O Mito dos UFOs Nazistas
Kevin McClure, publicado em Fortean Studies 7, traduzido da versão disponível on-line em Magonia
A relação entre a história paranormal e a história de ‘consenso’ que a maioria de nós, informados por historiadores e a mídia popular, vê como real é normalmente muito distante. Poderia ser dito que o Fortianismo reside em algum lugar entre estas duas histórias, uma vez que nota relatos supostamente factuais mas possivelmente anômalos registrados no meio da história de ‘consenso’, enquanto freqüentemente rejeita as explicações de ‘consenso’ dadas para ignorar a estranheza desses eventos e a razão e argumentação adotadas para fazer isso. Fort tinha sorte em viver e trabalhar antes que os piores excessos da Ufologia e da Nova Era aparecessem. Seu método de abordar fatos existentes, já registrados, com uma mente aberta e ampla teria sido freqüentemente minado pela falta completa de fatos e a predominância de elementos imaginários, em ambas disciplinas. Ele era geralmente capaz – e desejoso – de confiar nos relatos que sua pesquisa descobria. Tomar esta abordagem hoje convidaria ao ridículo.
As investigações que eu normalmente empreendi por volta dos últimos anos vinte e tantos anos tiveram suas origens em meu desconforto com as interpretações bizarras sendo feitas de relatos que nunca tinham sido pesquisados corretamente. As ‘Luzes de Egryn’ da evangelista Mary Jones e outros estavam sendo transformadas em evidência para o lobby das ‘luzes terrestres’. As visões de Fátima e a ‘Dança do Sol’ estavam se tornando um ‘evento OVNI clássico’, estendendo artificialmente a história OVNI trinta anos antes de 1947. As lendas dos ‘Anjos de Mons’, em contraste, estavam sendo muito prontamente descartadas. A explicação cética habitual era muito usada e era, eu acredito, errada.
Da mesma forma a maior parte de minha pesquisa foi em áreas onde, embora os fenômenos em questão tenham sido visíveis – audíveis, até mesmo tangíveis – a certos indivíduos, sua visibilidade havia sido seletiva. Sempre havia lugar para um debate sobre por que certas pessoas percebem subjetivamente visões, eventos e informações extraordinárias enquanto outras não o fazem. A situação aqui, onde grades discos de metal deveriam estar cruzando os céus europeus antes do verão de 1945, é completamente diferente. Ou eles estavam lá ou não estavam.
O que me incitou a começar a questionar o conhecimento aceito sobre ‘UFOs Nazistas’ foi aquele período terrível na história Fortiana, dois ou três anos atrás, quando revistas de banca de jornal de qualidade limitada e intenções duvidosas floresceram por toda parte no Reino Unido. Além do próprio FT [Fortean Times] e a ‘UFO Magazine’, subitamente havia Alien Encounters, Sightings, UFO Reality e todos os tipos de outros títulos, de vida breve, todos lutando para encher suas páginas com material impressionante e comercializável. Escritores podres começaram a submeter artigos juntando de um punhado de fontes de segunda-mão usadas indiferentemente e algumas horas na Internet. Os editores aceitaram estes artigos de braços abertos dando quantias pequenas de dinheiro, e mitos antigos foram reavivados e mitos novos nasceram. Entre eles estavam mitos baseados em torno da criação e vôo de UFOs nazistas.
Quanto mais olhava para as estórias emergindo a respeito de espantosa realização técnica nazista e as comparava com a derrota infame e ruinosa da Alemanha, menos sentido fazia a contradição. Não é – e eu sei que preciso deixar isto claro – que eu esteja afirmando que o Eixo não teve nenhum plano, projeto ou esperança para a produção de discos voadores de alto desempenho. A Alemanha Nazista era boa em planos e projetos, e – talvez felizmente para o resto do mundo – desperdiçou muito tempo em especulação e sonhos de realização e poder. Mas parece que nenhum disco de alto desempenho sequer deixou o chão, e se essa proposição for verdade então o mito de UFOs nazistas, celebrando meio-século de existência vigorosa agora, já é a mais contínua, difundida, complexa e multi-facetada fraude já inventada em nosso campo. Uma fraude, por incrível que pareça, na qual poucos dos participantes principais sequer conheciam uns aos outros, mas que atraiu centenas para fazer seu papel em seu desenvolvimento e muito, muito mais indivíduos para acreditar que algumas ou todas suas alegações eram verdade. Provisórias como algumas de minhas conclusões podem ser até aqui, o que é publicado neste artigo é o que estabeleci até agora.
Esta não é uma história com um começo, meio e fim. Como todos os melhores mitos começa quando alguém ou pensou nele ou primeiro recontou publicamente uma estória pré-existente. Ela olhava para o passado para achar apoio para suas alegações e então, como o passar do tempo, saiu fora de controle enquanto elementos eram adicionados. Minha intenção em criar esta ‘primeira investigação’ do mito de UFOs nazistas é tornar disponível, em um só lugar, as fontes principais para todos os relatos e alegações que parecem pertinentes e dos quais – é claro – eu tenho conhecimento. Estou seguro que haverá mais. Não tenha nenhuma pretensão de ter feito todo esse trabalho sozinho, ou de ter qualquer tipo de monopólio sobre o assunto. Se outros quiserem usar este trabalho como uma base para buscar por sua própria pesquisa, eu estarei mais que satisfeito. Se citei ou adotei o trabalho de qualquer outra pessoa sem creditá-la, por favor aceite minhas desculpas.
Eu começarei dando uma avaliação significativa do que provavelmente é o único mistério genuíno não solucionado em toda a especulação sobre tecnologia aeronáutica de tempo de guerra. Este é o primeiro dos cinco ‘núcleos’ de material chave que, eu concluí, jazem no coração do mito. Tendo estabelecido esses núcleos primeiro, lidarei com muitos dos outros contribuintes ao desenvolvimento do mito, tanto deliberados e quanto inadvertidos. Uma explicação breve com antecedência – enquanto eu quase certamente cometi erros próprios na tradução e nos nomes de pessoas e lugares, geralmente me abstive de corrigir a ortografia e gramática do material citado. Às vezes, estilo e apresentação dizem quase tanto quanto o conteúdo!
Núcleo 1 – Foo Fighters
O fenômeno ‘foo fighter’ parece ter sido chamado assim devido a uma história em quadrinhos americana do tempo de guerra que apresentava um personagem chamado Smokey Stover, cujo bordão era "onde há foo há fogo" [where there’s foo there’s fire]. Sem dúvida isto parecia engraçado na época, mas foi ao dar um nome memorável e atraente para uma gama de relatos de fenômenos aéreos de luz muito discrepantes e pouco pesquisados que Stover encontrou fama duradoura. Sem esse nome, tais relatos diferentes poderiam nunca ter sido associados.
De certo modo, a evidência ‘foo fighter’ não nos ajuda muito. Está razoavelmente claro que o que quer que foi visto, os relatos raramente são, se o são alguma vez, de objetos sólidos, de metal. Muitos deles na verdade vêm dos céus sobre o Japão e outros países do Extremo Oriente. No entanto, relatos da existência e comportamento dos ‘foo fighters’ sobre a Europa durante a guerra apóiam os fundamentos do mito de ‘UFOs Nazistas’, e enquanto isto não pode ser o exame completo que o assunto merece receber um dia, qualquer investigação deve começar em algum lugar. Eu posso reivindicar particularmente pouco crédito pela pesquisa em foo fighters que, efetivamente, prepara a cena para minha própria pesquisa no mundo mais exótico dos UFOs Nazistas, mas espero que ao expô-la aqui, ficará mais acessível e será eventualmente vista dentro de sua relação apropriada – muito distante – com alegações posteriores de desenvolvimento de discos voadores em tempo de guerra.
Dois investigadores confiáveis investigaram o fenômeno ‘foo fighter’ do tempo de guerra. Um é o investigador e iconoclasta ufológico britânico Andy Roberts, e o outro é o americano graduado em folclore Jeff Lindell. Ambos têm, felizmente, resumos de seu material publicados na internet, e seria um comentário justo dizer que eles chegaram a conclusões um tanto diferentes. Antes de nos voltarmos à análise mais cuidadosa deles, e ignorando o material duvidoso largamente fictício de Ray Palmer apresentado em edições de pós-guerra de Amazing Stories, é bom considerar o artigo popular chave no assunto que, como Roberts comenta, "forma a substância de quase tudo que foi escrito sobre o tema de foo-fighters". Ele apareceu na American Legion Magazine de dezembro de 1945, uma revista com que Renato Vesco – que tinha trabalhado nos E.U.A. – estava familiarizado, mas com a qual o alemão Rudolf Lusar, aparentemente, não estava.
O artigo era intitulado ‘O Mistério Foo Fighter’ e foi escrito por um certo Jo Chamberlin. Este relato é estimulado com "citações" contemporâneas das testemunhas, fazendo-o muito mais imediato e atraente. Começa com relatos do Japão, aparentemente depois que a Alemanha havia sido derrotada. . .
"Durante os últimos meses da guerra as tripulações de muitos B-29s sobre o Japão viram o que eles descreveram como "bolas de fogo" que os seguiam, ocasionalmente surgiam e quase sentavam em suas caudas, mudavam de cor de laranja para vermelho para branco e de volta novamente, e contudo nunca se aproximavam para atacar ou colidir em estilo suicida. .
As bolas de fogo continuam sendo um mistério — da mesma maneira que eram quando foram primeiro observadas no outro lado do mundo — sobre a Alemanha oriental. Este é o modo pelo qual elas começaram.
Às dez horas de uma noite de novembro, em fins de 1944, o tenente Ed Schlueter decolou em seu caça noturno de Dijon, França, no que ele pensou seria uma missão rotineira para o 415º Esquadrão de Caças Noturnos. O tenente Schlueter é um piloto jovem alto e competente de Oshkosh, Wisconsin, cujo trabalho perigoso era procurar no céu noturno por aviões alemães e abatê-los. Ele tinha feito justamente isto várias vezes e tinha sido condecorado. Como um de nossos melhores combatentes noturnos, ele estava acostumado a todos tipos de emergências. Com ele como observador de radar estava o tenente Donald J. Meiers, e o tenente Fred Ringwald, oficial de inteligência do 415º, que voou como um observador.
