Sagan sobre a viagem no tempo
Carl Sagan, o astrônomo, autor premiado com um Pulitzer e popularizador legendário da ciência, deu esta entrevista durante o making of de "Time Travel". De acordo com seus títulos, ele discute aspectos enigmáticos da área — de como definir o tempo a como seria o interior de um buraco de minhoca — com talento e uma dose refrescante de humor. Sagan era professor de Astronomia e Ciências do Espaço da David Duncan e diretor do Laboratório para Estudos Planetários na Universidade de Cornell quando morreu em 1996.
NOVA: Comecemos com o X da questão. Para você o que é o tempo?
Sagan: Desde Santo Agostinho, as pessoas têm lutado com a questão, e há todos os tipos de coisas que o tempo não é. Não é o fluxo de algo, porque se fosse ele flui pelo quê? Nós usamos o tempo para medir o fluxo. Como nós poderíamos usar tempo para medir tempo? Nós estamos presos nele, cada um de nós viaja para o futuro, um ano, todos os anos. Nenhum de nós a qualquer precisão significante faz diferente. Se nós pudéssemos viajar perto da velocidade da luz, então nós poderíamos viajar mais adiante no futuro em uma determinada quantidade de tempo. É um desses conceitos que são profundamente resistentes a uma definição simples.
NOVA: Você acha que a viagem ao passado será algum dia possível?
Sagan: Tais perguntas são puramente uma questão de evidência, e se a evidência for inconsistente ou insuficiente, então nós suspendemos nosso julgamento até que haja melhor evidência. Agora mesmo nós estamos em um desses momentos clássicos, maravilhosamente evocativos na ciência quando nós não sabemos, quando há aqueles em ambos os lados do debate, e quando o que está em jogo é muito mistificador e profundo.
Se nós pudéssemos viajar ao passado, é tantalizante o que seria possível. Em primeiro lugar, a História se tornaria uma ciência experimental, o que certamente não é hoje. Os insights possíveis sobre nosso próprio passado, natureza e origens seriam fascinantes. Por outro lado, nós estaríamos enfrentando os profundos paradoxos de interferir com o esquema de causalidade que conduziu ao nosso próprio tempo e a nós mesmos. Eu não tenho idéia se é possível, mas certamente vale a pena explorar o assunto.
NOVA: Você gostaria que fosse possível?
Sagan: Eu tenho sentimentos ambíguos. O explorador e experimentalista em mim gostaria muito que fosse possível. Mas a idéia de que ir ao passado poderia me fazer desaparecer de forma que eu nunca tivesse vivido é um pouco inquietante.
NOVA: Sobre isso, você pode descrever o "paradoxo do avô"?
Sagan: O paradoxo de avô é uma inconsistência aparente muito simples, baseada na ficção científica e que está no coração da idéia de viagem no tempo ao passado. Muito simplesmente é que você viaja ao passado e assassina seu próprio avô antes dele conceber sua mãe ou seu pai, e onde isso o deixa então? Você some imediatamente de existência porque você nunca nasceu? Ou você está em um esquema de causalidade novo no qual, já que você está lá, e os eventos no futuro que conduzem à sua vida adulta são agora muito diferentes? O coração do paradoxo é a existência aparente de você, o assassino de seu próprio avô, quando o próprio ato de você assassinar seu próprio avô elimina a possibilidade de que você venha a existir.
Entre as soluções sugeridas está a que você não pode assassinar seu avô. Você atira nele, mas no momento crítico ele se agacha para amarrar o cadarço do sapato, ou a arma engasga, ou de alguma maneira a natureza conspira para prevenir o ato que interrompe o esquema de causalidade que conduz à sua própria existência.
NOVA: Você acha fácil acreditar que o mundo poderia funcionar desse modo — quer dizer, auto-consistente — ou você pensa que é mais provável que existam universos paralelos?
