O “Mistério” das Esferas de Klerksdorp
Pequenas pedras esféricas e discóides encontradas em minas da África do Sul , próximas da cidade de Klerksdorp, têm sido promovidas como grandes mistérios inexplicáveis pela ciência por grupos variados de defensores de teorias alternativas. Todo tipo de características e atributos quase mágicos foram atribuídos aos objetos, incluindo:
- Uma composição de materiais, incluindo uma “liga de níquel e aço não encontrada na natureza“, ou ainda não encontrada no planeta Terra;
- Resistência extraordinária, igual ou superior ao aço;
- Não obstante, quando “abertas”, revelam um frágil material interno “esponjoso” que se transforma em pó;
- Grande precisão em suas dimensões, com elementos perfeitamente esféricos, “perfeitamente equilibrados, excedendo os limites de precisão dos instrumentos de medida“ em uma análise do Instituto Espacial da Califórnia, que fabrica giroscópios para a NASA;
- Um número variado de ranhuras próximas do centro, ou “perfeitamente” centralizadas;
- A capacidade inexplicável de girar espontaneamente, o que pôde ser observado nos espécimes exibidos em mostradores selados do museu de Klerksdorp;
E, no que completaria o mistério, o principal detalhe:
- As esferas foram encontradas nas minas de Wonderstone, sendo datadas em aproximadamente 3 bilhões de anos de idade.
Incrivelmente, esta última característica é verdadeira. Contudo, é também uma das únicas características verdadeiras entre todas as histórias circuladas a respeito das esferas.
Comédia de Erros
As rochas não são originárias realmente de Klerksdorp, e sim da cidade vizinha de Ottosdal, onde ficam as minas Wonderstone. Seria um mero detalhe, mas que praticamente todas as fontes alternativas o ignorem ou mesmo misturem este simples fato básico já é um sinal de problemas. As minas em que foram encontradas também já foram incorretamente denominadas como de prata, quando em verdade são depósitos de pirofilita. Este é um detalhe importante, como veremos adiante.
As esferas foram atribuídas a Klerksdorp simplesmente devido ao museu da cidade vizinha que as exibe e chegou mesmo a promover algo de seu mistério. Os erros apenas começam aí.
Ao contrário do promovido, as esferas foram descritas e estudadas academicamente tanto antes quanto depois que passassem a fazer parte do arsenal de vendedores de mistérios. Destas investigações acadêmicas se destaca o trabalho do geólogo e arqueólogo Paul V. Heinrich, da Universidade de Louisiana.
Heinrich analisou a literatura acadêmica bem como a alternativa e testou as muitas características extraordinárias atribuídas às esferas sul-africanas. Em um artigo publicado pelo National Center for Science Education, o geólogo que também estudou cinco espécimes diretamente pôde concluir que praticamente todas as alegações alternativas são falsas. Um bom sinal de que Heinrich realmente sabia do que estava falando é que seu artigo é intitulado “As Misteriosas “˜Esferas”™ de Ottosdal, África do Sul“, atribuindo corretamente a origem dos objetos.
Nenhum dos espécimes examinados possuía dureza maior do que 5 na escala Mohs ““ sendo que o aço tipicamente alcança durezas de 7-8.
Cortando espécimes ao meio, não se descobriu um material que virava pó. Tampouco uma liga de níquel-aço sobrenatural. Análises por técnicas de difração por raio-X, bem como exames petrográficos conduzidos também no departamento de geociências da Universidade do Nebraska, revelaram que são compostos de dois minerais: hematita, uma forma comum e muito natural de óxido de ferro, e wollastonita, outro mineral metamórfico comum.
A alegação sobre a perfeição das esferas e de suas ranhuras é ainda outro sinal do quão falaciosas são as histórias contadas por vendedores de falsos mistérios. Uma simples vista às imagens que costumam acompanhar seus artigos basta para notar as muitas imperfeições em todos os espécimes apresentados. Heinrich nota como estes autores de fato se contradizem, ora alegando que os objetos são “perfeitamente esféricos“, ora que são apenas “esféricos“ ou por vezes concedendo que alguns são “esferóides“, “discóides“ ou “oblongos“.
Os espécimes analisados diretamente por Heinrich incluíam “três espécimes aproximadamente esféricos, mas que definitivamente não eram “˜perfeitamente redondos“™ como muitos autores alternativos alegam“, notou.
Mas e quanto às análises do Instituto Espacial da Califórnia sobre a perfeição dos”¦ esferóides? Esta é a origem do suposto envolvimento da NASA neste mistério. Os resultados chegaram mesmo a ser publicados pelo Museu de Klerksdorp.
Detalhe: as conclusões do “técnico da NASA” não foram descritas diretamente, e sim em uma carta enviada ao museu por um certo John Hund, que as teria ouvido. Heinrich consultou o Instituto Especial diretamente, e um funcionário lembrou ter examinado uma esfera de Ottosdal enviada por Hund.
“No entanto, [o funcionário] negou que qualquer de seus colegas tenha dito a Hund que o objeto possuía as propriedades extraordinárias descritas na carta e citadas pelo Museu de Klerksdorp. Ele sugeriu que teria havido “˜algum erro de transmissão”™ e que Hund havia entendido de forma completamente errada o que lhe havia sido explicado. Além disso, [o funcionário] notou que a afirmação de Hund de que o Instituto Espacial da Califórnia fabrica giroscópios para a NASA é completamente falsa”.
Nem NASA, nem Instituto Espacial da Califórnia. Uma simples olhada às imagens das esferas basta para perceber que estão muito longe de serem esferas perfeitas.
Finalmente, e quanto ao inexplicável poder de girarem sozinhas? Heinrich traçou a origem da história a Roelf Marx, curador do Museu de Klerksdorp. Mas aqui está outro “detalhe“:
“Marx declarou que um repórter havia citado erroneamente o que ele havia dito sobre a rotação dos objetos. De acordo com ele, é verdade que os objetos de Ottosdal haviam girado em seus mostradores no museu. Contudo, ele declarou enfaticamente que a história contada por Barritt (1979, 1982) de que os mostradores do Museu de Klerksdorp estão livres de vibrações externas é completamente falsa. De acordo com sua correspondência, Marx disse claramente ao repórter que as vibrações de explosões subterrâneas em minas de ouro locais faziam os mostradores vibrarem regularmente, fazendo com que os objetos de Ottosdal girassem. A julgar pelos relatos em primeira mão de Marx, é evidente que a alegação de que esses objetos giram por força própria é completamente falsa”.