O trio começou seu padrão de busca, vagando pelos céus noturnos em algum lado do rio Reno ao norte de Estrasburgo–durante séculos o lar de sirenas, anões, gnomos e outros personagens sobrenaturais que atraíram fortemente o senso dramático do falecido A. Hitler. Porém, nesta fase da guerra européia, o Reno não era nenhum palco, mas um campo de batalha duro onde os alemães estavam fazendo sua última grande resistência. A noite estava razoavelmente clara, com algumas nuvens e uma lua em quarto. Havia visibilidade razoável.
Em certos aspectos, um caça noturno opera como um boxeador campeão cuja vista não é muito boa; ele tem que confiar em outros sentidos para guiá-lo ao seu oponente. O Exército americano tem estações de radar em terra, que localiza todos os aviões pelo céu e diz ao caça noturno o paradeiro de qualquer avião. O caça noturno voa lá, se aproxima por meio de seu próprio radar até que normalmente possa ver o inimigo, e se o avião não se identificar como amigável, ele o abate. Ou ele é abatido, já que os alemães operam suas aeronaves praticamente do mesmo modo que nós, e assim também os japoneses.
O tenente Schlueter estava voando tão baixo que podia descobrir a fumaça branca de uma locomotiva com as luzes apagadas ou o tamanho sinistro de uma escolta motorizada, mas ele tinha que evitar chaminés, balões de barragem, holofotes inimigos e baterias anti-aéreas. Ele e Ringwald estavam em alerta, uma vez que havia montanhas nas proximidades. O interior do avião estava escuro, para uma boa visão noturna. O tenente Ringwald disse,
"Eu imagino o que são essas luzes, lá em cima nas colinas".
"Provavelmente estrelas", disse Schlueter, sabendo de longa experiência que o tamanho e caráter de luzes são difíceis de estimar à noite.
"Não, eu não penso assim".
"Você está seguro de que não é nenhum reflexão de nós?"
"Positivo".Então Ringwald se lembrou– não havia nenhuma colina por lá. Porém as "luzes" ainda estavam brilhando–oito ou dez delas em uma fileira–bolas de fogo laranjas movendo-se pelo ar a uma velocidade tremenda. Então Schlueter as viu distantes de sua asa esquerda. Caças estavam perseguindo-o? Ele conferiu imediatamente através de rádio com estações de radar de chão Aliadas.
"Ninguém aí em cima exceto você" eles informaram. "Você está louco?".
E nenhum avião inimigo apareceu no radar do tenente Meiers.
O tenente Schlueter não sabia o que estava encarando–possivelmente alguma nova e letal arma alemã — mas ele se voltou para as luzes, pronto para ação. As luzes desapareceram – e então reapareceram mais longe. Cinco minutos depois elas foram em um planeio [flat glide] e desapareceram.
Os pilotos intrigados continuaram em sua missão, e destruíram sete trens de carga atrás das linhas alemãs. Quando eles pousaram de volta a Dijon, decidiram fazer o que qualquer outro soldado prudente faria–ficar quietos no momento. Se você tentasse explicar tudo estranho que aconteceu em uma guerra, você não faria nada mais. Além disso, Schlueter e Meiers tinham quase completado suas missões exigidas, e não queriam se arriscar a ser deixados em terra por algum médico de vôo cético devido à "fadiga de combate". Talvez eles tivessem estado "vendo coisas".
Mas algumas noites depois, o tenente Henry Giblin, de Santa Rosa, Califórnia, piloto, e o tenente Walter Cleary, de Worcester, Massachusetts, observador de radar, estava voando a 1.000 pés altitude quando viram uma luz vermelha enorme 1,000 pés sobre eles, movendo-se a 200 milhas por hora. Como a observação foi feita em uma noite de começo de inverno, os homens decidiram que talvez houvessem comido algo que não havia feito bem e não se apressaram em informar sua experiência.
Em 22-23 de dezembro de 1944, outro piloto e observador de radar do esquadrão de caça noturno do 415º estavam voando a 10,000 pés altitude perto de Hagenau. "A 0600 horas nós vimos duas luzes subindo em direção a nós do chão. Ao alcançar nossa altitude, eles nivelaram e ficaram em minha cauda. As luzes pareciam ser grandes brilhos de laranja. Depois de ficar com o avião durante dois minutos, elas descolaram e viraram, voando sob controle perfeito, e então saíram."
Na próxima noite os mesmos dois homens, voando a 10,000 pés, observaram uma única chama vermelha. O tenente David L. McFalls, de Cliffside, Carolina do Norte, piloto, e o tenente Ned Baker de Hemat, Califórnia, observador de radar, também viram: "Um objeto vermelho luminoso disparando diretamente para cima, que mudou de repente à vista de uma aeronave [doing a wing-over], entrando em um mergulho e desaparecendo." Esta era a primeira e única sugestão de um dispositivo voador controlado.
Nessa época, as luzes foram relatadas por todos os membros dos 415º que os viram. A maioria dos homens zombaram dos observadores, até que viram por si mesmos. Embora confrontado com uma situação confusa, e uma com potencialidades letais, o 415º continuou seu registro de combate notável. Quando o autor deste artigo visitou e falou com eles na Alemanha, foi impressionado com o fato óbvio que os voadores do 415º eram pilotos muito normais, cujo interesse primário era o combate, e depois disso vinham as garotas pin-ups, pôquer, rosquinhas e os derivados de uva.
O 415º teve um registro esplêndido. O grupamento inteiro levou as misteriosas luzes ou bolas de fogo com um senso de humor. Os relatórios deles foram recebidos em alguns escalões mais altos com sorrisos: "Seguramente, você deve ter visto algo, e você tem dormido o suficiente?" Um dia no almoço um piloto do 415º sugeriu que eles dessem um nome para as luzes. Um leitor da história em quadrinhos "Smokey Stover" sugeriu que elas fossem chamadas de "foo-fighters", já que era freqüente e irrefutavelmente declarado naquela tira que "Onde há foo, há fogo". O nome pegou.
O que o 415º viu à noite foi confirmado em parte de dia. A oeste de Neustadt, um piloto de P-47 viu "uma bola de cor dourada, com um fim metálico, que parecia estar se movendo lentamente pelo ar. Como o sol estava baixo, era impossível contar se o sol se refletia, ou se a luz vinha de dentro". Outro piloto de P-47 informou "uma esfera dourada fosforescente, de 3 a 5 pés em diâmetro, voando a 2,000 pés."
Enquanto isso, relatos oficiais dos "foo-fighters" tinham ido para o quartel general do grupo e foram "notados". No Exército, quando você "nota" qualquer coisa, isto significa que você nem concorda nem discorda, nem que você pretende fazer qualquer coisa sobre isso. Cobre tudo. Foram oferecidas várias explicações para os fenômenos–nenhuma delas satisfatória, e a maioria delas irritante ao 415º. Foi dito que os foo-fighters poderiam ser um tipo novo de chama sinalizadora [flare]. Uma chama, disse o 415º, não mergulha, descola, ou vira. Elas deviam amedrontar ou confundir os pilotos Aliados?
Bem, nesse caso, elas não estavam tendo sucesso–e ainda assim as luzes continuaram aparecendo. Oito tripulações de bombardeiro da Força aérea tinham informado ver esferas de cor prateada lembrando enormes ornamentos de Árvores de Natal no céu–e sobre elas? Bem, as esferas prateadas normalmente flutuavam, e nunca seguiam um avião. Elas eram presumivelmente alguma idéia que os alemães tentaram em um esforço malsucedido para confundir nossos pilotos ou impedir nossos dispositivos de radar de bombardeio.
E sobre aviões a jato? Não, é certo que os alemães tinham aviões a jato, mas eles não tinham uma exaustão de chama visível a qualquer distância. Elas poderiam ser bombas voadoras de algum tipo, com ou sem pilotos? Presumivelmente não–com apenas uma exceção ninguém pensou ter observado uma asa ou fuselagem. Balões meteorológicos? Não, o 415º estava bem atento ao comportamento deles. Eles ascendiam quase verticalmente, e eventualmente explodiam.
As luzes ou bolas de fogo poderiam ser as explosões [flak bursts] de cor vermelha, azul e laranja que as tripulações de bombardeiro da Oitava Força aérea tinham relatado? Era uma boa idéia, disse o 415º, mas não havia nenhuma correlação entre os foo-fighters que eles observaram e os flak que encontraram. E artilharia anti-aérea noturna normalmente era guiada através de radar alemão, não visualmente. Em resumo, nenhuma explicação permanecia de pé.
No dia 31 de dezembro de 1944, o repórter da Associated Press Bob Wilson, estava com o 415º e ouviu falar dos foo-fighters. Ele questionou os homens até as 4 da manhã na melhor tradição de jornal até que tomou conhecimento de todos os fatos. A história dele passou pelos censores, e apareceu em jornais americanos no dia 1 de janeiro de 1945, bem a tempo de se deparar com a maré de ressacas anuais.
Alguns cientistas em Nova Iorque decidiram, aparentemente através de controle remoto, que o que os pilotos tinham visto na Alemanha era luz de Santelmo–um fenômeno elétrico famoso que aparece como luz ou chama durante tempo tempestuoso nas pontas de campanários de igreja, mastros de navios, e árvores altas. Sendo da natureza de uma descarga elétrica, o fogo de Santelmo é avermelhado quando positivo, e azulado quando negativo. O 415º não concordou. Estava familiarizado completamente com o fogo de Santelmo. Os homens bufaram, "Apenas deixe os sujeitos virem e voarem uma missão conosco. Nós mostraremos para eles".
Por volta de janeiro de 1945 o 415º continuou vendo os "foo-fighters", e sua conduta ficou crescentemente misteriosa. Uma tripulação observou luzes, movendo-se tanto isoladamente quanto em pares. Em outra ocasião três conjuntos de luzes, desta vez vermelhas e brancas em cor, seguiram um avião e quando o avião subitamente subiu as luzes continuaram na mesma direção, como se pegas desatentas, e então rapidamente subiram também para segui-lo. O piloto conferiu com o radar de chão–ele estava só no céu. Isto era verdade em todo caso em que os foo-fighters foram observados.