Sagan: Ainda é um ideal um pouco herético sugerir que toda interferência em um evento no passado leva a uma encruzilhada, um tronco na causalidade. Você tem dois universos igualmente válidos: um, o que todos nós conhecemos e amamos, e outro, que é criado pelo ato da viagem no tempo. Eu sei que a idéia do universo tendo que criar uma causalidade auto-consistente é atrativa a muitos físicos, mas eu não acho o argumento para isto muito convincente. Eu acho que inconsistências podem muito bem ser consistentes com o universo.
NOVA: Como um físico, o que você acha da conjectura de proteção cronológica de Stephen Hawking [a qual postula que as leis físicas não permitem máquinas do tempo]?
Sagan: Houve algumas experiências imaginárias nas quais, justo no momento em que a máquina do tempo é posta para funcionar, o universo conspira para destruí-la, o que levou Hawking e outros a concluir que a natureza conspirará de forma que a viagem no tempo nunca ocorra de fato. Mas ninguém na verdade sabe se este é o caso, e isso não pode ser sabido até que nós tenhamos uma teoria completa da gravidade quântica, que nós não parecemos estar prestes a inventar.
Um dos argumentos de Hawking na conjectura é que nós não somos varridos por milhares de viajantes no tempo do futuro, e portanto a viagem no tempo é impossível. Eu acho este argumento muito duvidoso, e me faz lembrar muito do argumento de que não pode haver inteligências em outro lugar no espaço, porque caso contrário a Terra seria varrida por aliens. Eu posso pensar em meia dúzia de modos pelos quais nós podemos não ser varridos por viajantes do tempo, e ainda assim a viagem no tempo ser possível.
NOVA: Tais como?
Sagan: Em primeiro lugar, pode ser que você possa construir uma máquina do tempo para ir ao futuro, mas não ao passado, e nós não sabemos disto porque nós ainda não inventamos tal máquina do tempo. Em segundo lugar, poderia ser que a viagem no tempo ao passado é possível, mas eles ainda não chegaram ao nosso tempo, eles estariam muito distantes no futuro e quanto mais você regride no tempo, mais dispendioso seria. Em terceiro lugar, talvez a viagem no tempo ao passado seja possível, mas só até o momento em que viagem no tempo é inventada. Nós ainda não a inventamos, assim eles não podem vir a nós. Eles podem ir tão ao passado quanto fosse, digamos ao ano 2300, mas não além disso.
Então há a possibilidade de que eles já estão aqui, mas nós não os vemos. Eles têm sistemas de invisibilidade perfeita ou algo assim. Se eles têm tal tecnologia altamente desenvolvida, então por que não? Então há a possibilidade de que eles estão aqui e nós os vemos, mas nós os chamamos de qualquer outra coisa — OVNIs ou fantasmas ou duendes ou fadas ou algo assim. Finalmente, há a possibilidade de que a viagem no tempo é perfeitamente possível, mas requer um grande avanço em nossa tecnologia, e a civilização humana se destruirá antes que viajantes do tempo a inventem.
Eu estou seguro de que há outras possibilidades também, mas se você apenas pensar nessa gama de possibilidades, eu não acho que o fato de que nós não estamos sendo obviamente visitados por viajantes do tempo mostre que a viagem no tempo é impossível.
NOVA: Como a velocidade da luz está conectada à viagem no tempo?
Sagan: Uma conseqüência profunda da teoria da relatividade especial de Einstein é que nenhum objeto material pode viajar tão rápido quanto a luz. É proibido. Há uma mandamento: Tu não viajarás à velocidade da luz, e não há nada que nós possamos fazer para viajar tão rápido.
A razão para que isto esteja conectado com a viagem no tempo é porque outra conseqüência da relatividade especial é que o temp
o, como medido por um viajante espacial em aceleração, diminui sua velocidade comparado ao tempo medido por um amigo deixado em casa na Terra. Isto às vezes é descrito como o "paradoxo dos gêmeos": dois gêmeos idênticos, um dos quais parte em uma viagem próxima da velocidade de luz, e outro fica em casa. Quando o gêmeo viajante espacial volta para casa, ele ou ela envelheceu só um pouco, enquanto o gêmeo que permaneceu em casa envelheceu ao passo normal. Assim nós temos dois gêmeos idênticos que podem estar separados décadas em idade. Ou talvez o gêmeo viajante retorna em um futuro distante, se vai próximo o bastante da velocidade da luz, e todo o mundo que ele conhece, todo o mundo de que ele ouviu já morreu, e é uma civilização muito diferente.
