Sei que pouco sei
“A mais antiga e mais poderosa emoção da humanidade é o medo, e que o mais antigo e mais poderoso tipo de medo é o medo do desconhecido”. ““ H.P. Lovecraft
Há muitos fenômenos inexplicados. Há alguns que parecem inexplicáveis. E o indefinido, o inexplicado, o inexplicável, é não apenas desconfortável, é uma lembrança de um mundo abismal de perigos que sequer imaginamos. Como tal, se esperaria que todos temessem o desconhecido, o misterioso, como muitos de fato temem.
Entretanto, outro tanto de nós, este autor incluído, adora mistérios. Há um enorme mercado ávido pelo inexplicado, pelo oculto, por enigmas. Bem, há um mercado para filmes de terror, há um mercado para palavras-cruzadas. Mas a fascinação pelo mistério a despeito de seu terror também pode ser entendida de outras formas.
Uma delas é a de que o medo do desconhecido pode ser combatido com a mera ilusão de conhecimento. Basta inventar e, importante, acreditar em uma explicação arbitrária para que o inexplicado deixe de ser um incômodo, ao menos a nossas próprias mentes. Acredite-se nestas explicações, e o medo do desconhecido será apaziguado. Há uma luz desconhecida no céu? São naves alienígenas de Zeta Reticuli. Ou são bêbados e loucos vendo coisas. A Igreja Católica parece anacrônica e corrupta? É parte de uma grande e elaborada conspiração que se iniciou há milênios e engloba todos os governos do planeta. Que são comandados por seres reptilianos capazes de mudar de forma. Aquele que encontre resposta fácil e segura a tudo provavelmente não sabe de tudo, apenas acredita em tal. Não aprecia de fato um mistério, mas a explicação que pensa que responde a tal mistério.
A mera fé pode resolver o medo do desconhecido mas não lida realmente com a questão, podendo mesmo agravá-la. De pouco adianta perder o medo do desconhecido se continuamos tão ou mais vulneráveis e distantes de entender o mundo em que vivemos. Combater ao invés o medo do desconhecido através da luz real do conhecimento é seguramente a alternativa mais promissora, e é justamente uma das formas de entender o empreendimento científico, a própria ciência. E a confiança, pode-se dizer mesmo a fé no sucesso deste empreendimento é a segunda forma pela qual se pode adorar verdadeiramente um mistério.
Outro grande escritor, Isaac Asimov, lembrava que a mais excitante expressão a se ouvir na ciência, a que anuncia novas descobertas, não é “Eureka!“ mas “Que estranho”¦”. Cada anomalia, cada evento inexplicado, cada OVNI ou caso paranormal pode ser o primeiro requisito para uma nova, e melhor, explicação, para um maior e melhor conhecimento. No dia em que não houvesse mais nada inexplicado, não haveria mais nenhum conhecimento a adicionar. A ciência teria exaurido seu papel. Podemos acreditar que este dia ainda está muito distante.
Mais do que um corpo de conhecimento, a ciência é uma forma de adquirir conhecimento, verificável, que apazigúe não só o nosso medo do desconhecido, mas o de qualquer pessoa que se depare com o mesmo fenômeno, seja ela cristã, muçulmana, zen budista, acredite em duendes, unicórnios ou em Papai Noel. Para que o desconhecido não precise ser combatido com mera fé e sim com conhecimento que possa ser testado e aplicado.
Acreditar no desígnio divino pode oferecer conforto em meio a uma epidemia de varíola, mas entender que é uma doença contagiosa e comprovar que pode ser prevenida por vacinas oferece conhecimento verdadeiro para apaziguar nossos temores. E mesmo erradicar por completo esta terrível doença.
Nem todos cientistas podem abraçar anomalias com empolgação. Cientistas são apenas seres humanos buscando praticar ciência. Nem sempre o fazem, e os mais destacados cientistas não proferem conhecimento científico a toda declaração que dão, assim como se William Bonner chamar um táxi, isso não terá sido uma reportagem do "Jornal Nacional". Ao menos se não for gravada e tiver ido ao ar entre intervalos comerciais.
A ciência, como repetimos, pode ser entendida como a busca pelo conhecimento que se inicia com o desconhecido. Se você presenciou um fenômeno inexplicado, ele pode ser o primeiro passo para um novo conhecimento, para uma contribuição científica. Partilhe o que descobriu, em todos os detalhes, com o maior número possível de registros ““ fotos, vídeos, amostras, testemunhas. Algum cientista pode se interessar. Envie para nós, poderemos nos interessar. A ciência e a tecnologia oferecem hoje ferramentas para que qualquer cidadão possa divulgar suas descobertas a um enorme número de pessoas.
Apenas leve em consideração que depois de mais de três séculos buscando combater o desconhecido com conhecimento, descobrimos sim muitas, muitas coisas, e é bem possível que o fenômeno que você tenha encontrado possa ser entendido através daquilo que já conhecemos. De verdade. Um cientista que lhe diga que algo pode ser explicado de forma convencional pode soar arrogante, mas pense também se você, ao rejeitar tal explicação, também não pode soar arrogante ao contrariar não apenas o cientista, mas gerações de milhares de pessoas buscando sinceramente, como você, explicar o desconhecido. Será você realmente o primeiro a se deparar com tal fenômeno? Será o único a entendê-lo realmente? Ou a explicação que pensa que responde a tal mistério se tornou mais atraente que o próprio mistério?