A primeira pista real veio com o último aparecimento das exasperadoras e potencialmente mortais luzes. Elas nunca impediram o 415º de cumprir suas missões, mas estavam certamente deixando-os nervosos. Na última vez em que os foo-fighters apareceram, o piloto se virou para eles no momento mais cedo possível–e as luzes desapareceram. O piloto estava seguro que sentia [prop wash], mas quando conferiu com radar de chão, não havia nenhum outro avião.
O piloto continuou em seu caminho, perturbado, até mesmo bravo–quando notou luzes ao longe na parte traseira. A noite estava clara e o piloto estava se aproximando de uma nuvem enorme. Uma vez na nuvem, ele desceu abaixo de dois mil pés e fez uma virada de 30 graus. Apenas alguns segundos depois ele emergiu da nuvem–com o olho dele na parte traseira. E certamente, saindo da nuvem na mesma posição relativa estava o foo-fighter, como se para empinar seu nariz ao piloto, e então desapareceu. Esta foi a última vez que os foo-fighters foram vistos na Alemanha, embora teria parecido coerente, se as luzes tivessem feito um último gesto, agrupando-se para soletrar "Adivinhe..?" [Guess what] no céu, e desaparecendo para sempre.
Mas elas não o fizeram. Os foo-fighters simplesmente desapareceram quando forças de terra Aliadas capturaram o Leste de área do Reno. Sabia-se que era o local de muitas estações experimentais alemãs. Desde o dia V-E nossos oficiais de Inteligência puseram muitas de tais instalações sob guarda. Delas nós esperamos adquirir valiosas informações de pesquisa–inclusive a solução para o mistério foo-fighter, mas ela ainda não apareceu. Pode ser escondido com sucesso durante anos por vir, possivelmente para sempre. Os membro do 415ª esperam que a Inteligência do Exército encontrará a resposta. Se se revelar que os alemães nunca tiveram qualquer coisa no ar na área, eles dizem, "Nós estaremos todos prontos para a Seção Oito – descargas psiquiátricas".
Enquanto isso, o mistério foo-fighter continua não solucionado. As luzes, ou bolas de fogo, apareceram e desapareceram no outro lado do mundo, sobre o Japão– e sua suposição sobre o que elas eram é tão boa quanto a minha, já que ninguém realmente sabe". [8]
Se este artigo não tivesse sido publicado, então nós provavelmente teríamos ouvido falar pouco desta gama incomum de eventos, em tempos diferentes, em lugares diferentes que foram reunidos sob o nome de foo-fighters. Felizmente, outros foram acumular relatos mais precisos, menos dramatizados, e fazer julgamentos informados sobre as possíveis causas por trás deles.
ANDY ROBERTS
Andy Roberts é um investigador britânico experiente com uma reputação de desvendar casos aparentemente complexos. Ele saiu a campo e encontrou várias testemunhas de primeira-mão
"Eu escrevi para toda revista relacionada a aviões no Reino Unido com um pedido por informação de ex-membros de tripulação. Até hoje tive umas trinta respostas dos pilotos e tripulação detalhando suas experiências com bolas estranhas de luz (incidentalmente nenhum deles as conhecia pelo nome de "foo-fighters", ou qualquer outro nome se for assim).
Confirmação oficial de fenômenos de tempo de guerra não foi tão fácil de obter
"Minha pesquisa até agora com a RAF/MOD/PRO no Reino Unido levou a uma ausência total de documentação e investigação oficial do assunto, assim como ocorreu com investigações preliminares nos EUA. Os céticos de OVNIs dirão é claro que isto ocorre porque ela não existe; os proponentes, especialmente os fanáticos por encobrimentos [cover-up buffs], dirão que é porque está sendo mantida secreta.
Os fatos simples são que se a documentação existe no Reino Unido é improvável que eu possa obtê-la facilmente por causa de nossos procedimentos arcaicos para obter qualquer documento governamental. Nós não fomos abençoados por um Ato de Liberdade de Informação como foi os EUA, e obter qualquer documento depende em se um departamento pode se importar em responder suas cartas ou nesse caso, pode se importar em empreender uma procura significante de seus registros. A situação é ainda mais complicada pelo fato que muitos registros em nosso Escritório de Registros Públicos são difíceis de localizar devido a como ele é organizado, e além disso estão sujeitos a "regras" como a de 30 anos onde a informação não está disponível durante 30 anos da data de classificação. Pior ainda muitos registros da Segunda Guerra estão guardados por uma regra de 75 anos por razões que eu ainda não compreendi! Além deste fato eu falei com alguns ex-membros da inteligência da RAF no Reino Unido e eles alegam que não têm nenhum conhecimento dos fenômenos".
Roberts tem uma opinião bem crítica da maior parte da pesquisa de ‘foo fighters’. Eu apóio completamente sua visão, que ele ilustra identificando uma fraude ‘foo’ certa, e outra provável: elas estão resumidas dentro da seção ‘Falsas Histórias’, mais adiante. Contudo Roberts não está desiludido completamente por suas descobertas, e conclui dos muitos relatos aparentemente sinceros de luzes aéreas que
"De tudo isso alguns fatos claros são aparentes. Centenas de membros de tripulação viram e registraram durante a Segunda Guerra Mundial o que nós chamamos agora de foo-fighters. Deve haver muitos milhares de ex-membros de tripulação com histórias para contar. O problema é achá-los e um anúncio ou artigo estranho só atrairia alguns e ainda tenho que tentar obter a informação americana de unidades de sobreviventes de esquadrão etc. A situação relativa à informação alemã é ainda mais complicada por uma barreira de idioma, mas é apenas uma questão de tempo.
Eu acredito firmemente que os foo-fighters eram fenômenos reais, ainda que não-sólidos e eu rejeito a hipótese de alucinação/engano quase completamente. As vidas destas pessoas dependiam de poder ver e identificar objetos aéreos muito depressa. Um engano e seria o último delas. Alguns membros admitiram ter confundido Vênus etc., mas percebendo isto em segundos, e certamente não uma tripulação inteira sendo enganada por qualquer período de tempo". [9]
JEFF LINDELL
O folclorista americano Jeff A Lindell é um analista aposentado de sistemas de guerra eletrônica da USAF. Ele conduziu entrevistas extensas com pilotos que testemunharam fenômenos de luzes durante a Segunda Guerra, e tende para uma explicação racionalista de todos tais relatos, utilizando a possível má-interpretação de tipos diferentes de eventos naturais. Em seu documento ‘The Foo Fighter Mystery: Revised’, no contexto de relatos históricos identificados como o ‘Jack o’Lantern’ e ‘Will o’ the Wisp’ ele aponta alguns relatos chave de ‘foo fighters’ de fontes anteriores
"Vamos proceder para a versão da Segunda guerra Mundial deste tipo de lenda. No começo de outubro de 1944, pilotos no 422 Esquadrão de Caças Noturnos (NFS), baseado em Florennes, Bélgica, começaram a relatar "bolas de luz" acompanhando seus caças sobre a Alemanha Ocidental. Já no começo de novembro vários pilotos e operadores de radar do 422º tinham informado encontros com caças foguete Me163 e caças a jato Me262 em missões noturnas sobre o Reich. No dia 7 de novembro de 1944 o Associated Press Corps em Paris liberou esta declaração:
Paris (AP)-"Os alemães estão usando aviões movidos a jato e foguete e vários outros dispositivos ‘modernos’ contra caças noturnos Aliados", o tenente-coronel B. Johnson, Natchitoches, La., comandante de um grupo Black Widow P-61 disse hoje. "Em noites recentes nós contamos 15 a 20 aviões a jato", Johnson disse. "Eles às vezes voam em formações de quatro, mas mais freqüentemente voam sozinhos." (The Day, New London, Connecticut, p.1).
Em uma entrevista com Philip Guba, Oficial de Inteligência Assistente do 422 NFS, ele declara
"No princípio nós pensamos que eles (os pilotos) estavam vendo coisas, e eles continuaram dizendo que estas coisas estavam perseguindo-os. Se eles de fato identificaram… não enquanto eu estava em dever, eles não identificaram um jato como tal. Mas eu penso que essa era a única conclusão a que nós poderíamos chegar… que era um jato. Não poderia ter sido um Will-o’-wisp ou algo assim. O que eles relataram ver era simplesmente a exaustão, entende. Eles mencionaram que estes sujeitos (os jatos) pareciam brincar com eles. Eles mencionaram que eles (os jatos) nunca atiraram neles e eu não posso recordar se o observador de Radar realmente os viu na tela. Era em outras palavras principalmente visual".
Enquanto isso, o 415º N.F.S. baseado em Dijon, França, começou a relatar as "bolas de fogo" que eles tinham afetuosamente batizado, "foo fighters". Em 27 de novembro o primeiro foo fighter foi visto sobre a Alemanha Ocidental por um Ed Schleuter e Don Meiers voando em um Beaufighter, aqui está o relato de Don:
"Um foo fighter me pegou [picked me up] a 700 pés e me perseguiu 20 milhas no Vale do Reno", Meiers disse. "Eu virei a estibordo e duas bolas de fogo viraram comigo. Nós íamos a 260 milhas por hora e as bolas estavam mantendo o trajeto conosco. Em outra ocasião quando um foo fighter nos pegou, eu mergulhei a 360 milhas por hora. Ele ficou bem próximo das pontas das asas por algum tempo e então zuniu para o céu. Quando eu vi as coisas primeiro, tive o horrível pensamento que um alemão no chão estava pronto para apertar um botão e explodi-las. Mas elas não explodiram ou nos atacaram. Elas apenas pareciam nos seguir como o Will-o’-the-wisp. "(N.Y. Times, 2 Jan.1945, p.1,4.)Bem, para complicar coisas ainda mais, o 416º N.F.S. estacionado em Pisa na Itália também começou a ver os "foo-fighters" em fevereiro de 1945. Aqui estão alguns excertos dos dados históricos do 416º NFS e registros de operações, respectivamente:
17 de fevereiro de 1945: "Nossas tripulações estão começando a reportar luzes laranja-vermelhas misteriosas no céu perto de La Spezia e também no interior. Estes "foo-fighters" foram perseguidos, mas ninguém pôde estabelecer contato. G.C.l. e inteligência professam estar mistificados por estas aparições fantasmagóricas. A hipótese de que os foo-fighters são uma manifestação pós-conhaque foi desprovada. Até mesmo os abstêmios observaram os estranhos e misteriosos foo-fighters que também foram observados na França e na Bélgica." (17 Fev.1945, dados históricos do 416º . Exército norte-americano.)