É uma idéia intrigante, e sublinha o fato de que a viagem no tempo para o indefinido futuro é consistente com as leis da natureza. É só a viagem ao passado que é fonte para debate e as sensações de formigamento nas quais os físicos e leitores de ficção-científica se encantam.
NOVA: Em seu livro ‘Contato‘, o personagem principal Eleanor Arroway viaja através de um buraco de minhoca. Você pode descrever um buraco de minhoca?
Sagan: Imaginemos que vivemos em um espaço bidimensional. Nós desejamos ir do ponto A ao ponto B. Mas A e B estão tão distantes que à velocidade luz levaria mais tempo que uma ou duas gerações para chegar lá como medido no mundo A. Ao invés disso, você tem um tipo de túnel que passa por uma terceira dimensão de outra forma inacessível e conecta A e B. Você pode ir muito mais rápido pelo túnel, e assim você vai de A para B sem cobrir o espaço interveniente, o que é um tanto tantalizante mas consistente com as leis da natureza. E [o físico teórico] Kip Thorne achou que se nós imaginarmos uma civilização técnica indefinidamente avançada, tal buraco de minhoca é consistente com as leis físicas.
É muito diferente de dizer que nós nós mesmos poderíamos construir tal buraco de minhoca. Uma das idéias básicas de como fazer isto é que há buracos de minhoca fantasticamente diminutos que estão se formando e decaindo a todo o tempo no nível quântico, e a idéia é pegar um desses e mantê-lo permanentemente aberto. Nossos aceleradores de partícula de alta-energia não têm bastante energia para sequer descobrir o fenômeno nessa escala, muito menos para fazer qualquer coisa como manter um buraco de minhoca aberto. Mas parecia possível em princípio, assim eu reconfigurei o livro de forma que Eleanor Arroway atravessasse com sucesso o centro da galáxia por um buraco de minhoca.
NOVA: Como você acha que seria viajar por um buraco de minhoca?
Sagan: Ninguém realmente sabe, mas o que Thorne me ensinou é que digamos, por exemplo, que você esteja passando por um buraco de minhoca do ponto A ao ponto B. Suponha que o ponto B esteja em órbita ao redor de alguma estrela brilhante. No momento em que você estiver no buraco de minhoca, perto de seu local de origem A, você veria aquela estrela. E seria muito luminosa; não seria um ponto minúsculo ao longe. Por outro lado, se você olhar lateralmente, você não veria fora do buraco de minhoca, você estaria dentro dessa quarta dimensão física. Como as paredes do buraco de minhoca seriam é profundamente misterioso. E a possibilidade também foi levantada de que se você olhasse para trás no buraco de minhoca você veria o exato lugar no mundo A que você tinha deixado. E isso seria verdade mesmo que você emergisse do buraco de minhoca perto da estrela B. Você veria no espaço um tipo de esfera negra, na qual haveria uma imagem do lugar do qual você tinha partido na Terra, apenas flutuando na escuridão de espaço. Bem Alice no País das Maravilhas.
NOVA: Suas pesquisas sobre a viagem espacial para Contato acenderam uma direção totalmente nova na pesquisa sobre a viagem no tempo. Como isso lhe faz sentir?
Sagan: Eu acho maravilhoso, eu quero dizer literalmente maravilhoso, cheio de maravilha, que esta pesquisa inocente no contexto de escrever um romance de ficção científica tenha acendido um campo inteiro da física e dúzias de documentos científicos por alguns dos melhores físicos do mundo. Eu estou tão contente de ter feito este papel catalítico não apenas na viagem espacial rápida mas na idéia de viagem no tempo.