Você pode, ao final, estar sim correto. Pode, por outro lado, estar errado, assim como um cientista, assim como toda uma comunidade de cientistas. Assim como podemos estar errados nas explicações que aventamos aos muitos casos que abordamos aqui em Ceticismo Aberto. Como não só podemos estar errados, como estivemos errados em não tão poucas ocasiões. Afinal, leigos, estamos mais próximos de você, caro leitor e leitora, do que de qualquer grande autoridade científica mais familiarizada não só com o método científico como com o corpo de conhecimento da ciência.
Acima de tudo, o que é preciso é combater o medo do desconhecido através da busca de explicações verdadeiras, que não dependam de mera fé, que possam ser demonstradas para que não só uma comunidade de crentes, mas todos nós, crentes ou descrentes, possamos entender mais uma pequena parte de um mundo repleto de fenômenos a compreender. Que o medo do desconhecido seja encarado de frente como uma oportunidade de expandir aquilo que é conhecido.
Que o mistério seja apreciado pelo que é e não pelo que queiramos que seja.
– – –
[Ensaio motivado por um convite da Janela Lateral e pelas críticas que recebemos constantemente de nossos leitores, crentes ou descrentes]
Muito lindo o texto, parabéns.
Muito bom o texto… Tenho minhas fés, quer advindas da religião, quer da ciência… mas o medo do desconhecido e a sede de conhecimento são universais.
Gostei bastante, parabéns pelo delicioso artigo.
Obs.: Vocês já pensaram naquela integração com o facebook!? com a opção “curtir”?
PARABÉNS MORI! Isso sim, é ceticismo.
Agora vejo em voce uma pessoa centrada que exercita um raciocínio lógico e tem consciência de que fatos inexplicados precisam sim, serem analisados com uma mente aberta sem se apegar a paixões.
Gostei quando voce inclui também testemunhas além de fotos, vídeos e amostras como registro a ser considerado, o que não parece ser muito levado a sério pelos os que se dizem “céticos”.
Abraços, e continui assim.
E assim caminha a humanidade…
Desmascarando charlatães, execrando artistas digitais oportunistas, esclarecendo a pura crendice cega; porém, com olhos atentos e mente aberta para aquilo que parece impossível, mas aconteceu!
Tem tanta coisas boa a ser investigada… é só querer.
Quanto ao texto: Ótimo!
O principal desafio para nossa mente foi ter recebido esse vasto universo de enigmas.
O bom é que existe gente que caminha de mãos dadas com o ceticismo. Pelo contrário, esse universo não seria de nada aproveitado e tudo seria apenas o que aparenta ser.
Sinto exatamente o mesmo, palavra a palavra. E depois de muito tempo visitando este site, entendo o quanto este texto se fez necessário (de uma certa forma, é uma pequena mas significativa leitura da sua mente…). Temos de entender nossas razões e exercer a autocrítica antes de querer entender o universo. Álvaro, nem sempre concordo com você, mas faço questão de ouvir o que você diz. Mori, nem sempre concordo com você, mas obrigado por permitir que eu, Àlvaro e centenas de outros tenhamos este espaço para fazê-lo.
Arlei,
Eu discordo de mim mesmo em certas coisas…
Mas com calma chegamos lá.
Compreendo o valor da ciência na busca pelo desconhecido, pelo mistério. Mas será que um dia ela será capaz de vencer a morte? Sim, pois a morte é – bem possivelmente – o maior de todos os medos, o que gera todas as crenças, que nada mais são que desejos. Profundos desejos humanos de superá-la, de não encerrar definitivamente a nossa existência como indivíduos. Talvez nem mesmo a ciência seja capaz de gerar conhecimento que alivie esse medo, tão humano.
Tudo é preciso ser investigado e ser evidenciado, se não fosse por ateus e céticos haveriam muitos charlatões da fé alheia entre muitas outras coisas,por isso existe a duvida, para desmascarar quem engana ou quem se deixa enganar.
E para aquelas pessoas fanáticas que acham os céticos alienados, elas estão erradas, pois a mídia é quem mais mente sobre efeitos ou coisas da natureza pra fazer audiência, os unicos que são fanáticos são aqueles que vêem e ja dizem isso é verdade.
Gostei muito do texto… conseguiu traduzir uma parte do que eu sinto.
Parabéns!!
Alguns comentários aqui, quando intencionam acrescentar alguma opinião complementar ou contrária àquelas expressas pelo autor dos artigos deste site, acabam provocando a reação de outros, em defesa do trabalho, a meu ver, imprescindível, de pessoas corajosas como Kentaro Mori. Digo corajosas porque, ao resolverem abrir e usar um espaço como este, em que contestam, e não raras vezes desmascaram supostos poderes paranormais, ou que tais, em que charlatães, através de revistas,ou outros meios, estejam ganhando fama, e muitas vezes dinheiro, acabam incomodando demais estes beneficiários da ignorância popular, grande patrocinadora destes meliantes.