17 de fevereiro de 1945: "Às 21:30 avistada luz branco-avermelhada indo esporadicamente em torno de 6 ou 8 milhas, perto de La Spezia a 10,000 pés indo para NE. perseguido a 280 MPH durante 11/2 minutos. Tomou curso errático e desvaneceu. Às 21:40 algum tipo de luz avistada 10 milhas ao Sul de La Spezia e que foi para o Norte e virou a Leste de La Spezia às 9000.’ Perto de La Spezia desvaneceu. Piloto chegou dentro de 5 milhas de La Spezia, suspeita-se de armadilha Ack Ack. A 21:55,10 milhas sul de La Spezia perseguiu outro e ele foi para o outro lado de La Spezia e o piloto o seguiu. Desapareceu 10 ou 15 milhas ao Norte de La Spezia. Nossa aeronave a 300 MPH não podia pegá-lo. Nenhum ack ack em La Spezia. Às 22:50, 5 milhas ao sul de Pisa, avistada a mesma luz de uma distância de 10 milhas. Perseguida durante 2 ou 2 1/2 minutos. Tomou curso norte, desapareceu sobre o Mt. esta luz 10,000.’ Luz descrita como brilho que alterna entre fraco e luminoso. Nenhum contato em Al (radar). Aparentemente nenhuma interferência [jamming]." (17 Fev.1945. Relatório Diário de Operações, 416º NFS, 12º AF-SCU-01.)
Os avistamentos acima foram feitos por George Shultz e Frankie Robinson."
Lindell apresenta um caso convincente para aceitar que qualquer que fosse a causa dos relatos, por causa dos baixos números deles e região geográfica limitada, caças a foguete Me163 e caças a jato Me262 raramente eram responsáveis. Ele reporta
"Kurt Welter foi designado para formar o primeiro destacamento teste de Caças Noturnos de Me 262 (Erprobungs-Kommando) no dia 2 novembro de 1944. Esta era o único destacamento equipado de Caças a Jato Noturnos alemão na Segunda Guerra e até a última semana em fevereiro, Kurt Welter era o único piloto voando o Me 262 à noite. O destacamento de Welter não ficou operacional até metade de dezembro de 1944 com apenas dois Me 262 Al. Suas ordens eram interceptar os ataques noturnos de bombardeiros Mosquito atingindo Berlim conhecidos como o "Expresso de Berlim." Isto permitia muito pouco tempo para que Welter organizasse, recrutasse, equipasse e voasse todas as missões que os pilotos Aliados alegam que foram realizadas. (De "Me262, Stormbird Rising" de Hugh Morgan)
Isto ainda nos deixa com a questão do caça a foguete Me 163. O Segundo Esquadrão de Jagdgeschwader (JG) 400, o primeiro e único de Aviões de Combate Me 1 63, estava estacionado no aeródromo de Venlo nos Países Baixos e viu ação limitada até que foi retirado ao aeroporto alemão em Brandis, sul de Leipzig, em julho de 1944. Em Brandis, o JG 400 assistiu seu ápice de desempenho operacional em 28 de setembro de 1944 quando pôde utilizar 9 Me 163s para interceptar uma invasão de bombardeio Aliado à luz do dia. Este caça a foguete só era usado como um interceptador diurno para bombardeiros, nenhum registro existe relativo ao teste noturno do Me 163 no aeródromo experimental alemão, Estelle Retime, que é onde todas as aeronaves experimentais eram testadas para vôo noturno. (Morgan, Price, Ziegler.) Mano Zeigler que voou como um dos três pilotos de teste principais nomeados para a Erprobungs-Kommando 16 e depois um piloto de Foguete no JG 400 fez um comentário sobre a praticabilidade de voar tal missão noturna em um Me 163, "[Se você] tentasse pousar na escuridão, se esparramariam em pedaços pequenos ao redor da zona rural! " (Ziegler p.113) Esta aeronave também tinha um raio de combate efetivo de não mais que 25 milhas sob condições visuais perfeitas e assim limitavam as operações do JG 400 para a área de Leipzig durante a guerra". [10]
Lindell continua e apresenta informação sobre avistamentos posteriores de luzes misteriosas – e possivelmente respondendo a ações [responsive] – no Extremo oriente onde, é claro, a guerra continuou depois da derrota de Alemanha. Interessante, e amplamente similar, como é aquele material, realmente não forma parte de nossa investigação no vôo de discos alemães de alto-desempenho. Porém, suas conclusões cuidadosas são úteis. Ele admite a uma abordagem bastante cética ao material, mas as conclusões tiradas de tal pesquisa completa têm valor considerável. Ele diz
"Neste ponto é de interesse vital relacionar os termos anteriores com a da "vertigem de aviador." Em maio de 1946 o Dr W E Vinacke submeteu o primeiro relato sobre crenças populares entre aviadores relativas a experiências anômalas associados com o vôo. Em seu relatório ‘O Conceito da Vertigem de Aviador’, Vinacke declara
"A vertigem é principalmente um problema psicológico. Parece estar associado com os perigos mentais de voar, e com os eventos ‘misteriosos’ que às vezes acontecem em uma aeronave. há assim uma fonte emocional de dois lados no termo ‘vertigem’, ie condições perigosas e fenômenos inexplicados, embora reais. (Vincacke p.2)
Buscando ser justo eu entrevistei também periodicamente os mesmos pilotos a respeito de vários tópicos envolvendo vôos noturnos. Este efeito foi significante. Pilotos que nunca disseram ver foo fighters foram questionados se haviam experimentado vertigem. As histórias de vertigem poderiam ser classificadas facilmente como histórias foo fighters. Estas pessoas tendiam a ser ou comandantes ou aviadores noturnos experientes de alto patente. O ponto é que há uma ampla variedade de "condições" nas quais uma história pode ser recontada sobre uma experiência pessoal anômala. Pessoas que não tinham visto os foo fighters não podiam oferecer nenhuma experiência semelhante além de uma interpretação de "identificação enganosa" tais o fogo de Santelmo, jatos, Vênus, etc. Pessoas que tinham experimentado "vertigem-visual" em vôo noturno ofereceram experiências que são, para todos propósitos práticos, idênticas a narrativas de primeira mão sobre foo fighters, bombas baka, jatos, Vênus, bolas de fogo e o Jack-o’-lantern. Edgar Vinacke escreve,
"Pilotos não têm informação suficiente sobre fenômenos de desorientação, e, como um corolário, lhes são fornecidas informações desorganizadas, incompletas, e inexatas em volumes consideráveis. Eles são largamente dependentes em sua própria experiência, que deve completar e interpretar as tradições sobre ‘vertigem’ que são passadas a eles. Quando um conceito cresce assim de anedotas cimentadas com necessidade prática, está destinado a adquirir elementos de mistério. Até onde a ‘vertigem’ se relaciona, ninguém realmente sabe mais que uma parte pequena dos fatos, mas muito sobre o perigo. Considerando que os aviadores não são observadores qualificados do comportamento humano, eles normalmente têm apenas o entendimento mais vago de seus próprios sentimentos. Como outras pessoas ingênuas, então, eles simplesmente adotaram um termo para cobrir uma grande variedade de eventos do contrário inexplicáveis." (Vinacke p.5.) [11]
Surpreendentemente, este é provavelmente o texto mais completo sobre ‘foo fighters’ já publicado, e eu ignorei quase completamente os relatos de fora do teatro de guerra europeu. Há ainda um livro excelente a ser escrito sobre todo o assunto ‘foo fighter’ que idealmente incluiria a pesquisa conduzida por Andy Roberts e Jeff Lindell. Porém, eu sugeriria fortemente que nenhuma da evidência ‘foo fighter’ se correlaciona de qualquer maneira objetiva com as alegações posteriores sobre a existência de discos voadores de alto-desempenho.
Um ponto final sobre ‘foo fighters’. Há várias fotografias de aviões acompanhados por bolas do que pode ser luz, ou falhas de emulsão, ou aeronaves minúsculas, ou o que for. Elas são exibidas periodicamente – Mark Ian Birdsall da UFO Magazine britânica parece adorá-las – como evidência de uma realidade física do fenômeno. Até hoje, nunca encontrei evidência da procedência específica de qualquer uma destas fotos – quem as tomou, em que data, onde, com que câmera, em que circunstâncias e assim por diante. No caso da foto mais comumente reproduzida, não está nem mesmo claro que tipo de aeronave é mostrada.Outras imagens parecem ter sido manipuladas. No momento estas fotos não são evidência de nada além da vontade de aceitar evidência inadequada para sustentar crenças inadequadamente evidenciadas. É claro, se informações de procedência relevantes puderem ser estabelecidas, minha opinião pode muito bem mudar.
Núcleo 2 – Renato Vesco, Feuerball e Kugelblitz
Um indivíduo – apenas parcialmente consciente que estava fazendo qualquer coisa do tipo – transformou os relatos da imprensa de ‘foo fighters’ em discos voadores de alto desempenho armados e controlados. Seu nome era Renato Vesco, um italiano que escreveu três livros em sua própria língua, apenas um dos quais foi traduzido ao inglês. Ele também teve um artigo publicado na edição de agosto de 1969 da revista masculina americana Argosy, que foi provavelmente pouco mais que uma versão mal feita de material do livro. O artigo era intitulado ‘Perito Aeroespacial afirma que Discos Voadores são Arma Secreta Canadense’ e na introdução da peça aparece pela primeira vez a declaração que reside no cerne da autoridade que Vesco adquiriu ao longo dos anos. Ela dizia
"Renato Vesco é um engenheiro aeronáutico completamente licenciado e um especialista em desenvolvimento aeroespacial e de ramjet. Ele freqüentou a Universidade de Roma e, antes da Segunda Guerra, estudou no Instituto alemão para Desenvolvimento Aéreo. Vesco trabalhou com os alemães nas instalações secretas da Fiat no Lago Garda durante a guerra, na Itália. Nos anos sessenta, ele trabalhou para o Ministério da Aeronáutica italiano como um agente técnico sob disfarce, enquanto investigava o mistério OVNI". [12]
É no contexto desta declaração que muitos escritores consideraram inicialmente o material apresentado por Vesco no primeiro de seus três livros, freqüentemente sem ter realmente visto o livro. Aqui estão algumas seleções principais do que Vesco diz sobre os supostos Feuerball e Kugelblitz na versão de capa mole de ‘Intercet UFO’.
