Moral e Cívica” revitalizada e que tornasse os alunos reflexivos.
    Obviamente, há certos valores que podem parecer “caretas”, mas se ensinar que beber, se drogar e fazer sexo desenfreadamente é “parecer careta”, o preço a pagar parece bastante razoável.
    Antes que alguém venha dizer “eu sou ateu e não bebo, nem me drogo e nem faço sexo desenfreadamente”, eu friso que não me referi a essas ações exatamente como falta de religião – embora possam ser um sintoma. E aproveito para dar parabéns para quem se enquadrar na categoria aludida.
    Além disso, dentro da questão do respeito, isso deve servir dos deístas em relação aos ateus, e destes em relação aos deístas.Não são poucos os que acham que falar em Deus é prova de ignorância. Talvez até seja. Mas é uma ignorância muito menor do que a petulância de achar que o universo pode ser totalmente explicado por nossa ciência. Petulantes, de resto, são muito chatos, sejam deístas ou ateus.
    Em suma, não sou exatamente contra o ensino religioso, mas sim contra o ensino tendencioso. Se for uma proposta que incentive a tolerância, será muito bem-vinda. O desespero dos materialistas mais chatos já é um ótimo aval.

  7. Meus caros, o Estado é laico!!!!
    Porém se ainda persistirem na ingenua proposta , deixo uma sugestão:
    – Que no manual tenha fotos do todo poderoso!!!!

  8. O problema é que, se o aluno for reprovado, não repetirá de ano, mas será lançado diretamente nas labaredas do Inferno…

  9. O projeto do tal deus na escola foi apresentado por uma que se intitula professor de direito constitucional. Ela não explicou de que direito e de que constituição, mas, a julgar por seu projeto, ela é professora em escola do Afeganistão ou similar.

    Não há nada a comentar, não há nada em debate. Só há o artigo 19 da Constituição da Repúplica Federativa do Brasil a ser respeitado.

    A Constituição não é um projeto pendente de aprovação. Deputados que votaram a favor e todos os que opinam favoravelmente tem de ser levados aos Tribunais como réus. Os governantes de Sorocaba têm de ser cassados.

    Por oportuno, e este mercadologia aqui em baixo falando da “milagrosa”? Trata-se de um fantoche catado na lama do Rio Paraíba do Sul. Sua apresentação como está aí é crime contra a fé pública.

  10. Sou professor de Inglês de uma escola pública municipal. Recentemente,numa reunião, sugerí que acrescentassemos ao calendário de atividades do anoo letivo de 2009 uma noite em que pudéssemos ofertar um momento de reflexão sobre nossas vidas e fizéssemos um momento de ‘Ação de Graças’. Não me referí nem incitei religião alguma, pelo contrário, como trabalho numa comunidade em que há muita variedade de credos, opinei por fazer uma noite bastante interativa, onde os alunos pudessem se expressar como quizessem e professassem suas crenças. Acreditei que tal programação, além de valorizar as diversas opiniões dos alunos, pudesse ser uma oportunidade onde exerceríamos a cidadania – pois ser cidadão também é respeitar o direito de credo de cada um (vide Constituição Federal). Ledo engano… Fui criticado pela maioria dos professores que disseram que não deveríamos confundir escola com religião pois falar de Deus seria “complicado demais”.
    Gostaria que me ajudassem a resolver tal questão dentro de minha cabeça. Estou equivocado e meus colegas certos? Estou pensando positivamente e socialmente enquanto meus colegas mantém uma postura radical? É complicado demais” para uma escola oferecer uma noite no calendário onde os alunos pudessem cantar, falar, dançar, ou seja, expressar suas gratidões – seja a quem for – por suas vidas, sucessos, tristezas, decepções e alegrias? Gostaria que os leitores desse comentário eviassem-me um e-mail a fim de me ajudar. Sou bastante flexível e só gostaria de mais embasamento para poder discutir com meus colegas, algo como um texto, uma lei, um comentário, uma experiência (positiva ou negativa) a respeito do tema. Meu e-mail é [email protected]. Agradeço.