Desta forma, nós todos que procuramos amenizar a maioria dos nossos medos, através do que a ciência consegue nos ajudar neste intento, só temos que elogiar a abertura deste espaço de discussões, apoiando esta iniciativa de incentivo ao ceticismo. Aliás, eu quero acreditar que todos que expressam suas opiniões aqui, contrárias ou favoráveis, têm como principal objetivo, provocar uma saudável complementação, ou mesmo correção, sobre algum ponto de vista que não tenha sido percebido pelo autor. Não acredito que alguém queira com isso, aproveitar deste espaço de comentários, para tentar desenvolver uma sistemática forma de minar os objetivos tão nobres e legítimos dos criadores do site, apesar de que, em algumas ocasiões, um comentário é tão ácido, e diria, pouco educado, que as vezes chego a duvidar de seu caráter crítico-positivo.
Realmente, a grandeza do texto desta postagem acima, está em reconhecer que, apesar de saber que pouco sabemos, também sabemos que há uma sede, ainda bem que, mesmo tardiamente crescente no Brasil, pela discussão sobre o que não sabemos, mas procuramos entender da melhor forma possível, desconsiderando dogmas, notadamente os religiosos, e raciocinando como livres pensadores.
Caros,
Há uma referência de NIETZSCHE que diz:
“Seja qual for o ponto de vista da filosofia em que hoje tomemos posição: visto a partir de cada posição, o caráter errôneo do mundo em que acreditamos viver é o que de mais seguro e mais firme nosso olho pode captar: encontramos fundamentos e mais fundamentos, em compensação, que poderiam induzir-nos a suposições de que há um princípio enganoso na “essência das coisas”. Quem, porém, faz de nosso próprio pensar, e portanto “do espírito”, o responsável pela falsidade do mundo ““ uma honrosa saída, adotada por todo consciente ou inconsciente advocatus dei -, quem toma esse mundo, juntamente com espaço, tempo, forma, movimento, como falsamente inferido: este teria pelo menos um bom ensejo para aprender, afinal, a desconfiar do pensar mesmo e de todo pensar: não nos teria ele, até agora, pregado a maior de todas as peças?” (NIETZSCHE. Para além de bem e mal. Cap. 2, § 34).
* advocatus dei – Lat.Advogado de Deus.
Em processo de beatificação e canonização, na Igreja Católica Romana, designação da pessoa que defende o candidato.
esse negócio de crentes vs descrentes realmente é chato. na verdade o chato são os extremistas que existem para os dois lados.
acho que no geral postura dos céticos é arrogante. pelo menos todos com os quais “discuti” são arrogantes. no sentido de, se existe uma explicação que tem 99% de chance de estar errada mas seja científica, ele se apega nessa chance e ignora que pode ser algo que ainda não possa ser testado.
crentes também tem sua parcela de fanatismo, pois as vezes fica óbvio o embuste e armação e ainda assim preferem acreditar em algo irreal.
eu particularmente sou um falso cético. gostaria muito de acreditar por exemplo que a gente morre e acabou. mas não posso, por que tenho muitas experiências durante toda a minha vida. não obrigo ninguém a acreditar nelas, e as possíveis de serem descartadas por qualquer fato científico, ou mesmo que eu saiba que possa ser só uma coisa da minha mente, eu nem conto como experiência sobrenatural. mas ainda assim sobram tantas outras, algumas até compartilhadas, como a ultima que tive semana passada (e estava há anos sem ter nenhuma).
foi como disse. não espero que ninguém acredite nem tenho como provar. mas acho também idiota esse argumento de “se você não pode provar é mentira” afinal, supondo que existam espiritos por exemplo, não dá pra saber se eles vibram na mesma frequencia que enxergamos, ou qualquer outro motivo idiota que impeça a gente de enxergar/filmar eles.
é que sei lá. acho que tipo, a ciência as vezes é prepotente. acho que somos uma raça com muito pouco tempo de ciência mesmo para nos considerarmos donos de verdades absolutas (como que não existem espíritos, que ou aliens, ou o que seja). várias verdades absolutas já cairam por terra, então julgar que agora (com uns 200 anos no máximo de ciência), já somos donos de verdades absolutas, me assusta um pouco.
Em sua infância você deve ter sido um grande fâ de ScoobyDoo, Salsicha e suas aventuras contra monstros sobrenaturais que no fim de todo capítulo se revelava ser tudo uma farsa e o charlatão ia pra cadeia. os casos apresentados neste site são resolvidos como se fosse pela propia equipe ScoobyDoo com sua posiçâo final premeditado em toda materia.
Os fenômenos inexplicáveis são o que são: fenômenos inexplicáveis. Talvez nunca poderemos encontrar uma explicação satisfatória para eles. E não devemos nos desesperar por causa disso. O que não tem remédio, remediado está. O que não tem explicação, explicado está. O ano de 2010 vai entrar para a história como o ano em que um simples polvo de nome Paul previu corretamente e com 100% de acerto os resultados de vários jogos da Copa do Mundo, diante de dezenas de câmeras de televisão de emissoras do mundo inteiro. Um polvo que comprovadamente previu resultados improváveis como a derrota da Alemanha diante da Sérvia. E que foi capaz de prever o resultado da final, mesmo sem a Alemanha estar participando do jogo. As probabilidades matemáticas de Paul ter acertado os resultados por “coincidência” são de menos de 4% e acrescente a isso o fato de que a “coincidência” não foi descoberta “depois de acontecida”, já que Paul continuou acertando os resultados mesmo depois de se tornar uma celebridade mundial, sem se intimidar. Descanse em paz polvo Paul. Você cumpriu uma grande missão aqui na Terra: mostrar que existem fenômenos totalmente insólitos e inexplicáveis que estão muito além da compreensão humana.
tudo bem, eu tambem sou muito fã do polvo Paul, mas devagar com andor q o santo é de barro rsrsrs… aconteceram 64 jogos na copa, Paul operou o seu milagre em apenas 8, ele entrava com 50 % de chances de acertar ou errar, se ele tivesse acertado o resultado dos 64 jogos, eu ia no outro dia comprar uma tonelada de maconha e fumar ate chegar 2012, porq aí, eu ia ter certeza q o mundo vai acabar hahaha… o merito do grande Paul, foi mandar Murphy enfiar a sua lei vcs sabem onde rsrsrs… no final amigo Lourenço, Paul foi um dos grandes nomes de 2010, valeu a lembrança…
Clap! Clap! Clap!