"outro centro, comandado por Speer e o Pessoal Técnico Geral da SS, tinha adotado a idéia de empregar "interferência de rádio de proximidade" nos muito mais delicados e conseqüentemente mais vulneráveis aparelhos eletrônicos dos caças noturnos americanos. . . Assim uma máquina voadora altamente original nasceu; era circular e blindada, mais ou menos lembrando a carapaça de uma tartaruga, e era impulsionada por um motor turbojet especial, também plano e circular do qual os princípios de operação recordavam o famoso eolípila de Hierão e que gerava um grande halo de chamas luminosas. Conseqüentemente foi nomeado Feuerball (Globo de fogo). Estava desarmado e não tinha piloto. Rádio-controlado no momento de decolagem, seguia então aeronaves inimigas automaticamente, atraído por suas chamas de exaustão e se aproximava o bastante sem colisão para destruir o rádio delas.
O halo ígneo ao redor de seu perímetro – causado por uma mistura de combustível muito rica – e os elementos aditivos químicos que interrompiam o fluxo de eletricidade na redondeza através da superionização da atmosfera nas proximidades do avião, geralmente ao redor da ponta da asa ou superfícies da cauda, sujeitando o radar H2S no avião à ação de campos eletrostáticos poderosos e impulsos eletromagnéticos (o último gerado por tubos de rádio klystron grandes protegidos com blindagem especial anti-choque e anti-térmica). Já que um arco de metal levando uma corrente oscilando com a freqüência adequada – igual, isto é, à freqüência usada pela estação de radar – pode cancelar os blips (sinais de retorno do alvo), o Feuerball era quase indetectável pelo radar americano mais poderoso da época, apesar de sua visibilidade noturna.
Além disso, os construtores do dispositivo esperavam – e suas esperanças foram correspondidas – que quando os aviões Aliados, não sabendo de sua natureza ou propósito, notassem que as bolas ígneas eram aparentemente inofensivas, eles não atirariam naqueles aparentemente enormes (por causa dos halos grandes de fogo) dispositivos "inofensivos" com medo de serem envoltos em uma explosão gigantesca. Na realidade, mais de uma vez, enquanto eles assistiam medrosos essas luzes enormes se aproximarem, os pilotos americanos pensaram que algum técnico alemão em terra estava se preparando para apertar um botão e fazer o Foo Fighter explodir.
O Projeto Feuerball foi construído primeiro no estabelecimento aeronáutico em Wiener Neustadt, com ajuda do Fluggfunk Forschungsanstalt de Oberpfaddenhoffen (F.F.O.) na medida em que o assunto era o controle de rádio do míssil (mas realmente era um míssil?) Uma pessoa que viu os primeiros vôos curtos de teste do dispositivo, sem sua aparelhagem elétrica, diz que "durante o dia parecia um disco iluminado girando sobre seu eixo e durante a noite parecia um globo ardente".
Hermann Goring inspecionou o progresso do trabalho várias vezes, porque ele esperou, como na realidade aconteceu, que o princípio mecânico também pudesse ser usado depois para produzir uma arma ofensiva capaz de revolucionar todo o campo da guerra aérea.
Quando os russos começaram a pressionar em direção à Áustria, a construção dos primeiros Globos de fogo foi continuada aparentemente em várias fábricas subterrâneas em Schwarzwald comandadas pelo Zeppelin Werke. Os tubos klystron foram providos pela seção do Forschungsanstalt der Deutschen Reichpost (F.D.R.P.) de Aach bei Radolfzell no Lago Constance, e depois também pelo F.D.R.P. de Aach bei Radolfzell em Lago Constance, e depois também pela seção F.D.R.P. Gehlberg cujos produtos, porém, não eram tão perfeitos quanto os entregados pelo F.D.R.P., um fato que causou vários Globos de fogo a ser usados simultaneamente em formação". [13]
Expressamente identificando os relatos de luzes aéreas conhecidas em algumas partes da força aérea americana como ‘Foo Fighters’ como sendo evidência da maravilhosa, única e desconhecida arma secreta que ele chamou de Feuerball, Vesco parte para detalhes mais técnicos:
"Os Foo Fighters continham uma carga de pólvora explosiva forte para destruí-los em vôo no caso de um dano sério ao sistema de orientação automático tornar impossível para os operadores o controle. Parece, entretanto, que durante a última vez em que eles foram vistos, pelo menos um voador americano abriu fogo em um Foo Fighter de uma distância segura sem obter sucesso em abatê-lo, embora ele o tivesse bem em sua visão. Um detalhe convincente este, especialmente tendo em vista o fato de que debaixo da cobertura blindada dos Foo Fighters havia uma folha fina de alumínio presa a ela (mas eletricamente separada) que agia como um interruptor. Quando uma bala perfurava a cobertura exterior, o contato entre as duas folhas era estabelecido e o fechamento conseqüente do circuito que operava o dispositivo de aceleração máximo da nave (geralmente em uma direção vertical) fazia o Foo Fighter sair voando, tirando-o do alcance de artilharia inimiga posterior." [14]
De vez em quando, Vesco inclui referências que apóiam suas afirmações, mas nunca faz isso com respeito ao Feuerball. Vamos analisar o que ele está de fato dizendo aqui, e que sentido (se qualquer) isso faz, porque, graças a Vesco, e apenas a ele, nós sabemos que este dispositivo foi projetado para atingir "interferência de rádio de proximidade"
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era circular e blindado, mais ou menos como a carapaça de uma tartaruga
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"parecia enorme"
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era desarmado e sem piloto.
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era rádio-controlado no momento da decolagem
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seguia aeronaves inimigas "automaticamente", atraído por sua exaustão,
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aproximava-se o bastante da aeronave inimiga, sem colisão, para destruir seu rádio.
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carregava grandes tubos de rádio klystron protegidos com blindagem especial antichoque e antitérmica
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poderia ser usado simultaneamente em formação com outros feuerballs
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continha uma carga de pólvora explosiva forte para destruí-lo em vôo no caso de dano sério para o sistema de orientação automático que tornasse impossível para os operadores o controlarem
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tinha debaixo de sua coberta blindada uma folha fina de alumínio presa (mas eletricamente separada) que agia como um interruptor. Quando uma bala perfurava a coberta exterior, o contato entre as duas folhas era estabelecido e o fechamento conseqüente do circuito que operava o dispositivo de aceleração máxima da nave (geralmente em uma direção vertical) fazia com que saísse voando, enquanto o tirava da linha de fogo inimigo
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tinha elementos aditivos químicos (em seu combustível?) que interrompiam o fluxo de eletricidade na redondeza através da superionização da atmosfera do avião, geralmente ao redor das pontas de asa ou superfícies de cauda, sujeitando o radar H2S no avião à ação de campos de eletrostáticos poderosos e impulsos eletromagnéticos, fazendo-o quase indetectável ao radar americano mais poderoso da época
Eu não quero me estender no ponto aqui – nós poderíamos continuar a tirar sarro por muito tempo desta besteira – mas esta não é uma descrição de qualquer coisa real. Não nos é dito qual era seu tamanho real. Nós sabemos que não tinha nenhuma asa, mas que levava um motor poderoso, duas camadas de metal para protegê-lo e ativar sua fuga quando atingido, combustível líquido (um monte, presumivelmente), tubos de rádio klystron grandes protegidos com blindagem especial antichoque e antitérmica, uma carga de pólvora explosiva forte, equipamento de controle de rádio e os dispositivos absolutamente misteriosos que interferiam com transmissões de rádio e o faziam quase invisível ao radar. Deveria então ter sido um pacote denso, pesado, com formato de tartaruga. Nós só podemos especular como desenvolvia a força de ascensão para alcançar alturas de 10.000 a 25.000 pés (a faixa dentro da qual normalmente bombardeiros voavam), a velocidades de mais de 200mph só para seguir os bombardeiros, e mais rapidamente para acelerar longe deles.
Parece ter sido rádio-controlado na decolagem (sabe-se lá como decolava, e ainda mais como aterrissava – estes dispositivos deviam pousar e ser reutilizados?), e também durante o vôo, caso contrário por que conteria "uma carga de pólvora explosiva forte para destruí-lo em vôo no caso de dano sério para o sistema de orientação automático que tornasse impossível para os operadores o controlarem". Entre 2 e 5 milhas acima. Na escuridão. Seguindo aeronaves a aproximadamente 200mph, aparentemente por distâncias consideráveis. Nós novamente somos levados a especular como os operadores sabiam o que eles estavam controlando, o que estava acontecendo ao feuerball particular deles em qualquer determinado momento, ou que forma de controle de rádio podia, em 1943 – 1945, trabalhar com essa precisão sobre tal distância. Vesco não aborda a questão de como a direção ou velocidade de vôo (se o movimento de uma tartaruga blindada sem asas pode ser descrita com precisão como vôo) era controlada ou determinada.
Outras perguntas surgem. Como o feuerball distinguia uma aeronave inimiga de um amigável? Como deixava de seguir as chamas de exaustão? Onde ia quando parava? Por que, quando estava viajando lateralmente atrás dos motores de uma aeronave inimiga, atraída por suas chamas de exaustão, ele partia de repente "geralmente em uma direção vertical" quando abatido? Quais "elementos aditivos químicos interrompiam o fluxo de eletricidade na redondeza através da superionização da atmosfera do avião"? Como isso funcionava? Como destruía o rádio da aeronave inimiga? Onde? Quando? E como, finalmente, estes dispositivos poderiam ter voado alguma vez "em formação com outros feuerballs"?