Uma comédia de erros. Porém, se a história vendida por muitos é falsa, como explicar estes objetos?
Geologia
As esferas são parte de uma grande gama de fenômenos naturais que produzem uma enorme variedade de formas, dentre as quais as mais simétricas são geralmente selecionadas e exibidas como “inexplicáveis”.
No caso aqui, o fenômeno natural é a concreção, uma precipitação de minerais em torno de um núcleo em meio a rocha que pode selar os poros existentes ou mesmo substituir a rocha circundante. Um aspecto fascinante é que o núcleo que dá origem à concreção pode ser um pedaço de galho ou folha em meio à rocha sedimentar, e que devido ao seu carbono pode atrair minerais carregados negativamente. Um objeto orgânico irregular dando origem a uma rocha inorgânica esférica. A concreção literalmente cresce ao seu redor, sendo assim comum que adquira formas esféricas ou discóides.
Heinrich cortou os espécimes que analisou, e notou como:
“A secção de uma concreção de Ottosdal mostra uma estrutura interna radial típica destes objetos. Como outras concreções de Ottosdal, este espécime consiste de duas concreções crescendo em conjunto”.
A estrutura radial deixa claro como o objeto “cresceu” a partir de um núcleo, por vezes em mais de uma concreção simultânea. A imagem também permite ver como as ranhuras que surgem na face exterior das esferas não são gravadas apenas em sua superfície, sendo sim parte da estrutura interna da concreção, refletindo as camadas de sedimentos em que cresceram.
Concreções variam largamente em tamanho, de alguns milímetros a mais se seis metros!
Acima, uma enorme concreção parte das “Bolas de Koutu“, na Nova Zelândia. O fenômeno geológico em si é relativamente comum, ocorrendo por todo o planeta e sendo comumente associadas ao folclore local.
Nos Estados Unidos, concreções de óxido de ferro fazem parte das tradições Hopi, e são conhecidas como “pedras Moqui“, devido à tribo local. Abaixo, exemplos de pedras Moqui destacam sua similaridade com as esferas sul-africanas:
No vídeo abaixo, ainda que não se entenda chinês, é fácil compreender que há mistério sendo promovido pelo que tudo indica serem apenas mais exemplos de concreções:
Mesmo no Brasil, em anos mais recentes, um grupo que vende terrenos para contatos com discos voadores e se tornou mais conhecido por um suposto “extraterrestre adolescente“ que aconselhava a “buscar conhecimento“ também tem promovido concreções esféricas e discóides como “sondas [extraterrestres] cuja capacidade energética foi esgotada “¦ [e] se solidificam de acordo com as composições dos minerais que as abasteciam“.
São rochas comuns entendidas pela geologia há muito, com uma explicação que envolve a passagem de milhares, ou processos por até bilhões de anos envolvendo de cargas elétricas e mesmo núcleos orgânicos dando origem a rochas inorgânicas de formas quase perfeitas. Evidências do fenômeno de concreção de hematita são mesmo uma das explicações propostas para as pequenas esferas marcianas.
Embora como estas esferas podem ter se formado na geologia do planeta vermelho ainda permaneça em discussão.
Infelizmente, a educação científica não chega a todos, e os mitos do passado se misturam com o do presente, a ponto de algumas histórias a respeito de concreções esféricas lembrarem mesmo lendas modernas como as esferas do seriado de desenho animado “Dragon Ball Z“.
A natureza sim é capaz de criar estas formas, e entender como o faz e os mistérios verdadeiros que se estendem pelo sistema solar é participar do enorme conhecimento acumulado pela civilização em que vivemos agora mesmo.
– – –
Heinrich, PV, “The Mysterious “Spheres” of Ottosdal, South Africa“, Reports of the National Center for Science Education, Vol, 28, 1, pp. 28-33, 2008
Ótimo texto e execelente explicação científica. Pena que não possa ter uma nas mãos para comprovar por mim mesmo, mas acredito que seja essa seja a verdade sobre essas esferas.
Foi interessante a explicação. Parece muito “científica”, contudo. Para mim, que sou psicólogo (social) e não geólogo, porém, me parece que a pessoa está com pressa e que ela própria não teve acesso, nem às esferas, e nem aos documentos, senão por pesquisa. Pois bem, gostaria de saber se há ocorrência dessas esferas em outros lugares e onde. Eu as encontrei aqui no nordeste. Estão a céu aberto e são milhares. NÃO É UMA MINA. Mas uma região de arenito com muitas chapadas. As pedras são esféricas e de um material parecido aos descritos (rochas vulcânicas pretas e polidas). Detalhe, o centro das esferas (as que recolhi são semelhantes às da África, pelo que entendi, mas o material é semelhante ao da Costa Rica) é oco regularmente. Bom, consegui recolher alguns relatos e os moradores da região sempre relatam o aparecimento de luzes nestes locais. Luzes flutuantes que se deslocavam e, ás vezes, se dividiam, e que desapareceram por volta de 30 a 50 anos atrás. Não sei se os fatos estão relacionados. Contudo, achei curioso e estou pesquisando mais um pouco. Acho que soluções rápidas, mesmo sobre especulações, correm o risco de ignorar icebergs por baixo das “lendas” e “falácias”.
Heh, finalmente resolveste fazer um post sobre as esferas. Lemro de alguém que sempre citava essas esferas como um grande mistério, te desafiando a “desvenda-lo”, quando bastava o google para apontar praticamente as mesmas coisas que aqui estão escritas.
Kentaro, a passagem sobre o funcionário da NASA (“No entanto, [o funcionário] negou…”) não deixa claro quem disse isso e não vejo nenhum nome/referência de contato e posição próxima à frase que possa ser relacionada a ela (e pelo contexto, não parece ser o John Hund). Na verdade até a origem da tal carta de John Hund ficou confusa e eu vi no artigo original que ela foi posta online brevemente no sítio web do museu de Klerksdorp. No artigo original também se diz que quem fez esse desmentido foi um tal de Arnold que trabalha no California Space Institute, mas a referência é tão vaga que isso vira quase uma fonte anônima, então não podemos saber também se esse desmentido é confiável por si mesmo.
Se temos que ser rigorosos e céticos quanto às fontes, é bom o sermos em todos os lados da questão. :)
Este texto é basicamente um resumo do trabalho de Heinrich, que foi quem trocou correspondência com o funcionário, Arnold. Acredito que ele não tenha listado o nome completo do funcionário para preservá-lo.
Por certo, diversos detalhes, incluindo a correspondência que recebeu do curador do museu, dependem da credibilidade de Heinrich como fonte.