NOVA: Como você se sente em ser o responsável por trazer a viagem no tempo talvez um passo mais perto?
Sagan: Eu não sei que eu trouxe a viagem no tempo um passo mais perto. Se alguém o fez é Kip Thorne. Mas talvez o esforço conjunto de todos envolvidos neste debate tenha pelo menos aumentado a respeitabilidade da consideração séria da possibilidade de viagem no tempo. Como uma criança que era fascinada pela possibilidade de viagem no tempo nos romances de ficção científica de H.G. Wells, Robert Heinlein, e outros, estar envolvido de qualquer forma na possível realização da viagem no tempo — bem, só traz alegria. Claro que nós realmente não estamos nessa fase; nós não sabemos se a viagem de tempo é sequer possível, e se for, nós certamente não desenvolvemos a máquina do tempo. Mas é um fato impressionante que nós chegamos agora a uma fase em nossa compreensão de natureza onde isto é até mesmo uma tênue possibilidade.
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Leitura on-line Recomendada:
- NOVA Time Travel – O website sobre o programa da PBS do qual esta entrevista foi traduzida. Há um glossário de termos usados e mesmo uma transcrição completa. A conferir. Em inglês.
- Time Travel: There’s no time like yesterday – do astrônomo Brian J. Mendéz, uma página repleta de informações sobre o tema escrita de forma excelente e fácil de ler. Em inglês.
- Carl Sagan & Time Machines – uma matéria do Toronto Star, para saber mais sobre como Sagan ao escrever "Contato" influenciou Kip Thorne a desenvolver a idéia dos buracos de minhoca. Em inglês.
- Everything you always wanted to know about Time Travel – Talvez o título da página seja um pouco exagerado, mas os artigos de John Gribbin reproduzidos são uma boa quantidade de informação. Principalmente o último no fim da página, que propõe que algo como o princípio da mínima ação solucionaria os paradoxos temporais e preservaria a causalidade. Uma idéia fascinante. Em inglês.
- Página oficial de Stephen Hawking – Tem diversos textos para download, incluindo sobre o tempo e a distorção do espaço-tempo. Imperdível. Em inglês.
Viagens no Espaço-Tempo e
Paradoxo dos Gêmeos:A RESPOSTA
O paradoxo dos gêmeos proposto por Paul Langevin é basicamente o seguinte: A teoria da relatividade restrita prevê que os objetos em movimento sofram o efeito de dilatação do tempo que pode ser maior ou menor de acordo com a velocidade. Para um astronauta que viajasse a uma velocidade de 98% da velocidade da luz, cada ano percorrido por ele corresponderia a cinco anos passados no tempo da Terra. Caso essa viagem durasse 20 anos, ele teria viajado 20 anos em direção ao futuro, envelhecendo apenas quatro anos. A dilatação do tempo, na teoria da relatividade restrita, é um efeito puramente cinemático. O atraso nos relógios dos observadores deve-se única e exclusivamente ao seu estado de movimento.
Todavia, nesse artigo a seguir, Paulo Crawford, Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa- Campo Grande, Ed. C8; 1749-016 Lisboa Portugal, que está no seguinte endereço:
http://cosmo.fis.fc.ul.pt/~crawford/artigos/Paradoxo_gemeos.pdf
o Tempo Relativo é demonstrado como sendo possível, alternativa essa defendida pela maioria dos físicos esparramados pelo mundo e contaminando outras ciências e ao senso comum.
A nossa resposta será tão hipotética quanto a proposta do paradoxo original:
O conceito de tempo que vale para a Física foi estabelecido a partir do movimento. Por exemplo, uma pessoa se encontra em um ponto A e irá se deslocar até um ponto B. A duração desse deslocamento é intuído como sendo o Tempo. Por esse princípio foram construídos os relógios. Por exemplo, ao movimento de rotação da Terra ou um dia completo foi designado uma divisão em 24 partes (horas), que por sua vez foram divididas em sessenta partes (minutos), novamente outras 60 partes (segundos) e em seguida novas divisões decimais. Dessa forma foram construídos os relógios (desde os relógios de Sol até os atômicos) sempre aferidos por movimentos espaciais (rotação/translação/outros). Uma vez inventado e aferido o Tempo passou a ser considerado enquanto grandeza absoluta (Física Clássica), e mais tarde relativa (Física Moderna). Mas tanto na primeira condição (absoluta) quanto na segunda (relativa) os relógios considerados são os mesmos inspirados na cinemática.