Aqueles de vocês que sabem de verdade algo sobre engenharia aeronáutica – como se supõe que Vesco saiba – serão capazes de enunciar estas questões muito melhor do que eu. Talvez o próprio Vesco gostaria de concentrar sua mente para respondê-las: Eu certamente não posso. No momento, embora fique contente em ser persuadido do contrário, e a publicar qualquer evidência sólida para esse efeito, é minha visão que o feuerball – do qual nem mesmo Lusar nunca tinha ouvido falar – é uma fantasia. Como esta fantasia veio ser publicada, eu realmente não estou certo. Mas eu pensei por um ano ou dois como Vesco chegou a inventar estas descrições pseudotécnicas, que se originam absoluta e unicamente com ele. Eventualmente percebi que o que ele havia feito era olhar para os poucos relatos de ‘foo fighters’ que ele cita – da ‘American Legion Magazine’ e ‘Amazing Stories’, porque ele não teve o benefício do excelente trabalho investigativo feito por Roberts ou Lindell – e então criou dessas descrições do comportamento de tais luzes explicações técnicas especulativas que ele considerava combinar com seu desempenho relatado. A única conclusão razoável disponível a mim é que Vesco – ou um de seus obviamente descuidados editores – colocou essas descrições ‘técnicas’ em seu livro sabendo que não tinham base factual. Com o passar do tempo, a preguiça de autores posteriores e a inexplicável prontidão de acreditar nas maravilhas do intelecto nazista gradualmente transformaram essas especulações idiotas em fatos aceitos.
A menos que evidência forte e segura apareça do contrário, eu penso que nós podemos desconsiderar o feuerball – e seu parente ainda menos definido, o kugelblitz para o qual Vesco deu erroneamente o nome de um flak panzer em desenvolvimento em 1945 – como objetos que nunca tiveram nenhuma realidade física, e provavelmente nunca foram mesmo projetados. Acredito que podemos bem razoavelmente fazer isto com base simplesmente em conhecimentos técnicos e científicos.
Contudo Vesco continua a ser altamente influente, considerado como a principal autoridade do Eixo em desenvolvimentos secretos em aeronáutica. E, dado o seu background, sua experiência e autoridade como resumidos no artigo em ‘Argosy’, o que poderia estar errado com isto?
Se os leitores tivessem olhado tão longe quanto para a capa do livro de onde tais alegações vieram, teriam descoberto uma versão da autoridade de Vesco substancialmente diferente daquela dada em ‘Argosy’. Ela não diz que ele, antes da Segunda Guerra, "estudou no Instituto Alemão para Desenvolvimento Aéreo". Ou que, durante a guerra, ele "trabalhou com os alemães nas instalações secretas da Fiat no lago Garda durante a guerra, na Itália".
Nem diz que "nos anos sessenta, ele trabalhou para o Ministério da Aeronáutica italiano como um agente técnico sob disfarce, enquanto investigava o mistério OVNI". Ao invés disto, diz
"Renato Vesco nasceu em Arona, Itália, em 1924. Piloto licenciado, em 1944 ele comandou a seção técnica da força aérea italiana. Em 1946-47 serviu no Reparto Tecnico Caccia. O sr Vesco é membro sênior da Associação Italiana de Aerotécnica desde 1943, e é um estudante de problemas aeronáuticos, particularmente no campo de jato-propulsão. Ele é um contribuidor de várias publicações aeronáuticas". [15]
Há claramente algo muito errado aqui. Nascido em 1924, Vesco teria 14 ou 15 anos quando a Segunda Guerra começou. Seguramente, com aquela idade, ele não tinha freqüentado a Universidade de Roma e estudado no Instituto alemão para Desenvolvimento Aéreo. Se ele trabalhava com os alemães nas instalações secretas da Fiat no Lago Garda na Itália, por que Schreiver ou Lusar não o mencionaram?
Ele realmente teria "comandado a seção técnica da força aérea" italiana com a idade de 19 ou 20 anos, e seria "um membro sênior da Associação italiana de Aerotécnica" com 18 ou 19? Certamente, se ele realmente fosse tão notável, tão importante, seu nome teria aparecido no índice ou referências de pelo menos um dos livros incontáveis sobre a guerra que eu examinei. Mas não aparece. Quem era Vesco, e o que ele realmente sabia sobre aeronave alemãs do tempo de guerra? De onde o material dele veio?
Graças aos investigadores italianos altamente respeitados Maurizio Verga e Eduardo Russo, nós agora temos respostas claras a estas perguntas: ambos conheceram Vesco pessoalmente. Como diz Verga:
"Vesco existe, sem dúvida alguma! . . Ele é agora um homem velho, nascido em 1924. O que se escreve dele por pessoas como Al Pinto na Internet e BBSs, assim como por Harbinson, é lixo completo. A introdução dele na tradução inglesa de 1971 de seu primeiro livro é razoavelmente precisa, embora ele não estivesse comandando nenhuma "seção técnica" na força aérea italiana. . Ele era um engenheiro aeronáutico e adquiriu um interesse em discos voadores (sempre vistos como um desenvolvimento secreto de aeronaves feitas por homens) nos anos 40. Ele publicou vários artigos (sobre armas secretas alemãs, discos voadores, aviação e outros assuntos) desde o começo dos anos cinqüenta, rapidamente tornando-se um verdadeiro cético contra a idéia então comum de visitas ET (ele comentou e explicou alguns avistamentos atribuindo-os a fenômenos atmosféricos ou convencionais). O manuscrito de seu primeiro livro estava pronto em 1956, mas ele não o publicou porque estava para ir ao estrangeiro por muito tempo, devido ao seu trabalho. Quando ele voltou nos anos sessenta, depois de coletar uma quantidade enorme de materiais adicionais, ele tinha centenas e centenas de páginas escritas depois transformadas em seus três livros. Vesco afirma que suas fontes são relatórios BIOS e CIOS datados entre 1945 e 1947, mais documentos de outros exércitos e inteligências, principalmente britânicos. Ele me falou que as "pessoas importantes" (eu acho que oficiais de alta patente da força aérea italiana e outras forças aéreas estrangeiras) contribuíram à sua pesquisa com informações e documentos ainda classificados. Ele prometeu não tornar públicos seus nomes, embora diga que a maioria deles já estão certamente mortos. Eu sei que ele tomou emprestados os relatório BIOS/CIOS que cita nos livros de alguns oficiais da FA italianos, através da biblioteca ou bibliotecas da própria Força Aérea Italiana. . É verdade ele é o único estudioso de aviação que introduziu o ‘Feuerball’ e dispositivos ‘Kugelblitz’, pelo menos até onde eu sei. Por favor, note também que ‘Kugelblitz’ era um nome dado a outras armas alemãs, incluindo um flak panzer. Vesco acha que as histórias de Schriever e Cia. são simples besteiras, enquanto Vril e Haunebu são pura ficção científica". [16]
A falsa e aparentemente enganosa informação biográfica provida pelos vários editores dos livros de Vesco teve sucesso em enganar muitos escritores e investigadores posteriores, e a prover apoio às falsas afirmações de outros. Como muitos outros daqueles envolvidos no mundo dos UFOs nazistas, Vesco dava uma impressão de autoridade, e essa autoridade foi aceita sem questionamento.
Parece agora que Vesco era um homem com um interesse em OVNIs feitos por homens, que era um forte opositor da hipótese extraterrestre (ETH), usada explicar muitos avistamentos de ‘discos voadores’. Ele fornece, nos relatos dos feuerball e kugelblitz em um livro que nós sabemos agora foi completado em 1956, o que parece uma hipótese convincente para explicar os avistamentos bem ‘físicos’ e fotografias do fim dos anos 40 e começo dos 50 sem o envolvimento de astronautas e viagens interplanetárias. É uma pena que ao buscar usar seu conhecimento de engenharia aeronáutica para popularizar o que aparentemente via como uma explicação racional para um corpo de relatos e interpretações irracionais, ele apenas teve sucesso em co-fundar o mito de UFOs nazistas, um sistema de crenças vivo e em crescimento que, por pura irracionalidade e desgosto, chegou a exceder grandemente qualquer coisa daqueles primeiros dias inocentes da ufologia.
Núcleo 3 – Major Lusar, os Construtores de Discos, e o vôo de teste
O livro German Secret Weapons of the Second World War por Rudolf Lusar contém menos de duas páginas de texto na seção intitulada ‘Discos Voadores’, mas sua influência foi bastante notável. Aqui, completo, está o texto daquela breve seção
"Discos voadores têm girado pelo mundo desde 1947, aparecendo de repente aqui e lá, planando e partindo novamente a velocidades sem precedentes com chamas envolvendo a beirada do disco. Eles foram localizados através de radar, perseguidos por caças, mas ninguém até agora teve sucesso em estabelecer a existência de tal ‘disco voador’ ou conseguiu abater um ao chão. O público, até mesmo os peritos, está perplexo por um mistério ostensivo ou um milagre técnico. Mas lentamente está se revelando a verdade que até mesmo durante a guerra os trabalhadores e cientistas de pesquisa alemães fizeram os primeiros movimentos na direção destes "discos voadores". Eles construíram e testaram tais aparelhos quase milagrosos. Os peritos e colaboradores neste trabalho confirmam que os primeiros projetos, chamados "discos voadores" [NdoT: flying discs, não flying saucers no original em inglês], foram empreendidos em 1941. Os desenhos para estes "discos voadores" foram feitos pelos peritos alemães Schriever, Habermohl e Miethe, e o italiano Bellonzo. Habermohl e Schriever escolheram um anel de superfície ampla girando em volta da cabine fixa do piloto em forma de cúpula. O anel consistiu em discos-asas ajustáveis que poderiam ser levados à posição apropriada para a decolagem ou vôo horizontal. respectivamente. Miethe desenvolveu um prato em forma de disco de um diâmetro de 42m no qual foram inseridos jatos ajustáveis. Schriever e Habermohl, que trabalharam em Praga, decolaram com o primeiro "disco voador" no dia 14 de fevereiro. 1945. Dentro de três minutos eles subiram a uma altitude de 12.400m e alcançaram uma velocidade de 2.000 km/h em vôo horizontal (!) A intenção final era alcançar velocidades de 4.000 km/h.