  11. Evandro Braggio, tu é professor de inglês, então ensina inglês e deixa de frescura….ou uma noite dessas leva eles no MacDonald e paga lanche para todo mundo que vai ser bem mais divertido.

  12. Acho que as coisas deveriam ficar cada qual em seu lugar. Na escola, devem ser ensinadas as matérias a que a escola se destina. Nas igrejas (de todas as religiões) deveria ser ensinado a que a igreja se destina (falar das coisas de Deus). Essa coisa de misturar as estações não tem nada a ver. O problema é que, no Brasil, o ensino está tão fraquinho, que começam a inventar moda para disperçar as críticas da sociedade com relação ao ensino no Brasil.

    Se minha opinião vale, professor Braggio, ensine um bom inglês aos seus alunos. Fazendo isso, você estará contribuindo para a formação cultural deles, você estará possibilitando a eles que exerçam a sua cidadania da melhor forma que existe. Embora sejam expressões livres, “cantar, falar e dançar” não os levará a ter capacidade para enfrentar as disputas por um emprego e uma vida melhor. Se você tem o inglês para dar-lhes, dê-lhes o inglês. O ensinamento que você irá dar, os levará bem mais longe do que se eles ficarem apenas no “cantar, falar e dançar”. Isso não traz conhecimento de sí mesmo a ninguém. Boa aula.

  13. Dileto Mário, se vc não tinha nada de interessante a acrescentar, poderia pelo menos calar a sua boica, ou melhor, cortar os seus dedos…
    Sim, sou professor de inglês e realmente estou FAZENDO O MEU TRABALHO, entretanto, não sei se vc sabe (claaro que não sabe!!!!!) mas existem outras atividades extra-curriculares que a escola oferece aos alunos, inclusive eventos nas datas comemorativas, etc. Mas, quer saber de uma coisa, explicar algo para uma pessa como vc é perca de tempo. Semn mais.

  14. Muitííííííííssssssimo simples, caríssimo professor.

    Em que se pese sua vontade de criar um momento lúdico com seus alunos mesmo com a carga horária ridícula e defasado conteúdo programático, sugiro dar outro nome aos bois:

    Momento do Conhecimento, ou

    Dia de Agir Proativamente (inclusive você aproveita para explicar o que é ser proativo)

    e outros nomes que não aludam a “Ação de Graças”.
    Sem falar que o “Thanksgiving Day” não é brasileiro, e trata-se dos pobres americanos largados e passando fome logo que chegaram naquele continente ao verem o navio Mayflower deram “graças a DEUS”…

    “Não basta a mulher de César SER honesta. Ela deve PARECER honesta”.

  15. Desde que se ensine tambem a adorar o poderoso Cuthulu nesse livro nas escolas, não vejo problema nenhum. e olha que teriamos até uma desculpa “laica”, que não é “ensino de religião” mas sim de literatura (embora, de vez em quando, tenha-se que sacrificar virgens em nome dos Deuses Antigos. nada diferente do resto das religiões.)

  16. Eu sou professor do Estado do Rio de Janeiro desde 1999. O governador Garotinho conseguiu pôr no currículo escolar do Estado a disciplina Ensino Religioso. Consta-me que há pouquíssimos professores habilitados nesta área do conhecimento e a disciplina acaba ficando, quase na totalidade, como tempo vago, atrapalhando ainda mais a já confusa situação de nossas escolas.

  17. O que mas existe nas escolas sao disciplinas com finalidade diferentes e com objetivos especificos para cada uma a disciplina de portugues ajuda voce ler,falar,escrever,matamatica somar,subtrair…ciencias estuda o nosso corpo…todas elas sao criaçao humanas que damos importancia e não resolve problemas que estao em todas partes causando destruiçao de filhos ,familias….como seria difernte se o estudo biblico , fala da vida de Deus fosse melhor esclarecido,existe problemas em nossa vida que so Deus pode resolver e quando temos ele basta .Cada um tem o direito de escolher o que e melhor quando recebemos uma educaçao religioso pode ser em casa,escola,igreja…a nossa vida tem um sentido melhor e Deus e a porta de bons pais , filhos,alunos…sem Deus eu não sou nada.

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