HÁ AQUI JÁ O PRIMEIRO ABSURDO. O MODELO DE RELÓGIO UTILIZADO PARA A FÃSICA MODERNA NA TEORIA DA RELATIVIDADE RESTRITA, EM PARTICULAR PARA QUANTIFICAR A DILATAÇÃO DO TEMPO, É UM RELÓGIO CRIADO A PARTIR DO MOVIMENTO SEGUNDO AS LEIS DA CINEMÁTICA DA FÃSICA CLÁSSICA, E PORTANTO UM RELÓGIO INADEQUADO PARA QUANTIFICAR ESSE TIPO DE MOVIMENTO.
Ainda assim, admitido o conceito de Tempo e Relógio vamos à HIPÓTESE-RESPOSTA:
Imagine uma situação de Universo completamente estático, sem nenhum movimento, e as demais condições mantidas. Por alguns instantes, como se através de uma combinação coletiva, todas as pessoas irão cessar os movimentos, mantendo-se nesse estado, à semelhança do Universo estático.
Em física, movimento é a variação de posição espacial de um objeto ou ponto material no decorrer do tempo
Se o conceito de Tempo é obtido em função do Movimento, e o Movimento (no caso um Movimento Uniforme) é realizado a certa Velocidade, temos a seguinte equação (da Física Clássica):
Velocidade Média(Vm)= delta S / delta T
Ou então
DeltaTempo T = Delta Espaço S / Velocidade Média Vm
No caso, sendo a Velocidade nula (em razão do Universo hipoteticamente estático)
teremos uma solução impossível.
Delta T = Delta S / zero
Viu como é simples. Nem precisa recorrer à Física Moderna.
Se na cinemática se utiliza um conceito de Tempo enquanto função do Movimento no Espaço, não seria possível identificar qualquer medida de Tempo no repouso.
Portanto o conceito de Tempo empregado na Física Clássica ou Moderna, inclusive a Quântica serve tão somente ao Movimento.
Pressupor que um gêmeo viaje em velocidades altas (próximas a c-velocidade da luz) e com isso envelheça menos é um assunto que diz respeito à Biologia e Psicologia do Desenvolvimento, ciências essas que não se enquadram na categoria da Cinemática puramente, e portanto a conclusão prevista no Postulado de Langevin não passa de uma piada de mau gosto da Física.
Um conceito de Tempo obtido a partir do Movimento aplica-se tão somente ao Movimento. Isso diz respeito tanto á Física Clássica quanto a Física Moderna, inclusive a Física Quântica.
Não pense que só pessoas comuns são enganadas pela Física. O próprio Einstein se deixou enganar.
Grande Abraço.
ROBERTO ESCRITOR
robertoescritor@gmail.com
ROBERTO ESCRITOR é autor do livro TEORIA DO TEMPO DA ETERNIDADE ““ O FIM DO MISTÉRIO NO TEMPO a ser lançado em breve.
Não é possivel viajar em um buraco de minhoca, pois para ir de um ponto a outro a maneira mais curta é uma reta.
a não ser que consigamos entortar o espaço, só que a energia gasta para entortar um pouco o espaço, é montruosa, talves a energia acumulada em várias galáxias fosse isso possivel.
o que torna inviável qualquer tentativa.
Gostaria de lembrar ao meu caro amigo Nelson que ainda existem tipos de materia e energia desconhecidos,e tambem ouve uma epoca que se acreditava que qualquer homem morreria ao ultrapassar a velocidade de 60Km/h.