Daniel Hauser: graças à medicina

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Em maio abordamos o caso de Daniel Hauser, garoto de 13 anos com linfoma de Hodgkins cujos pais não queriam que fosse tratado pelos médicos, preferindo ao invés tratamentos “alternativos”. O tratamento médico foi ordenado judicialmente, contra a vontade dos pais, com um prognóstico de +90% de chances de cura através de quimio e radioterapia.

Hoje, alguns meses depois, temos a notícia de que Hauser se submeteu à última sessão de radioterapia no início do mês, e está completamente curado. [via Ateus do Brasil]

5 comentários sobre “Daniel Hauser: graças à medicina

  1. os pais desse garoto não queriam que ele fosse tratado pela medicina, mas sim por metodos alternativos , isso é um absurdo! eles deveriam ser presos! é um crime! se existem condições de curar essa doença e eles iam deixar o filho morrer,eles não amam o própio filho.

  2. Sei que sou minoria por não acreditar em deus, mas…
    O que eu vejo de problema nisso é que as pessoas condenam o ato, mas fingem não notar o que o motivou. O que motiva as pessoas a tomarem esse tipo de atitude diante da possível morte de um ente, é a lavagem cerebral sofrida pela igreja que eles frequentam, seja ela qual for. As doutrinas que algumas igrejas pregam comfrontam explicitamente a autoridade do Estado/Federação ( ou seja qual for a hierarquia geopolitica vigente no país em questão), e comprometem mais ainda a imagem que as “vítimas” têm de si próprias. Imaginem esse garoto com uns 17 anos acessando sites e vendo materias antigas, de repente aparecem fotos dele cercadas de comentários e opiniões à respeito do acontecido. Ele vai ver dúzias, centenas de comentários dizendo que seus pais não apenas, não o amam, mas o repudiam a ponto de colocar um dogma descabido acima da vida dele. Imagina como está a cabecinha desta criança agora e imagine como vai estar quando ele estiver formando seu próprio carater. ( aliás… isso já está acontecendo )
    O mundo é feito disso, crianças… de pessoas que não têm uma boa imagem de si próprias por conta dos absurdos aos quais nos submetemos e mantemos.
    No caso desse casal: Tenha fé ou mate seu filho… ops, na verdade é tenha fé e mate seu filho.

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