Muito interessante o texto e acima de tudo verdadeiro em essência.
Muito bom o texto!
devo dizer que melhorou meu humor!!!
Boa noite Kentaro Mori, o meu caso e um pouco complicado de relatar aqui.Nem eu o compreendo direito,foi a muito tempo quando eu era criança.
Eu acho que tinha uns 9 ou 10 anos.Hoje eu tenho 24 anos e ainda eu tenho a quela vaga lembrança de quando eu era criança. Foi na cidade de Tanguâ, fica no estado do Rio de Janeiro,numa certa madrugada eu acordei, la por volta das 3 horas, o meu cachorro estava latindo muito mais muito mesmo. E eu nem linquei, e fui ao banheiro e depois pequei um copo d aguá, e o cachorro não parava de latir ai foi quando eu dei uma olhada no vasculhante e o meu cachorro estava olhando para cima da minha casa e latindo muito e derrepente o meu quintal ficou todo claro com uma espece de luz, tipo a de flash de câmera fotográfica,ficou acessa por uns 4s e depois apagou.E eu como era criança fui correndo falar com o meu pai, e ele ainda me deu um esporro.
E então ate hoje eu não sei que luz era aquela,a principio eu achava que era uma estrela cadente (mais horas por que o meu cachorro estaria latindo para uma estrela ??)depois eu pensei que era um helicóptero, mais se fosse um, estaria fazendo um maior barulho,e naquela noite estava tudo em silencio,eu ate perguntei para o meu vizinho se ele teria acesso uma lanterna super mais super poderosa em cima da minha casa . e a resposta dele foi não.e então esse o meu mistério que ate hoje eu não tenho explicação,vc poderia responde a esse fato??? Kentaro Mori.
Texto maravilhoso!!,muito bom!
Você quer elogios? Ok: texto perfeito, você não foi nem pra direita nem pra esquerda, mas também não permaneceu no centro… se assemelhou com aqueles ceticos lunáticos que acreditam que a ciência explica tudo, ou não, ou sim… sei lá você me confundiu também!
muito bem, esse é o “espírito” ideal de um cético, e não ser um descrente de tudo “a priori”, senão seria tão fundamentalista em suas convicções quanto um talibã.
Ótimo texto, Kentaro. O ceticismo é, mais do que tudo, uma estratégia investigativa e, claro, como vc bem descreve no texto, demanda uma certa abertura e fascinação inicial. Porém, esta fascinação inicial, que nos motiva a analisar questões obscuras, deve ser coagida pelos nossos conhecimentos prévios, pela consciência da falibilidade humana e implementada através de procedimentos e métodos científicos que concentram-se na busca, eliminação ou, pelo menos, redução dos viéses e tendenciosidades típicos de nós seres humanos.
Parabéns, vc faz um trabalho de primeira por aqui.
Abraços
Gente, será que vocês não sabem que o dono deste blog é um PSEUDOCÉTICO. Ele é um cético falso, pois como vimos, ele mesmo já disse que acredita na lei de causa e efeito. Ora, ser cético significa não acreditar em ABSOLUTAMENTE NADA. O verdadeiro cético, para os desinformados, a priori acredita que não há nada que possa responder as questões da vida. Isso sim é ceticismo.
Só estou elucidando a verdade, pq eu, particularmente, não sou cético, criei a minha própria religião.
Carta ao Sr. Marcos
Desde quando ser cético é o mesmo que pseudocético? De qual livro, artigo, dicionário, ou documento vc tirou essa idéia patética?
Vc ao menos sabe de fato, definir as características argumentativas de uma pessoa cética?
“Nao há nada que se possa responder as questões da vida”. De onde vc tirou mais este absurdo?
Pra vc talvez nao, mas para a ciencia sim. Seja lá qual for quais questionamentos sejam esses.
Mas se vc afirma que criou a sua própria religião, com isso espero que vc nao queira angariar votos de confiança com relação ás suas verdades, com o propósito de ser tido como mais um profeta.
Tallick, pelo amor de Deus!!! Quanto absurdo. O que eu disse que muitas pessoas que se dizem céticas, são pseudocéticas.
Meu Deus, com um pouco de estudo você vai ver que A PRIORI, o cético acha que nada pode responder as questões da vida. Consulte qualquer acadêmico sério e vc verá que o que disse é verdade.
CETICISMO
Segundo o Houaiss:
1 Rubrica: filosofia.
Doutrina segundo a qual o espírito humano não pode atingir nenhuma certeza a respeito da verdade, o que resulta em um procedimento intelectual de dúvida permanente e na abdicação, por inata incapacidade, de uma compreensão metafísica, religiosa ou absoluta do real
2 Derivação: por extensão de sentido.
falta de crença em (alguém ou algo);
descrença, incredulidade, dúvida
Entenderam agora? Esse blog é feito por PSEUDOCÉTICOS.