Excelente artículo mi querido amigo.
Não vamos nos apresar, senão passamos por crentes:
1º – O NSCE ou National Center for Science Education,
não é uma universidade desiteressada, mas uma entidade civil cética, com
ligações políticas com o conhecido militante Michael Shermer, que defende o
darwinismo promovendo qualquer afirmação tendenciosa para isso (os velhos
debunkers, cuidado!).
2º Paul V Heinrich não é um cientista
desinteressado, mas é famoso por atacar com reducionismos as alegações de
evidencias “ooparts” (out of place artifacts), principalmente as de
Grahan Hancok. Heinrich também não é especialista na área, é um geomorfólogo com
publicações em mapeamento.
3ºA publicação original de Heinrich não passou por
peer-review e não foi publicada em nenhuma revista de prestígio, é um texto
“um paper” de internet do próprio NSCE. (que o teria encomendado? não
seria a primeira vez.)
4º Paul V Heinrich afirma que fez análises
com espécimes das esferas de Ottosdall, mas se vocês notarem bem as fotos de
seu artigo original, estas não se parecem nada com as “esferas de
klerksdorp” (comparem as fotos), a superfície externa não se parece com
precipitações de ferro (lisa e quase polida) mas com concreções de carbonato
(estas bem comuns)
5º Na primeira foto (esfera
cortada) vemos claramente uma concreção de carbonato e não de hematita ou de
precipitados ferrosos. As concreções férreas também não apresentam estruturas
radiais como na foto, mas totalmente concentricas (no mínimo suapeito). Também
não vemos os sulcos externos nas fotos dos espécimes que Heinrich supostamente
analisou. Acho isto muito estranho, fotos sem cor, desfocadas e os espécimes se
mostrando bem diferentes dos alegados “artefatos” em questão. Notem
que na sua bibliografia ele utiliza apenas como aporte, estudos em concreções
carbonáticas! (será que as fotos foram copiadas de algum destes estudos? – vou
verificar ainda)
5º A alegação principal
sobre a “manufatura” da esferas de kerksdorp é com relação a não
naturalidade dos sulcos externos (variando de um a três), e não só isso, mas
sua associação com orifícios de “encaixe?” no centro destes. Heirich
não explica a formação dos sulcos externos e muito menos dos orifícios,
portanto não explica nada, gasta seu artigo criticando alegações malucas (como
das esferas girando sozinhas) que a muito sabemos que são invenções de
internet. Se é que analisou mesmo alguma esfera de Otosdall (onde esta a fonte
sobre a pesquisa?).
6º A bibliografia do artigo
de Heinrich é suspeita, pois ele não apresenta as referencias sobre as análises
que diz ter feito, como sobre a composição e dureza, nem sobre os outros
autores que consultou, onde estão as referencias?
7º As fotos
escolhidas pelo ceticismo aberto tambem não ajudam a esclarecer a naturalidade
das “esferas” quanto aos sulcos e aos orifícios. notem que nenhuma
delas mostra uma concreção férrea com “sulcos e encaixes” (ver a
primeira foto de uma esfera de klerksdorp). Digitem “concretion” ou
“concreção” nas imagens do google e tentem achar alguma concreção
férrea que tenha os sulcos alinhados e paralelos que possuam o orifício no
centro como nas de klersdorp. Ai vejam como são as concreções conhecidas de
hematita ou limonite. Notem que o esquema mostrado no post do Mori para
explicar a formação dos sulcos, é sobre um substrato arenoso, onde há
diferentes materiais (de diferentes durezas) na superfície externa, assim é
fácil, e nas de hematita?.
Ainda
assim, achei ótimo que algumas das questões e alegações “absurdas”sobre as
esferas de klerksdorp tenham sido esclarecidas. Porém, temo que o artigo tenha
respondido somente as afirmações lunáticas, mas não respondeu ou explicou os
principais pontos da controvérsia. Como céticos, temos que ter calma quanto a
aceitar um conteúdo (qualquer que seja ele) para não cometermos os mesmos erros
que os crentes: Excesso de confiança em textos de internet e alegações de
supostas pessoas que estudaram este ou aquele fenômeno. Assim, fiquei um pouco
preocupado com as fontes usadas, pois elas não são desinteressadas e além do
mais parecem não ter estudado o mesmo material? Não tem referencia? Não foram
devidamente publicadas por uma universidade?
Por favor,
se alguem passar pela África do sul, não se esqueça de conferir in loco as
esferas de kerksdorp, e traga mais do que umas alegações tendenciosas.
Meu amigo… você fatalizou!!
E lembrou bem… se fosse foto de OVNI já perguntariam: Pq toda foto de Disco Voador é desfocada?
Mas a foto do Geólogo e Arqueólogo… ah… essa passa!!
Frase do Século: “O Mapa de Pires Reis não era tão acurado assim…”
Macc,
A evolução é um fato científico, e defendê-la dificilmente pode ser visto como “tendenciosidade”. Há alguns textos a respeito aqui no CA.
Como se pode ler no artigo original, e como é citado no sumário aqui, Heinrich não foi o único a efetuar exames que constataram que os espécimes coletados eram sim compostos primariamente de hematita em alguns casos, e wollastonita em outros.
Quanto à alegação de que os espécimes analisados por Heinrich não se parecem com a das fotos promovidas por vendedores de mistérios, note que a figura D do artigo mostra um espécime com uma ranhura horizontal próxima do equador que é praticamente idêntica a uma das esferas no canto inferior direito da primeira imagem neste texto.
Não é descabido presumir que bastaria procurar o suficiente entre as concreções de Wonderstone para encontrar espécimes mais idênticos. Embora isso fosse mais satisfatório aos que ainda sustentam dúvidas, uma simples olhada na grande variedade de concreções basta, ao menos a mim, para entender que a pequena diferença não é relevante.
Especialmente quando mesmo um possível polimento das esferas vendidas pelos mesmos vendedores de mistérios que inventaram tantas histórias não possa ser descartado. E isso, repetindo, pode nem mesmo ser necessário.
Desconheço que todas as “esferas de Klerksdorp” possuam “orifícios de encaixe”. A mim parece que algumas possuem imperfeições interpretadas dessa forma.
Esta página possui mais imagens e comparações, incluindo concreções de hematita com sulcos horizontais:
http://www.ooparts.us/klerksdorp-spheres.htm
ah toma no cu
Todo ciêntista que tenta provar algo que a maioria não aceita é ridicularizado. . .