Testes preliminares e pesquisa extensos eram necessários antes que a construção pudesse ser começada. Por causa da grande velocidade e o extraordinário estresse de calor, materiais especiais resistentes ao calor tiveram que ser encontrados. O desenvolvimento, que custou milhões, estava quase completo ao término da guerra. Os modelos existentes então foram destruídos, mas a fábrica em Breslau onde Miethe trabalhou caiu nas mãos dos russos que levaram todo o material e os peritos para a Sibéria, onde o trabalho nestes "discos voadores" está sendo continuado com sucesso.Schriever escapou a tempo de Praga; Habermohl, porém, provavelmente está na União Soviética, já que não se sabe nada de seu destino. O ex-desenhista Miethe está nos Estados Unidos e, até onde se sabe, está construindo "discos voadores" para os Estados Unidos e Canadá na A. V. Roe. Anos atrás, a Força aérea norte-americana recebeu ordens para não atirar em "discos voadores". Esta é uma indicação da existência de "discos voadores" americanos que não devem correr riscos. As formas voadoras observadas até agora teriam diâmetros de 16, 42, 45 e 75 m respectivamente para alcançar velocidades de até 7.000 km/h. (?). Em 1952 "discos voadores" estavam definitivamente estabelecidos sobre a Coréia e informes da imprensa diziam que eles também foram vistos durante as manobras da OTAN na Alsácia pelo outono de 1954. Já não pode ser contestado que "discos voadores" existem. Mas o fato que a existência deles ainda está sendo negada, particularmente na América, porque os desenvolvimentos dos Estados Unidos não progrediram o bastante para igualar os da União Soviética, dá o que pensar. Também parece [haver um] pouco de hesitação para reconhecer que estes "discos voadores" modernos são muito superiores a aeronaves convencionais – incluindo máquinas turbojato modernas – que eles ultrapassam seu desempenho de vôo, capacidade de carga e manobrabilidade e assim as tornam obsoletas." [17]
OS CONSTRUTORES DE DISCOS
Eu agradeço à informação cuidadosamente apresentada fornecida por Maurizio Verga no website UFO Online [18] por muito do material que usei, nesta seção, para tentar e responder as perguntas levantadas por Lusar.
Belluzzo
A mais antiga alegação de um indivíduo sobre a construção de um disco voador em tempo de guerra foi feita por Guiseppe Belluzzo em ou ao redor de 27 de março de 1950, numa época em que vários relatos de discos voadores haviam aparecido na mídia italiana, e o interesse europeu sobre o assunto era grande. Naquela data o jornal italiano ‘Il Mattino dell’Italia Centrale’ publicou, com um vago e não muito informativo desenho como ilustração, a aparente alegação de Belluzzo que aeronaves circulares haviam sido desenvolvidas desde 1942, primeiro na Itália, e então na Alemanha. A idéia italiana, supostamente, foi desenvolvida pelos alemães no nordeste da Noruega. A história também apareceu no ‘Il Corriere della Sera’, ‘La Nazione’, e ‘La Gazzetta del Popolo’, e, em ‘Il Corriere d’Informazione’ de 29-30 de março de 1950, com um comentário por um general Ranza da Força aérea italiana descartando as alegações de Belluzzo. Parece que Belluzzo não afirmou que o disco voou durante a guerra, mas que, já em 1950, havia sido suficientemente desenvolvido para lançar uma bomba atômica. Dizia-se que este desenvolvimento tinha por volta de 10 metros de largura, construído com materiais muito leves, e era não tripulado.
Nós sabemos algo sobre o background e competência de Belluzzo. Verga nota que ele viveu de 25 de novembro de 1876 a 21 de maio de 1952, e era um perito de turbinas que publicou quase cinqüenta livros técnicos. Ele foi eleito ao parlamento fascista antes da guerra, e de 1925 a 1928 serviu como Ministro da Economia Nacional. Eu localizei uma listagem para um livro dele – sobre turbinas – cheio de desenhos técnicos e traduzido ao inglês em 1926. É bastante possível que ele pudesse ter contribuído para uma gama de projetos tecnológicos, mas parece que ele nunca reivindicou ter construído um disco voador, nem ter nomeado aqueles que trabalharam com os alemães na Noruega. Como em todos tais relatos, nenhuma propulsão, lançamento, empuxo, vôo, controle ou dados de aterrissagem viáveis é provido, e os critérios para publicação parecem ter sido que o objeto deveria se assemelhar aos discos voadores que, como nunca, haviam tomado a atenção da mídia.
É bastante possível que um ex-ministro fascista estaria contente em buscar glória um pouco atrasada para sua nação e seu regime, mas para todas as interpretações posteriores do papel dele na história de UFOs nazistas suas alegações eram muito limitadas, e até agora no que tange a afirmação de um projeto para um disco voador de tamanho razoável e não tripulado, elas não são nem únicas nem implausíveis. Belluzzo pode, em parte pelo menos, ter contado a verdade.
Vale notar que várias fontes posteriores mudaram o nome do indivíduo que nós sabemos seguramente que realmente tinha algum background técnico relevante de Belluzzo para Bellonzo.
Schreiver
As notícias voam. Verga especula que a estória de Belluzzo também foi publicada na Alemanha, onde teria sido certamente de grande interesse. De qualquer maneira, apenas dias depois que as alegações de Belluzzo foram publicadas primeiro, um Rudolph Schreiver fez alegações muito similares em um artigo geral sobre discos voadores em ‘Der Spiegel’ em 30 de março de 1950. Ele, também, alegou apenas que desenvolveu projetos no papel, começando em 1942, os quais ele acreditava caíram depois nas mãos dos americanos ou alemães. O artigo introduziu primeiro um desenho/diagrama maravilhosamente implausível que se parecia a algo projetado por um Otto Lilienthal moderno e, é claro, não possuía qualquer informação técnica significante. Ele regularmente reaparece (recentemente como uma maravilhosa descoberta nova e secreta no website de Sightings [19]) na mídia orientada aos crédulos. Diz-se que desenhos de discos voadores foram encontrados entre as posses de Schreiver depois que ele morreu em fins dos anos 50.
Parece que Schriever descreveu a si mesmo como "Flugkapitan Schriever", e que em março de 1950 ele estava trabalhando para as forças americanas na Alemanha, entregando cópias do jornal ‘Stars and Stripes’ para bases do exército. Vladimir Terziski, a menos confiável das fontes, tenta achar um pouco de glamour neste trabalho sugerindo que era uma cobertura para contrabandear preciosidades de vários tipos para algum subterrâneo nazista. Harbinson diz que quis dizer que seu ‘disco voador’ estava pronto para teste no começo de 1944, mas com o avanço dos Aliados na Alemanha, o teste havia sido cancelado e a máquina destruída. Inicialmente entretanto, ele parece ter reivindicado pouco mais que Belluzzo havia feito anteriormente na mesma semana. Novamente, o envolvimento dele é apenas uma nota secundária na cobertura da mídia de uma onda de OVNIs. Novamente, foram outros que fizeram reivindicações completamente diferentes atribuindo-as a ele. Afinal de contas, você não tem que ser um cientista de foguetes para ser um motorista de caminhão.
Miethe
Há uma entrevista com um "Dr Richard Miethe", ‘engenheiro aeronáutico alemão’ e ‘ex-coronel ‘, no France-Soir de 7 de junho de 1952. Eu só tenho uma transcrição em francês, mas aparentemente o documento também publicou uma fotografia do Dr Miethe em calções de banho.
Meu francês não é bom, contudo parece que na entrevista com o Dr Miethe conduzida em Tel Aviv em junho de 1952, ele diz ter 40 anos, dá detalhes específicos do seu background militar e afirma que construiu um disco-voador – o V7 que ele construiu em 1944, os motores os quais os russos acharam em Breslau. Ele afirma que em abril de 1943 comandou um grupo de técnicos do 10º Exército do Reich em Essen, Stettin e Dortmund, onde a pesquisa principal em armas secretas alemãs era conduzida. Ele não dá os nomes dos outros seis engenheiros que ele diz que estavam envolvidos, mas é bastante claro dizendo que três estão mortos e que se acreditava que três teriam sido levados pelos russos.
Não incomum, o cerne da entrevista são seus comentários sobre recentes relatos brasileiros de discos voadores e sua opinião de que se são vistos discos voadores, então eles seriam russos – construídos a partir do conhecimento dos três colegas capturados dele. Mas talvez o ponto mais importante de tudo, para esta investigação, é que este Miethe parece não ter tido nada a ver com os EUA, a Operação Paperclip ou qualquer coisa semelhante. O artigo diz, eu penso, que alguns dias antes da rendição alemã ele deixou o front para se unir à Legião árabe baseada em Addis Abeba e Cairo onde alguns dos oficiais sêniores de Hitler tinham se reagrupado. Na época da entrevista em Tel Aviv, parece que ele tinha sido expulso do Egito onde tinha estado trabalhando com outros para reconstruir o motor com que o disco voador anterior dele era impulsionado. O motivo para a expulsão pode ter sido um desarranjo nas relações diplomáticas entre a Alemanha e Egito.
Como sempre, nós não temos nenhuma idéia de como o disco voou ou funcionou, mas mais de dois anos depois, em setembro de 1952, a revista italiana publicou algumas fotografias difusas, não convincentes de algo não muito distinto de uma pedra girando, em ângulo contra um fundo sem traços característicos (esses fundos sem traços característicos estão em todo lugar na ufologia dos anos 50). Elas, a revista ‘Tempo’ alega, foram tiradas sobre o Báltico no dia 17 de abril de 1944, quando o disco de Miethe fez seu vôo de teste. O artigo persistiu com a afirmação de que os russos tinham obtido os segredos destes discos voadores milagrosos.
George Klein – Fevereiro de 1945
Harbinson nota que a "suposta testemunha Georg Klein, um ex-engenheiro com o Ministério de Armamento e Munição de Albert Speer . . contou à imprensa que tinha de fato visto o vôo de teste do disco de Schriever, ou um semelhante, perto de Praga em 14 de fevereiro de 1945".