Repetindo, ceticismo é a doutrina segundo a qual o espírito humano não pode atingir NENHUMA certeza a respeito da verdade.
Belo texto! Bastante claro! Parabéns pelo texto e pelo site.
Marcos, você não enrede nada de CIÊNCIA. Por que não estuda? Você acha que devemos ter duvidas com relação às operações básicas da álgebra?
Marcos, uma correção:
Ceticismo é a atitude a qual o homem não acredita em qualquer conhecimento que seja QUESTIONÁVEL.
nossa, é complicado viu… esses pseudocéticos insistem em querer ser os possuidores da verdade. Mesmo com a definição clara de que ceticismo é a doutrina segundo a qual o espírito humano não pode atingir NENHUMA certeza a respeito da verdade, vocês ainda insistem em falar baboseiras.
ALIÁS, O QUE DEFINE O ESPÃRITO CIENTÃFICO NIHIL?
SÓ PODE SER BRINCADEIRA, NÉ?
Procure no Google pelas palavras: MÉTODO CIENTÃFICO.
Se não entender, volte a estudar o ensino-médio. Se é que estudou seriamente.
Nihil, pra quê tanto ódio assim? Ninguém está brigando aqui.
Puxa, que cabecinha fechada que você tem, não?
Eu faço curso superior e sei muito bem o que significa metódo científico. Aliás, quem está precisando voltar ao ensino-médio é vc, que sequer sabe o real significado da palavra ceticismo.
Claro que sei. E pelo que sei o ensino do Brasil é uma BOSTA e o fato de fazer curso superior não é prova de que você tenha aprendido algo.
Aliás, o que você fez foi apenas decorar macetes para passar nas provas. Aprender que é bom nada. Tanto que vem aqui reproduzir verbete de dicionário.
Meus parabéns, vá fazer par para o fanfarrão do Álvaro.
PS: não serão a mesma pessoa?
Ah, sim. Ódio? Que nada. Estou aqui para me divertir com trolls como você. :)
Nossa, que ridículo Nihil. Eu sei muito bem que diploma não significa sabedoria.
Cansei de discutir. Meu Deus, é mta arrogância.
Que bom que viu arrogância em mim. Aceito isso como elogio. :)
Á•ã‚ˆÁªã‚‰ã€‚Sayonara!
Será que os céticos algum dia vão aplicar suas desconfianças às declarações da maior instituição de poder dos últimos 3 séculos, a ciência? Será que um dia vão se levantar do computados e ler pelo menos os clássicos da epistemologia científica? Será que se rebelarão contra a religião científica do séc XX; perguntarão se o que está escrito nos livros é “verdade” mesmo… vão desconfiar se seus sacerdotes (autoridades cientificas) não mentem… se há realmente uma diferença em acreditar em livros escritos a mil anos ou hoje pelos “senhores do conhecimento”?
Se realmente é verdade que a diferença da ciência é que ela pode ser verificada por qualquer pessoa, que é simples assim…
Quanto ingenuoceticismo… Até lá só veremos esse blá blá blá de um discurso do positivismo pobre de uma crendice de almanaque e de uma filosofia ausente.
Em que vocês creem? Creem na crença dos que temem mais.
Apoaido, apoaiado!
Porque vocês céticos de plantão não desconfiam da NASA, ou do Richard Dawkins, do Carl Sagan ou de tantos outros ? É muita falta de ceticismo, quer dizer que os cientistas não são pessoas, mas robos que foram programados para falar apenas a verdade e serem honestos ? Há, ja sei, se vocês não puderem acreditar em ninguém, vocês ficariam sem a religião de vocês (ciência), morrendo de medo num canto escuro.
Nevi Amorim,
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Não entendi… Por que não confiar na NASA, ou no Richard Dawkins, dentre outros? Você acha que eles não possuem credibilidade suficiente para falar do cosmo (NASA) ou da biologia evolutiva (Dawkins)?
Porque a credibilidade a qual você se refere, foi dada à eles por seus colegas e as instituições as quais representam e que se beneficiam das idéias que eles próprios criaram.
Para alguém que se afirma cético, é impressionante a fé que possui em pessoas e afirmações as quais não tem a menor idéia se são legítimas ou não.
Se você frequentou uma academia científica é claro, já sabe de tudo isso, pois deve ter estudado epistemologia e filosofia da ciência, se não sabe isso, não possui condições de analisar declarações sobre o conhecimento científico, seja ele qual for, paradigmático ou não.
Nevi,
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Se bem entendi você acha que a credibilidade depende do interesse de grupos e instituições. Vamos voltar a Nasa tomando como referência seu comentário passado. Cite um exemplo em que os “céticos” deveriam desconfiar da Nasa e, ainda, o ela ganha enganando a sociedade?
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Daniel,
Vou ter me explicar melhor, pois acho que você não entendeu meu ponto de vista.
É o seguinte, se a NASA quisesse enganar a sociedade, quem poderia descobrir e provar tal fraude? A resposta infelizmente, é que para se desacreditar alguém que tem uma suposta credibilidade, é preciso ter mais credibilidade que ela.
Isto se multiplica quando falamos de instituições.