Ah se nossos ciêntistas atuais fossem mais mente aberta. . .
Mori, por gentilesa, volta ao formato original, ainda nao me adaptei a esse formato de posts.
Tenho a impressao que muitos concordam comigo, esse formato novo é bem pior que o anterior
Concordo, formato de blog é terrível, mesmo que “html 1.0” seja considerado “antiguado”. Era bem melhor, tanto para ler quanto para pesquisar.
Era o formato original dos comentarios, muito mais bonito com cores
mais fortes. Lembro que era meio amarelado, nao tinha esse negocio de
ultima postagem, nao tinha criteriio cronologicoou qualquer outro para ver os comentarios, vc precisava colocar na ultima pagina para ver o post
O CA passou por tantas mudanças que não sei bem qual seria o formato original a que você se refere…
Antes desta última grande revisão, o CA era composto por páginas estáticas com artigos, e a seção de notícias em formato blog. A revisão unificou tudo em um formato blog/portal.
Desfazer isso não é viável, mas podemos aproximar algo da navegação anterior.
Por outro lado, se você só está se referindo ao formato original dos comentários, então é bem mais simples! E provavelmente retornemos ao formato anterior sim, deixando de lado o Disqus.
Não hesitem em manifestar suas críticas e sugestões para melhorar o espaço.
“Ele sugeriu que teria havido “˜algum erro de transmissão”™ e que Hund
havia entendido de forma completamente errada o que lhe havia sido
explicado.”
^
Ah Tah!!
Frase do Século: “O Mapa de Pires Reis não era tão acurado assim…”
“Destas investigações acadêmicas se destaca o trabalho do geólogo e arqueólogo Paul V. Heinrich, da Universidade de Louisiana.”
e
“Detalhe: as conclusões do “técnico da NASA” não foram descritas diretamente, e sim em uma carta enviada ao museu por um certo John Hund, que as teria ouvido.”
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“Geólogo e Arqueólogo Paul V. Henrich” VS “Por um Certo John Hund”
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Kentaro… suas artimanhas não colam mais…
PS: Pelo menos uma coisa boa é que os artigos afetados cheios de filosofia pseudocéticas acabaram!! o/
Frase do Século: “O Mapa de Pires Reis não era tão acurado assim…”
O ser humano é patético, a questão não são pedrinhas esféricas ou chuva de animais, é essa teimosia de ficar buscando coisas magicas e fantásticas, desejo de acreditar no inacreditável é patético.
Lembrem-se que até a maré ou o sol, melhor dizendo, literalmente TODAS as coisas existentes ou não-existentes presenciadas pelo bicho-homem, já tiveram uma explicação “magica”, “sobrenatural”, “fantástica”. Qualquer coisa, do solo ao mar, animais desconhecidos, pedras, o magma, o vento, literalmente qualquer coisa, o macaco cabeçudo conhecido como homo sapiens já inventou ou ainda inventa algo magico, uma lenda, uma explicação que envolva espíritos, ET, “a alma dos anciões”, coisas sobrenaturais ou mais atualmente “o Governo malvado”, os MIB, os judeus, os comunistas, os agentes-secretos, os EUA, illuminati, ect. Criatividade deveria ter limites, mas não tem, ao invés de buscar a verdade, inventa ideias loucas em que o único limite e a unica “fonte de dados” é a própria inventividade e a vontade de acreditar.
Aaaah o fodelão aqui é entendido do racionalismo. Patético é o racionalismo humanista burgues!!
E as ideias da ciencia não são mágicas também? E a ciencia não é mais uma religião do pensamento ocidental?Â
Lembre-se de quantas idéias da ciencia eram tidas como “verdade final” e mudaram nos últimos séculos, amigo. Pensamos que entendemos um fenômeno e depois descobrimos que não era nada daquilo!
 É, o problema maior é que o ser humano vive achando que sabe a “verdade” do mundo e sempre leva uma rasteira. Pelo menos com a imaginação sempre podemos contar.
Einstein estava certo quando afirmou que a criatividade e a imaginaçao são mais importantes que a ciencia.Â
mas segundo você, eisntein deve ter sido o ser mais patético que já apareceu…Â
Macc, leia o texto. Há o nome do colega e o laboratório que também examinou os espécimes de Ottosdal. E são de Ottosdal mesmo, porque as minas Wonderstone ficam nessa cidade, e não em Klerksdorp.
Quatro aspectos:
1. Os que costumam criticar a seleção natural obviamente não entendem como ela opera;
2. Se entendessem jamais a expressariam como fruto do “acaso”. O acaso é equivalente a deus. Em todas as afirmações, troquem acaso por deus e verão que a identidade é imediata;
3. Que os críticos da seleção natural apliquem o mesmo rigor analítico nas alegações criacionistas.
4. E, finalmente, não confundam hipótese com teoria. Teoria é a hipótese que já foi confirmada pela experiência, pelas evidências e pelos fatos
Marroni, eu concordo que uma Teoria, como a da Evolução, da Relatividade, são baseadas em fatos, porém não chega a ser em absoluto uma verdade.
A Ciência tem o cuidado de não sair por aí dizendo : VERDADE da Evolução, a Ciência diz : TEORIA da Evolução. E para Ciência existe uma grande diferença entre VERDADE e Teoria.
A Ciência segue as teorias mais plausíveis, aguardam novos dados que confirmem ou falseiem a teoria dominante, enquanto isso não ocorre, a teoria dominante ficará valendo, justamente por ser a mais plausível.
Muitas teorias do passado, feitas por cientistas celébres, cairam, mas enquanto perduraram eram tida como a teoria da bola da vez.
Não existe isso de “verdade da evolução”, assim como não existe “verdade da gravidade” ou “verdade da luz”, existe “teoria da gravitação universal” e “teoria eletromagnética de Maxwell”, ainda assim ninguem com mais de dois neurônios vai discutir que a gravidade e a luz “não é uma verdade” porque é uma teoria, a explicação do que é, de como funciona e como ocorre é que foi mudado ao longo do tempo, mas a gravidade é um fato, existe e não importa se é por curvatura espaço-tempo ou ondas gravitacionais, a gravidade existe. Ponto. Entender e explicar o que é e como ela funciona é que é o papel das teorias.
Assim como a evolução, mutação genica e hereditariedade existem, são reais, entender e explicar o que são e como elas funcionam é o papel das teorias biológicas. E as teorias mudaram desde Darwin e vão mudar ao longo do tempo, é natural, mas a evolução em si é um fato tão solido quando a luz ou a gravidade.