E quem teria credibilidade para desacreditar a NASA? Ora, alguém que fosse um cientista, ou um grupo de cientistas com muita credibilidade, e para se ter essa credibilidade é preciso obter os créditos de instituições como a própria NASA, ou de universidades que possuem o mesmo paradigma da NASA! Isso não é nenhuma novidade, todos sabemos que um cientista não consegue uma carreira reconhecida se ele não concordar com a epistemologia das instituições que ensinam ciencia (não: “dançar conforme a música”). É um dos problemas sérios ligados às hegemonias de ideias na ciencia. Leia os clássicos Hegel, Popper, Kuhn, Foucaut, etc…
Assim, normalmente, esse ceticismo de internet, parece não conhecer as discussões mais fundamentais sobre as bases de como se faz ciência, ou até do que é ciencia! Não é uma questão de simplesmente se apontar uma prova aqui ou ali, mas de se entender que na maioria dos casos as “provas” da ciencia só podem ser “conferidas” pelos próprios cientistas que as defendem, e que ganham muito com isso. Assim minha pergunta é: Por que confiar na Nasa ou em qualquer um na ciencia, por que neste site, tais pessoas e suas declarações tem uma espécie de privilégio epistemológico (são “cegamente” inquestionáveis). Se somos céticos, temos que ser com todos, principalmente com as instituições que se beneficiam deste poder.
Quanto a NASA, existem muitas alegações de fraudes, por exemplo, quanto às supostas missões Apolo que não são fáceis de esconder (veja dosc. O da FOX: Did we land on the moon; ou o independente: What Happened on the Moon), também existem diversas denúncias de ex-pesquisadores e colaboradores sobre as descobertas em astrobiologia ligadas a quastão da panspermia, faça uma pesquisa séria.
A questão portanto é simples, podemos confiar nas instituições científicas? Históricamente sabemos que não. Por que alguém que se diz cético confia cegamente, por que não sabe o que é ciencia, apenas fica repetindo sua propaganda!
O mesmo acontece com quem é religioso, confia cegamente em seus sacerdotes pois estes têm “credibilidade” que foi atribuida por sua própria “instituição religiosa”, uma igreja. Lêem livros que não podem refutar por eles mesmos e acreditam neste sistema como honesto e verdadeiro, como o único verdadeiro. A ciencia é diferente, pense bem?
Nevi,
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Você pergunta, “podemos acreditar nas instituições científicas?” e responde, “historicamente sabemos que não…”
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Não acredito que essa seja a pergunta correta se a sua meta é identificar o mito e a realidade (uma das proposta do blog). Eu diria, “você confia nas instituições que fundamentam seus estudos no método científico?” Pessoalmente tenho muito mais confiança nessas instituições, que se submetem ao crivo da verificação, do que no sacerdote que apresenta soluções prontas e inverificáveis. Instituições e cientista podem errar, claro que podem… a diferença fundamental é que a própria demonstração do erro é fonte de conhecimento (o que não ocorre com o sacerdote que tem a pretensão de se inspirar no divino).
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Ainda sobre a Nasa, recentemente a LRO (Lunar Recconaissance Orbiter) fotografou vários objetos deixados na superfície da Lua pelas missões Apollo. Um “verdadeiro” cético diria, se entendi teus comentários, “bem, pode ser uma montagem do Photoshop, afinal o satélite é da Nasa…!”. Um raciocínio assim, expandido a outras áreas do conhecimento, não chega a lugar nenhum, na minha opinião.
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Caro Daniel, não sei seu grau de instrução sobre método e história da ciência, vou tentar explicar meus argumentos.
Quanto a sua primeira colocação, tente entender que na ciência não existe “UM” método ou “UMA” filosofia, e mais importante, não possui “UMA SÓ” epistemologia (processos pelos quais se produz conhecimento) e assim nem sequer existe “UMA” única ciência. Em verdade, ninguém até hoje sabe o que é “ciência” existem diversos conceitos em conflito.
Me surpreende portanto que aqui neste blog, se façam afirmações tão ingênuas (e algumas sem dúvida muito erradas) sobre conceitos científicos utilizados aqui de maneira tão generalizada que me parece que muitos céticos desconhecem mesmo a essência das discussões e dos processos sobre ciência.
Por exemplo, você (e muitos outros que li aqui) entendem que ciência é alguma pratica que se difere pelo método mecanicista empírico, e que este é capaz de produzir “provas” sobre o mundo “real” obtendo-se assim enunciados “verdadeiros” sobre a essência da “realidade”. Bem, este tipo de lógica científica é uma das muitas já propostas, e hoje ela esta bem ultrapassada, é chamada como um todo de “ciência da modernidade” (que tem seu declínio em meados do séc XX). A característica deste tipo de ciência é apostar em um “estruturalismo” epistêmico “reducionista” e “positivista”, num universo “mecanicista cartesiano” dependente uma filosofia do “naturalismo metodológico”; é uma ciência que se desenvolve num contexto institucional histórico ideológico baseado no capitalismo e colonialismo principalmente do sec. XIX. (pesquise os termos).
O que isto tudo quer dizer é que quando você afirma que existe uma “realidade” à ser “descoberta”, diferente de uma narrativa do “mito” por ser “verdadeira”, você esta utilizando esta lógica da modernidade que como eu já disse é uma das muitas possíveis em ciência (e que hoje por sinal, já foi totalmente relativizada e considerada uma visão ingênua e parcial até mesmo pela física em termos puramente fenomenológicos.
As academias da “modernidade científica” fizeram muita propaganda popular de suas ideias reducionistas, pois deteve muito poder durante o séc XX, assim, foi montado um “esteriótipo” do que é a ciência para as massas, infelizmente, é esta caricatura de filme de Hollywood que vejo neste blog. O que me admira, é que desde o seculo XVIII, todos os cientistas que aprendem ciência são instruídos e perdem essa ingenuidade teórica banal. Hoje, qualquer cientista bem formado tem que passar por pilhas de clássicos (de filosofia e metodologia científica) e sabe por exemplo que não existe tal coisa como “prova” na ciência, as hipóteses, modelos e teorias são testados através de “corroborações”, que os paradigmas são provisórios e altamente ligados aos processos sociais, que as revoluções científicas são políticas, que a ciência é sim um “mito” (quantos livros existem sobre este assunto, artigos são milhares) contemporâneo, pois é impossível se “verificar” seu conteúdo, que foi a própria “ciência da modernidade” que cunhou o termo “realidade” que você usa para substituir a “verdade” usada no discurso religioso.
Por fim, tentei fazer um resumo bem simples aqui, tudo isso é claro possui uma profundidade acadêmica impossível de ser abordada aqui, o importante é que você no final entenda algo essencial:
1- O que este blog define como ciência é uma caricatura de televisão, a ciência é muito mais do que esta bobagem de “provei que a realidade é assim”; o que tais céticos aqui estão descrevendo é uma propaganda de um “grupo de cientistas” que ganharam muito poder durante o séc XX com essa banalização da ciência (uma ilusão que propiciou o desenvolvimento da industria tecnológica e do capitalismo em detrimento à discussão dos valores sociais de outras vertentes da ciência. (isso não é conspiração, qualquer “cientista” pode ter contar isso) por isso, é sempre bom entender o contexto das ideias que herdamos para não nos tornarmos crentes em uma fantasia.
2- É hoje, impossível “revisar” os dados científicos, é uma ilusão afirmar que a ciência pode ser “confirmada” pois isto se aplica a uma pequena parte da ciência e mesmo que se faça este esforço, tais dados podem ser reinterpretados de mil maneiras diferentes das teorias hegemônicas(que é o que realmente importa); neste caso, tal verificação esta na mão dos próprios cientistas especializados, longe do homem comum que consome ciência, uma “verificação” depende de grandes recursos financeiros e e aprovações governamentais, ou seja, “NÂO È POSSIVEL VERIFICAR A CIENCIA”! Quem produziu esse discurso de que você pode comprovar a ciência foram os mesmos ideólogos que afirmaram que numa democracia as pessoas “são livres” (uma analogia, as coisas não são tão simples).
3- Você acertou e se aproximou da ciência quando disse “Um raciocínio assim, expandido a outras áreas do conhecimento, não chega a lugar nenhum, na minha opinião.” É isso mesmo, para se chegar a “algum lugar” na ciência é preciso ter muita fé!!! É uma religião de fato! Se confia cegamente nas publicações e nas pessoas só porque são “cientistas”, igualzinho o crente que confia na autoridade do padre e da bíblia. Não sou eu que digo, são os próprios epistemólogos. Poe que acreditamos na ciência, por que não tem jeito, e fomos criados para acreditar que é a melhor opção, eu acredito, mas sou critico com todos, principalmente com aqueles que tem um poder enorme de fraudar (por tudo que sei sobre as missões a lua (dados e argumentos), acho realmente que tais fotos foram uma montagem da NASA, pois não há nada lá) É por isso que a ciência hoje esta em “crise” e este site não tem muito sentido, a não ser para quem tem essa visão de desenho animado da ciência, é uma piada. Vocês céticos não definem sua epistemologia, a vertente filosófica, não possuem metodologia de investigação imparcial (acreditam em alegações de um mas não de outros por puro corporativismo), não tem capacidade de investigação do que afirmam ou de corroborrar seus argumentos empiricamente, não sabem o que é ciência.
Einstein foi dos cientistas que apesar de ter nascido nesta era da “modernidade científica”(por isso todo o culto popular à sua personalidade) gostava de divulgar o que era essa ciência que vocês caricaturaram aqui neste blog:
“O grande objetivo da ciência é encobrir o maior numero de fatos empíricos pela dedução lógica tirada de poucas teorias e axiomas”
Hoje, tentamos superar os danos causados por estes positivismos e reducionismos de de que Einstein fala.
4- O que fazer: sejam cientistas atualizados, estudem ciência em sua diversidade, não em manuais ou livros de divulgação cheios de propaganda, mas nas academias.