Tu não é cientista né amigo? Deu pra ver logo.
Tua noção de ciencia tá ultrapassada a séculos e vem falar que eu é que fico repassando idéias da mídia popular.
 Não sou eu que digo que ciencia é uma religião não, são os proprios epistemólogos modernos. (sabe o que é epistemologia pelo menos?)
Veja Foulcalt, Lakatos, Lucáz, Feyerabend…
“Einstein pra mim é um Deus” quanta besteira, tu não é zezinho não, tu é um Mané mesmo, não entende o que é ciencia, não dá valor a imaginação e ainda por cima escolhe um nickname “Ddragoonss”,
Sem ressentimentos, vai estudar! Â
Concordo com Ddragoonss, a evolução é um fato. O problema é alguns querem estender a teoria da evolução das espécie para o início das espécies.Charles Darwin e Jean-Baptiste Lamarck estão certos, tanto na seleção natural (Darwin), como na lei de uso e desuso (Lamarck). Mas explicar a formação de sistemas complexo partindo “sopa”, onde elementos inanimados criaram vida, capacidade de reprodução e evolução, fica mesmo na base da “cença”. Não há comprovação científica para isso.
Para um geólogo, essas “esferinhas” são tão parecidas com concreções que um estudo seria necessário não para provar que de fato são concreções, mas sim que NÃO são concreções!!
Infelizmente o conhecimento geológico é muito pouco difundido.
Pois é… criticaram o fato do artigo ter sido publicado em um periódico de divulgação, mas um periódico de maior fator de impacto na área de geologia dificilmente daria espaço a desmentir alegações que nunca foram publicadas academicamente para início de conversa!
boa mori.
até que enfim o formato bom dos comentários voltou!!!
Macc, FILOSOFIA da ciência, filosofia, metafisica, pura masturbação mental, baboseira, lixo(nem todos), vai ler um livro técnico de biologia celular, AFH, cálculo, física, introdução a bioquímica que você ganha mais. Mas é claro, você PRECISA se apoiar em masturbação mental, solipsismo e pseudo-racionalismo pra tentar manter o status quo da sua sede infantil de acreditar em fadinhas, duendes, imortalidade, mas ao mesmo tempo se achar uma pessoa “racional” e pensante. Dissonância cognitiva é osso, heim?
Mas se é pra usar a falacia “vai lerum”, vai ler Karl Popper, não imbecilidades kantianas, “espirituais” e metafisicas que só servem pra afagar ego de crentelhas, papel branco aceita tudo, não é porque um aloprado tachado de “filosofo da ciência” escreveu um livro que valha algo o que está escrito nele, não é porque “O segredo” é um livro, que valha o preço do papelão da capa.
Se é pra soltar verborreia de autores, David Hume, John Locke, William de Ockham(da navalha), Francis Bacon, Hobbes.
Para o Magno:
http://www.ceticismoaberto.com/ciencia/2114/evoluo-como-fato-e-teoria
Somado a “criacionismo das lacunas”, se esse termo ainda não existir, pesquisa “Deus das lacunas” mesmo(via google, qualquer resultado vai ser bom, mas o do fórum ockham pergunta quase a mesma coisa que você).
Para o Dragoons de 20 de agosto 2011 às 16h45Ei
Como tu fala besteira, se tuquer falsr de ciencia tens que ter argumento meu caro. NINGUÉM e repito NINGUEM numa universidade concordaria com os absurdos que você vomitou, se não sabe nada de ciencia vai postar em outro lugar. Como bem disse o Macc, tá na cara que tu não é um cientista.
Para tu ter uma idéia de como tu é desinformado,você recomenda a leitura de Karl Popper, mas este concluiu em 1976 que “o darwinismo não é uma teoria científica testável, mas um programa de pesquisa metafísica” [Unended quest: an intellectual autobiography, La Salle, IL, Open Court, p. 168].
Frase correta Macc: “vai estudar!”
Resposta ao Marroni de 17 de agosto 2011 às 15h20
marroni:
1- Não confundo nada com relação a seleção natural amigo, sou biólogo, a diferença é que sou bem informado. (porque todo mundo que critica a evolução é taxado de criacionista), parece que é a unica teoria científica que não pode ser criticada, que coisa chata. O que critico é a evolução DARWINIANA, mudança gradual e exaptação e seleção nos moldes neodarwinistas. Existem outras propostas evolucionárias que não dependem do sobrenatural. Se você navegar pelo site que indiquei (pos-darwinista.blogspot.com/., que é um site em portugues e assecível) vai perceber que não sou o unico que afirma isso, existem toneladas de evidencias de que o darwinismo precisa ser modificado ou substituido (Não por jesus é claro!).
2- Eu não falei nada sobre o “acaso” mas é bom esclarecer: É óbvio que a evolução nao depende do acaso, mas os processos explicativos (a explicação) sobre a “emergencia” (surgimento) de novas exaptações assim como o alinhamento entre nessessidade adaptativa e cooptação (co-option) dependem de argumentos ainda tendenciosos que não esclarecem como eventos de baixa probabilidade podem ter ocorrido tao abundantemente na história da vida. Assim, veja bem, o “acaso” não é uma condição FUNDAMENTAL da explicação do processo darwinista, mas NECESSÁRIO quando investigamos a história da vida. Essa é uma das inúmeras condições que torna a teoria da evolução moderna insuficiente como explicação final para muitos biólogos evolutivos.
3- Eu não sou criacionista, mas lembre-se, o criacionismo não está associado irrefletivelmente ao “criacionismo religioso” e nem ao “criacionismo cristão” ou de qualquer outra religião. A ideia de que a vida tenha sido engendrada ou modificada em algum ponto histórico por um agente inteligente que não identificamos ainda, não denota por si mesma que este criador tenha que ser sobrenatural. Um exemplo é F. Crick o co-descovridor da estrutura molecular do DNA (ganhador do Nobel de medicina pela descoberta) que afirma e publica um argumento (como muitos outros) de que tal molécula não pode ter se originado naturalmente; além disso ele sugere como hipótese que o criador pode ser alguma entidade “extraterrestre” por exemplo – tem um artigo dele sobre isso na net, procure por DIRECT PANSPERMIA (de CRICK e ORGEL) que você acha o trabalho com o mesmo nome.