Como dizia Karl Popper – “A melhor homenagem que posso fazer ao meu mestre (professor) é questioná-lo”
MEU PAI E MINHA MÃE VIRAM OVNIS EM PLENA LUZ DO DIA ASSIM COMO MEUS VIZINHOS PESSOAS SÉRIAS EM QUEM EM CONFIO NAO SOU LOUCOS E TAMPOUCO ARROGANTES MINHA MAE ERA CETICA MAS VIU COM OS PROPRIOS OLHOS ENTAO SENHORES QUE GOSTAM DE FUGIR DA VERDADE SEJAM MAIS HUMILDES E RECONHEÇAM QUE NAO É PORQQUE TEM MUITOS MENTIROSOS E ENGANADORES, INCLUSIVE QUE SE DIZEM UFÓLOGOS, QUE NAO EXISTE ALGO AI QUE É MAIS DO QUE A PURA IMAGINAÇÃO OU MENTIRA DAS PESSOAS VALEU CÉTICOS ““ ALIÁS SER CÉTICO DE CERTA FORMA É ACREDITAR EM ALGUMA COISA RSSSSSS
ENTÃO EXISTE CÉTICO?????? VAO PLANTAR BANANA RSSSSSS
E QUANTO A DESMISTIFICAR CHARLATÃES REALMENTE EXISTEM MUITOS
MAS MEU PAI MINHA MAE E MEUS VIZINHOS NÃO SÃO CHARLATÃES ENTÃO A EXISTÊNCIA DELES NÃO PROVA QUE NÃO EXISTA ALGO CONCRETO AI A SER INVESTIGADO O PROBLEMA É QUE TODO CÉTICO PROCURA SE AGARRAR A ALGUMA COISA E AS VEZES ELES PROPRIOS ACABAM UTILIZANDO ARGUMENTOS QUE PARECEM LÓGICOS (SÓ PARECEM)O QUE SE CHAMA DE FALÁCIA ALGO UTILIZADO JÁ NO TEMPO DE SÓCRATES. OS CÉTICOS ACABAM CAINDO NO MESMO ERRO DAQUELES QUE ELES CRITICAM, QUER DIZER RACIONALIZAR ALGO PRA QUE ELES POSSAM MANTER SUA FÉ INABALÁVEL DE QUE TUDO É IMAGINAÇÃO, MENTIRA, EMBUSTE, RSSS SÃO TANTAS PESSOAS CONFIÁVEIS QUE JÁ RELATARAM OVNIS – SÃO TODOS MENTIROSOS, LOUCOS OU FORAM ENGANADOS PELA IMAGINAÇÃO RSSSSS ESSA CONVERSA CÉTICA JÁ FICOU É CHATA TROCA O DISCO SE OS QUE ACREDITAM EM OVNIS NAO PROVAM NADA VOCES PODEM PROVAR ENTÃO??????
MOSTREM QUE NÃO EXISTEM ????????
ACHO QUE SER CÉTICO É TIPICO DO MUNDO PÓS-MODERNO É MAIS FÁCIL FICAR ACOMODADO DO QUE IR ATRÁS DA VERDADE
ESSE MORI É TÃO INCONSEQUENTE COMO AS FALÁCIDAS DOS CÉTICOS ALIAS ISSO NÃO É QUESTÃO NOVA É UM VELHO PROBLEMA DA FILOSOFIA OS CÉTICOS SÃO RACIONALISTAS PUROS QUE ACABAM SE ENREDANDO NA SUA PRÓPRIA TEIA – QUER DIZER DE CERTO MODO NÃO DEIXAM DE ACREDITAR EM ALGO TAMBÉM RSSS CONTRÃDIÇÃO PURA
VALEU MORI
Nevi,
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Vou abordar apenas o ponto 3 do seu comentário. Se alguém “confia cegamente nas publicações e nas pessoas só porque são cientistas”, o que posso concluir é que esse alguém não conhece como funciona a ciência. Existem realmente pessoas assim, e a distância deles ao fanático religioso é muito pequena.
Nevi, FALOU TUDO! Sério, as pessoas não percebem que OS CIENTISTAS SÃO SERES HUMANOS. QUE PEIDAM, CAGAM, CHORAM, TÊM SUAS CRENDICES E LIMITAÇÕES.
MAS OS CÉTICOS PREFEREM FICAR CEGOS.
GRAÇAS A DEUS HOJE EXISTE UMA CIÊNCIA ALTERNATIVA. Que está provando que a nossa consciência constrói a realidade.
Puxa Mori, (olha a intimidade)
Dá uma tristeza ler um texto bom desses e o nível que caem os comentários. As pessoas não conseguem fazer uma interpretação de texto simples.
As pessoas sequer pararam pra ler o texto, saíram atacando, pasmem, a mesma coisa que o texto condena! Homessa! Eu falho miseravelmente em ver alguma lógica nisso, a não ser se explicar por “Trollagem”.
Aos atacantes do “Ceticismo”, voltem e leiam novamente o texto, sério, vocês não entenderam bulhufas.
Ao Mori, reitero meus elogios ao texto.
PS: Estou lendo isso já atrasado, os comentários são até velhos, mas tinha que dizer isso.
“…da próxima vez que alguém lhe disser que algo é verdadeiro, por que não dizer para eles: “Que tipo de evidência há para isso?
“…next time somebody tells you that something is true, why not say to them: “What kind of evidence is there for that?”
Richard Dawkins (2003), Oxford University.
Para os que não concordam comigo, até o “grande” Dawkins diz para sempre se questionar afirmações…Por que não questioná-lo ?
e você acha que eles vão dizer a verdade e perder o previlegio de manipular a humanidade em há ta
é porque cera que ninguém entra num acordo pelo o que é real ou que é farsa
Otto, por favor, me diga o que “nós não entendemos”, nós: os “criticos do ceticismo”!, mas fale com detalhes e defenda seus argumentos, ficar só acusando de maneira vazia é uma estratégia de quem não tem o que dizer…
ha, o texto não é bom não, é uma tragédia, uma discussão epistêmica palpérrima, ingenuo e tão longe da filosofia da ciencia que tenho vontade de chorar.