4- Quando eu disse que a evolução darwiniana é uma teoria, eu ainda comentei que ela é mau corroborada “confirmada”, e é mesmo. Todas as evidencias que os defensores do darwinismo apontam podem ser interpretadas para “confirmar” também outras teorias diferentes. Tente achar uma evidencia que só corrobore a evolução da espécies atraves do darwinismo e que não necessite da lógica darwinista à priore como um argumento ciercular. Uma hipótese não necessariamente precisa de corroboração, mas para ser científicamente válida ela precisa. Portanto, uma teoria não é um fato como disse o Mori, se tivéssemos que explicar o que é uma teoria em linguagem popular, ela é uma: “idéia que foi apoiada por alguns fatos, mas que ainda não é totalmente confirmada” e foi isso que eu estava comentando.
E lembre-se, uma teoria pode ser substituída a qualquer momento se surgirem evidencias concretas que vão contra ela (é a falseabilidade), aconteceu inúmeras vezes na historia das ciencias (isso é a história das ciencias!) Pergunto: Será que isso já não aconteceu com o darwinismo, e ela só esta ai porque não temos com que substituir?
Resposta ao Anônimo em 16 de agosto 2011 às 03h53
Mori,
A evolução das espécies não é um fato científico, é uma teoria, e que por sinal muito pouco ou mau corroborada. Embora os darwinistas façam esforços memoráveis para esconder este sim: um fato! Uma grande quantidade de cientistas de renome já apóia essa minha explanação e há décadas – para aqueles que não acreditam naveguem pelas próprias palavras destes no site: pos-darwinista.blogspot.com/.
portanto, SIM! “pode” existir tendenciosidade e uma intenção política quando vemos uma publicação do National Center for Science Education e seus associados, negar isso é absurdo e não é sincero de sua parte, esta mesma associação foi fundada para combater alegações que desmontam a evolução, esta explícito. Acho que ser cético é principalmente desconfiar de pessoas que tenham motivos outros que não a ciência.
Você afirma que Heinrich fez análises e exames nos espécimes, bem eu estou exercitando meu ceticismo e perguntei no meu post “onde está a bibliografia?” destes testes, onde estão os “outros” cientistas? Onde estão os resultados para que possamos analisar suas conclusões? Lembre-se que no final de seu artigo para o NCSE Heinrich não fornece tais informações. Acho que não é pedir demais, a não ser que exista algo de errado com suas conclusões. Em verdade estou começando a achar que as esferas mostradas por Heinrich não são as mesmas de Ottosdal (as controversas).
Sobre a figura D do artigo, mal da pra visualizar um sulco, que é bem superficial e não há orifício no centro (que chamei de “encaixe” só para ilustrar), assim, não é a mesma característica, por exemplo da primeira foto que você mesmo usou. Tem que admitir que é muito diferente.
Todas as concreções que eu vi, pelo menos na net, são muito menos “precisas” em suas características ditas artificiais pelos defensores das esferas de klesksdorp. As concreções que todos os desmistificadores apresentam parecem naturais e não possuem as mesmas características, este afinal, foi o motivo de acharem em primeiro lugar que estas eram artificiais, assim, não me convenci não.
O “polimento”, é claro não é uma característica originada pela abrasão ou pelo intemperismo pré-deposicional (supondo que tenham se precipitado do solo e depois expostas ao intemperismo hídrico e depois re-depositadas. Só citei isso para demonstrar que as concreções mostradas por Heinrich em seu artigo são completamente diferentes das fotos que temos sobre as esferas de kesksdorp, as de Heinrich tem características de concreções calcárias e não de precipitados Férreos (que exibem tal polimento pois sua dureza é maior e sua precipitação ocorre de maneira diferente).
Voltando na questão dos “encaixes”, refiro-me aos orifícios localizados logo acima dos sulcos, que estão presentes em algumas esferas. Desculpe discordar de você, mas explicar como “imperfeição” não é uma explicação que me convence. Até porque não vejo nenhuma dessas “imperfeições circulares” em nenhuma foto de concreção que tive acesso neste site ou em qualquer outro.
Na página que você indicou, http://www.ooparts.us/klerksdorp-spheres.htm , vemos claramente a diferença entre as esferas de kesksdorp e as de Heinrich afirma que são também de Ottosdal, a diferença é ENORME! As concreções que apresentam sulcos são sempre de carbonato como você pode mesmo consultar na página e na net.
Portanto, não acho que devemos simplesmente acreditar por acreditar “em ninguém”. Se Heinrich tivesse feito um artigo por uma universidade sem ligações políticas, se tivesse apresentado uma pesquisa sem tantas “falhas” (fotos desfocadas, concreções diferentes) e tivesse posto e indicado a bibliografia de suas análises para consulta eu não desconfiaria, mas não foi este o caso. Tudo que Heinrich afirma afinal, acaba dependendo exclusivamente de sua palavra, hum…
resposta ao Zé em 19 de agosto 2011 às 20h08
´
Pois é, só que parecido não quer dizer que é, e se queremos trabalhar com ciencia não da pra concluir nada nestas bases do achismo. Por isso não podemos concluir que as esferas foram identificadas como naturais até que um estudo cnvincente seja feito, concorda? o estudo que foi postado aqui esta suspeito mesmo. As esferas não parecem as de Kesksdorp e as de kleksdorp sao bem diferentes das concressões naturais apresentadas aqui.
Resposta ao Anônimo em 19 de agosto 2011 às 20h55
Mori, concordo com você, nenhum estudo científico “válido” foi feito nas esferas até hoje, que eu saiba. Por isso, e por isso mesmo, que não podemos concluir nem para um lado nem para outro. Não seria esta a atitude cética? Aqueles que afirmam que as esferas são artefatos estão se precipitando tanto quanto aqueles que falam que tudo foi explicado tomando por base a palavra e o artigo suspeito de Heinrich. Crendice é crendice.
Até mesmo o M. Cremo no Forbidden Archaeology (que iniciou tal controvérsia)é sensato e afirma que as esferas ainda não podem ser tomadas por artificiais. ele as coloca numa seção de seu livro que ele mesmo classifica como “de evidencias com nenhuma confirmação científica” e no texto original, afirma categoricamente que só colocou as esferas de kleksdorp em seu livro pois estas mereciam um estudo científico mais detalhado e assim. Parece que Cremo afinal tem uma postura cética interessante.
O estudo de Heinrich (se for verdadeiro, pois não parece)é insuficiente para explicar as características das esferas de keksdorp como argumentei no meu post de 15 de agosto 2011 às 15h49.
Dragoons,
os autores que você citou: David Hume, John Locke, William de Ockham(da navalha), Francis Bacon, Hobbes, Não sao mais referencia para a teoria da ciencia hoje, já os que eu citei: Foulcalt, Lakatos, Lucáz, Feyerabend são!
Pena pra você não é?
Sabe o que isso quer dizer? Que eu estiu falando de ciencia e você não, quer dizer também que você não entende sequer o que é ciencia e que provavelmente nunca leu nenhum desse autores, o que explica a quantidade de besteira que vomitou aqui.
Ninguém numa universidade séria concordaria com nada do que afirmou.
Nem Popper parece que você leu (todo mundo cita ele pois o nome é conhecido): Popper era um forte combatente do darwinismo e concluiu em 1976 (e isso é amplamente sabido, para quem sabe ciência é claro) que:
“o darwinismo não é uma teoria científica testável, mas um programa de pesquisa metafísica” [Unended quest: an intellectual autobiography, La Salle, IL, Open Court, p. 168].
Conselho sincero “vai estudar”
De tudo que foi dito até agora a respeito da evolução em geral que inclusive leva em consideração para a datação das espécies as camadas que formam a terra (não esqueçam do núcleo líquido que consome as paredes internas levando evidências antigas), porque o ser humano simplesmente aparece de uma hora para a outra?…como um ser pronto?…onde a explicação mais plausível é a de que evoluiu do macaco…como uma teoria oficial(?)…
Resposta ao Alessandro em 23 de agosto 2011 às 16h29
Bem,
Você comete alguns erros nas suas perguntas:
1- As camadas sedimentares contendo fósseis não estão em contato com o núcleo da terra (externo e interno). No máximo, alguns fósseis seriam perdidos durante processos de movimentação do magma sob a crosta. Abaixo da crosta continental existem rochas não sedimentares chamadas de escudo cristalino; na crosta oceanica, são rochas magmáticas que também não possuem fósseis.
Realmente a teoria evolutiva moderna data os fósseis através do conceito de SOBREPOSIÇÃO das camadas geológicas (é claro que sempre pode haver inversoes destas camadas em determinadas condições pós-deposicionais, muitas evidencias anôma-las podem ser explicadas assim desde que haja evdencias d que tal fenômeno tenha ocorrido) e do UNIFORMITARISMO, que afirma que no passado os processos geológicos foram identicos (os mesmos, pelas mesmas leis físicas) aos que podemos ver no presente. Nada disso é garantido entretanto, existem inclusive proposições teóricas (cosmológicas) que afirmam que durante a evolução do proprio universo, as leis físicas se modificaram e que continuam se modificando (já imaginou a confusão para as ciencias cosmológicas se algum dia alguém corroborar isso!)
2- Segundo a teoria da evolução moderna, o ser humano Homo sapiens não surge de repente no registro geológico, “MUITO MENOS DO MACACO”, ele evolui gradualmente atraves de vários milhões de anos e a partir de um ancestral comum tanto a nós como aos “macacos” (por isso seriamos parecidos.
É uma história bonitinha, mas infelizmente cheia de furos, em primeiro lugar não se tem corroboração de que a evolução é um processo lento e gradual, muito pelo contrário (recomento a leitura dos paleonólogos: Niles Eldredge, S. J. Gold e Ian Tarttesal). Em segundo lugar, os fósseis de supostos ancestrais humanos não corroboram devidamente tal processo de evlução, a não ser que ele seja radicalmente diferente do paradígma darwiniano. Além disso temos na história da arqueologia-paleoantropologia diversos fósseis descobertos que quebram com o “conto de fadas” da ciencia da evolução humana (recomendo a leitura de Cremo e Thompson em Forbidden Archaeology e Forbidden Archaeology Impact) e suas repercussões paradigmáticas.
Caro Macc, seu oriente megalítico deixou deitar alguma luz sobre as sombras do terceiro mundo que hora sacode com estilhaços de vibração revolucionária (Líbia), de fato minhas impressões e outras aqui postadas deixam o vaticano de cabelos em pé…contudo devemos seguir em frente com nossas impressões mesmo que alguns tropeços ocasionais sejam necessários a nossa evolução pessoal lembro que muitos já estiveram em peculiar situação idem Thomas Edsom, Santos Dumont…contudo a respeito do processo evolutivo eu particularmente penso que este deve ter-se dado em um passado muito longíquo e também fora de nosso planeta visto que há evidências que demonstram a possibilidade de haver vida microscópica em outros planetas ou mesmo em rochas errantes que por-ventura poderiam chegar até aqui e se conte-se algum organismo miscroscópico este desenvolveria-se como os demais organismos com a vantagem de possuir uma adiantada vantagem em relação aos demais organismos que estariam “atrasados” em relação a nós seres-humanos idem a culturas que ainda usam de escravidão e chicote ao invés de lápis e papel (é minha hipótese pelo menos afinal já que não há um posicionamento oficial eu prefiro ficar com esta impressão do que ficar cambaleando sem um rumo definido…imagine se os grandes inventores pedissem opinião para crentes e descrentes a respeito de suas idéias?… eles estariam apenas admirando o voo dos pássaros ao invés de voarem com suas próprias asas…) ademais réstanos discutir como seria a evolução das espécies fora de nosso planeta e sem o posicionamento da religião.
Voltou mesmo ainda bem.
Há um bom tempo afastado deste espaço de divulgação e discussão cultural. Deixo aqui um abraço e parabenizações pelo ótimo site.
E… o formado esférico é uma solução natural para equilíbrio de forças, aja visto os planetas.
Formações esféricas na natureza, pequenas ou grandes, não devem ser motivo de escândalos para ninguém, muito mais na época de bom conhecimento matemático em que estamos.
Esses artefatos africanos são incomuns, mas não chegam a ser antinaturais.
Claramente antinatural seria a antiga coleção de pedras pintadas do Dr. Javier Cabrera – Ica -Perú, altamente contestada pela Arqueologia oficial, e que depois da fama foram por demais falsificadas.
E aí está um grande problema atual… o dos embustes e falsificações indiscriminadas, mesmo em cima de artigos sem grande valor material, apenas científico, e de menor interesse para o grande público.
Kentaro Mori = Agente de desinformação geral para humanidade!
Como tem gente aqui querendo que seus sonhos se realizem! Querem que o mundo esteja repleto de aliens, de fantasmas e de artefatos misteriosos.
Saem por aí procurando e diante de qualquer coisa “sem explicação” já tiram da cartola sua explicação padrão, sem nem precisar de um estudo mais aprofundado.
A diferença entre um pseudo-cientista e um cientista é que o primeiro busca provar aquilo que ele acredita sobre um fenômeno, enquanto o segundo busca explicar o fenômeno de acordo com os fatos observados e a metodologia aceita por uma comunidade que na primeira oportunidade irá desmentir se a explicação for infundada.
A comunidade pseudo-científica, pelo contrário, aceita tudo que corrobore com suas doutrinas, sem o menor senso crítico.
Quem acredita em um mundo supernatural normalmente vai achar ótimo quando encontrar qualquer estudo que corrobore com sua fantasia, sem utilizar seu senso crítico para avaliar se aquilo faz sentido.
Por isto que os tais “físicos vanguardistas”, verdadeiros charlatões, fazem tanto sucesso com esta turminha. A ciência deles é muito mais divertida e fantasiosa do que a tradicional…
Cansa ler o comentário da galera neste site, infelizmente…
M.Z., gosto de pensar que este é um site sério, onde muitos posts são escritos por pessoas interessadas em compartilhar conhecimento e juntas tentar chegar a uma conclusão melhor informada. Neste sentido, devo dizer que teu comentário é um vácuo absoluto em termos de conteúdo e afinal, de onde tiraste tanta baboseira sobre o que é ciencia, o que não é, viste na Tv né? Por favor, nos poupe dessas baboseiras e caricaturas populares!
Bem, não sei quantos “cientistas” sem imaginação você conheceu por ai, mas já que tu não tens nada a acrescentar sobre as esferas de Klesksdorp, aqui vai uma frase de um fisicozinho bem humilde, desses que acreditam que o universo ainda tem seus segredos:
“A sensação mais bela que se pode experimentar é pressentir o mistério. É a fonte de toda a verdadeira ciência. Quem nunca sentiu essa sensação, quem não possui o dom de se maravilhar, mais valia não ter nascido: os seus olhos nunca se abrirão.”
Albert Einstein.
– um desses que não achavam que as explicações tradicionais eram suficientes.
Maac, voce é o cara. Invejei seus embasamentos. Principalmente sobre Darwin … ideia esta que já me ocorreu a tempos e eu não conhecia publicações sobre o assunto. Veleu! vou pesquisar!
Sou um simples jovem Analista de sistemas com sérias tendências á ciência. Nada mais. Meu interesse é puramente em adquirir algum conhecimento.
Me considero cético… Embora não gosto muito do termo, justamente por que existe uma espécie de “bandeirismo” ou religiosidade por parte deste povo, que assim como os religiosos, estão procurando simplesmente explicar e refutar fatos que podem abalar as suas “certezas absolutas”. São covardes do pensamento.
Gostaria muito de manter algum contato com você. Estudei por anos muita coisa sobre o Egito, a cunha da Romênia e outas coisas realmente estranhas que estão por aí… provas materiais de algo que não sabemos explicar a origem.
Se tens um site ou um blog me passe o endereço… serei assíduo e preciso aumentar meus contatos desta natureza!
Muito obrigado!
Alan Olech Santos
Olha pessoal, belo esforço, mas a fundamentação ainda ñ me convenceu.Quando se fala em Ciência, a qual delas esta se referindo, naquela q recebe patrocínio para deixar tudo como está. Como diz O Dr. Michael Cremo em seu livro “Forbidden Archeology”, o que sabemos sobre as origens do homem na terra e o conhecimento de certas civilizações desaparecidas é q nada sabemos!
“A NOSSA OMISSÃO DIANTE DA DÚVIDA NÃO NOS LEVARÁ A LUGAR ALGUM.” CHARLES FORT
gostei do topico, bem explicado e comprovado, mesmo assim ainda não tenho uma dessas bolas na minha mão pra saber quem é que fala a verdade e quem fala a mentira.
a questão não é acreditar só quando ver, mas sim comprovar uma das teorias quando tiver a chance e tão cedo acho que ninguem conseque isso…
Melhor uma bola na mão do que 200 na Africa!! hehe me desculpe eu não podia perdoar
O texto comete o mesmo erro de muitos “conspiracionistas”.
Anos-luz de ser conclusivo e usa artíficios desonestos para levar a uma conclusão.
Mas não temam, há muitos Zahi Hawass por aí, estão na Geologia, Física, Biologia, Matemática e todas outras ciências, que possuem abacaxis gigantescos para descascar.
A maioria dos cientistas ainda agem como em uma seita, isso dá espaço para um conspiracionista deitar e rolar e para manter uns velhos pedófilos em tronos no Vaticano, escolhidos por um Deus ilusório para guiar o gado….
Mentir para os outros é ruim, mas muito pior é mentir para si mesmo.
são esfera do dragão…
Quero vocês ficarem tirando sarro quando o Picolo chegar na terra reunir essas 7 esferas aí e tirar o Goku da tumba….
Aí eu quero ver vocês tirarem sarro.
Rochas discóides. tenho várias encontradas no norte do Brasil, precisamente no estado do Piauí na região nordeste. Existem vários formatos sendo elas ferrificadas ou erosivas torniadas pela a ação das águas ou ventos durantes milhares de anos.
Fico imaginando… tenho um amigo que cria cabritos, é interessante como estes “Arquebritos” produzem esferinhas tão redondinhas.
Quem sabe se 3 bilhões de anos atráz os cabritos talvez fossem um pouco mais robustinhos !?
Pergunta: Porque é que cabrito caga redondo ?……. ninguém explica.
Quem não entende nem de merda, não pode discutir as diferentes formas de concreção !
Uma coisa é certa, nada é mais divertido que o “bate bôca” dos comentários….rsrsrsrsrsrsrsr
O cara adimitiu que ema marte tinha vida? Ou estou enganado? Se existiam concressões em marte, e para iniciar uma concreçÃo tem que ter matéria orgânica…. tinha matéria orgânica em matrte. Estupendo!
Muita desinformação neste site.
Lei-o pelos comentarios que são bem mais esclarecedores que o proprio post
É bom lembrar que no século XV a ciência da época, achava que a terra era centro do universo e o sol girava em torno da terra.
Voces são todos idiotas de mente fechada que acham que neste imenço univerço a unica raça inteligente são os humanos
Muito pelo contrario se focem muito inteligentes nao perderiam tempo matando- se uns aos outros ja houve e ainda hà civilizações muito mais avanças que a nossa e ja vieram aqui num periodo quando o ser humano era hostíl. Se o homen é a evolução dos macacos. Por que ainda exixtem macacos?
IMENÇO UNIVERÇO hahahahahahahahaahha… pelo jeito, não foram apenas das aulas de ciências básicas que tu fugistes…
Uma refêrencia ? Isso que é ceticismo !