Redfern e Downes citam um relatório da CIA datado de 27 de maio de 1954, que diz
"Um jornal alemão (identificado mais adiante) recentemente publicou uma entrevista com George Klein, famoso engenheiro alemão e perito de aeronaves, descrevendo a construção experimental de ‘discos voadores’ levada a cabo por ele de 1941 a 1945. Klein declarou que estava presente quando, em 1945, o primeiro ‘disco voador’ pilotado decolou e alcançou uma velocidade de 1,300 milhas por hora dentro de 3 minutos. As experiências resultaram em três designs: um projetado por Miethe era uma aeronave em forma de disco, com 135 pés de diâmetro que não girava; outro projetado por Habermohl e Schriever, consistiu em um grande anel giratório, no centro do qual estava uma cabine redonda e fixa para a tripulação. Quando os soviéticos ocuparam Praga, os alemães destruíram todo rastro do projeto ‘disco voador’ e nada mais se ouviu falar de Habermohl e seus assistentes". [20]
O jornal alemão parece ter sido ‘Welt am Sonntag’ em (datas diferentes são atribuídas) 25 ou 26 de abril de 1953. O artigo é intitulado "Erste ‘Flugscheibe’ flog 1945 in Prag", e há uma fotografia de ‘George Klein’ apontando ao mesmo diagrama vago que Lusar republica.
Habermohl
Pode ser que haja outra fonte da qual eu não esteja ciente, mas ‘Klaus’ Habermohl parece ter feito sua primeira e última aparição no relato de Klein de 1953. A história e ciência reais não revelam nada sobre sua existência ou realizações. Ele pode muito bem ter vivido em nenhuma parte além do cérebro ativo de Herr Klein, do qual os mundos da ciência e engenharia estão igualmente mal-informados.
A Questão Lusar ““ resolvida
A cópia de German Secret Weapons of the Second World War que eu li veio da Biblioteca britânica. É bom notar que não tinha uma contracapa, que pode ter contido informação adicional, mas o texto do próprio livro não dá nenhuma pista sobre o background do autor, suas fontes, ou de qualquer autoridade especial ou conhecimento que ele poderia ter tido, ou de acesso a informação que já não estivesse no domínio público. Para dar alguma impressão de autoridade, outros deram a Lusar vários trabalhos e títulos diferentes, mas como com tantos outros no mito não há nenhuma evidência objetiva para verificar qualquer um deles. O fato simples é que todos o conteúdo ‘factual’ da seção de Lusar sobre ‘discos voadores’ veio de comentários no jornal por Belluzzo, Schriever e Klein. Ele parece ter estado ciente do artigo da revista Tempo incluindo as fotografias do ‘disco de Miethe’, mas não da entrevista anterior com Miethe. Ele acredita que Miethe é um construtor de discos, mas diz que ele está no Canadá e não no Egito ou em Israel. Ele ignora o fato de que nem Belluzzo nem Schriever – com respeito ao último inicialmente pelo menos – afirmaram que discos haviam sido construídos ou que haviam voado. Ao contrário deles, ele acrescenta as alegações de Klein de construção e vôo aos nomes e supostos backgrounds de Belluzzo e Schriever e, como ele tinha visto as fotografias do disco de Miethe em Tempo, faz entender que o projeto de Miethe também voou. Por que ele excluiu o nome de Klein de seu livro não está claro, mas porque Klein não foi citado, nunca alcançou a fama dos outros. Até mesmo Habermohl, cujo nome não era nem alemão nem italiano e que provavelmente nunca existiu no contexto do desenvolvimento de discos voadores, alcançou maior fama que George Klein. Talvez nós possamos, no futuro, reconhecer a parte vital, talvez suprema que George Klien desempenhou na construção do mito dos UFOs nazistas. Afinal de contas, foi Klein que decidiu que os discos de tempo de guerra de alto-desempenho realmente voaram: Lusar apenas deu publicidade duradoura e internacional à decisão de Klein.
Muito poucos escritores deixaram claro que Lusar de fato escreveu sua explicação de desenvolvimentos de disco alemães no contexto de relatos de discos voadores pelo mundo. Realmente, foi colocada pouca ênfase no fato de que todo o material publicado antes do livro de Lusar apareceu apenas nesse contexto, provendo um ângulo relativamente local a relatos de discos voadores. Dada a ausência total de evidência tangível, objetiva e contemporânea para apoiar quaisquer das afirmações de Lusar, eu penso que nós podemos dizer seguramente que os UFOs nazistas não conduziram a quaisquer dos relatos de discos voadores de 1947 em diante. Seria muito mais preciso dizer que a moda dos discos voadores conduziu à fabricação de alegações cada vez mais falsas e vazias sobre a existência, e realizações, de UFOs Nazistas.
Finalmente, chegamos à pergunta de por que Vesco, que publicou seu livro em 1969, não mencionou Lusar ou os Construtores de Discos. A resposta parece ser porque o primeiro livro de Vesco (o único de interesse para nós aqui) foi completado em 1956, antes da versão mais antiga do livro de Lusar aparecer, e uma vez que o livro de Lusar foi publicado muito tempo antes da publicação de fato do primeiro livro de Vesco em 1969, nós não deveríamos ficar surpresos que as duas teorias deles sobre discos voadores alemães são completamente exclusivas: Lusar não menciona o feuerball e kugelblitz de Vesco, e Vesco claramente nunca ouviu falar do disco SMBH de Lusar. Não há nenhum mistério aqui. Simplesmente não há nada!
Núcleo 4 – W A Harbinson e Projekt Saucer
O autor de ficção científica W A Harbinson escreveu uma série de livros populares volumosos baseados no mito de UFOs Nazistas. A série se desenvolve sob o título global Projekt Saucer, os títulos principais relativos à Segunda guerra sendo Inception e Genesis [21]. Eu acho seu estilo de escrever interessante e freqüentemente bastante excitante, entretanto os relatos de violência e fria desumanidade Nazista podem ser um pouco fortes para meu gosto. Se estes livros fossem vendidos apenas como ficção, seriam de pouco interesse a nós aqui.
Porém, não apenas os romances incluem uma ‘Nota do Autor’ que sugere que a própria pesquisa dele estabeleceu uma base factual para sua ‘ficção’, mas ele também publicou um livro de não-ficção, Projekt UFO. A sinopse na contracapa diz
"Por quase meio século, desde os primeiros avistamentos de OVNI em junho de 1947, assumiu-se que discos voadores, se realmente existem, são de origem extraterrestre. Projekt UFO: The Case for Man-Made Flying Saucers prova conclusivamente que isto não é assim." [22]
O livro se estende bem além do fim da Segunda Guerra, e pela maior parte trata das perguntas comuns de pós-guerra relativas à realidade de avistamentos de OVNIs, o desenvolvimento de tecnologias terrestres, e casos chave, como Socorro. Ele também introduz – no Prefácio de Harbinson – o documento ‘Brisant’, uma das irrelevâncias ufológicas verdadeiramente grandes.
Em maio de 1978, no Posto 111 em uma exibição científica em Hanover Messe Hall, um cavalheiro estava distribuindo o que a princípio parecia ser um jornal científico ortodoxo chamado Brisant. Ele continha dois artigos aparentemente sem conexão: um sobre o valor científico e ecológico da Antártida, o outro sobre um projeto alemão de construção de discos voadores na Segunda Guerra Mundial, chamado ‘Projekt Saucer’.
O primeiro artigo, escrito de um ponto de vista neonazista, incluiu uma sugestão de que a Alemanha Ocidental deveria reivindicar de volta seu direito à terra de Queen Maud na Antártida, que os nazistas roubaram dos noruegueses durante a Segunda Guerra Mundial e rebatizaram Neu Schwabenland. O segundo artigo, que afirmou que os cientistas alemães foram os primeiros, mas não os únicos, a construir aeronaves altamente avançadas em forma de disco, era acompanhado por reproduções de desenhos técnicos de um disco voador da Segunda Guerra Mundial.
O autor não mencionado não nomeou os projetistas do disco voador e alegou que os desenhos tinham sido alterados pelo governo da Alemanha Ocidental para torná-los ‘seguros’ para publicação. Dando peso para sua alegação, ele também apontou que durante a Segunda Guerra Mundial todas invenções desse tipo, seja civis ou militares, teriam sido submetidas ao escritório de registro de patentes mais próximo onde, sob os parágrafos 30a e 99 do Patent-und Straf8ezetsbuch, teriam sido classificadas rotineiramente como ‘secretas’. Depois de serem confiscadas e passadas a um dos vários 55 estabelecimentos de pesquisa de Himmler, ao término da guerra elas teriam desaparecido talvez em arquivos soviéticos secretos, ou em arquivos igualmente secretos do reino Unido ou dos EUA, ou perdidas com cientistas alemães e tropas da SS ‘desaparecidos’.
O resto do artigo era igualmente intrigante. Afirmava que ao longo do curso da Segunda Guerra Mundial os alemães enviaram navios e para aviões para a Queen Maud Land, ou Neu Schwabenland, na Antártida, com equipamento para maciços complexos subterrâneos, similares a aqueles que construíram na Turíngia e nas Montanhas de Harz na Alemanha. Dizia que ao término da guerra alguns dos cientistas e engenheiros que haviam trabalhado no Projekt Saucer escaparam da Alemanha através de submarinos e acabaram em uma base subterrânea na Antártida onde continuaram construindo discos voadores ainda mais avançados, e que americanos e soviéticos, ao saber sobre isto, usaram então seus cientistas alemães e documentos técnicos capturados para a construção secreta de seus próprios pires voadores." [23]
Mark Ian Birdsall, em seu documento The Ultimate Solution [A Solução Final], assegura que foi o próprio Harbinson que encontrou ‘Brisant’, embora Harbinson não faça tal reivindicação
"Enquanto pesquisava ‘genesis’ Harbinson fez uma visita à cidade semi-norte de Hannover no fim dos anos 70. Foi lá que ele segundo relatos ele assistiu a uma conferência de ciência no ‘Hannover Messe Hall.’ Enquanto dava um olhada pelo salão, Harbinson chegou ao estande número 111, foi lá que lhe foi dada uma revista chamada ‘Brisant’. " [24]
Eu escrevi a Harbinson através de seus editores para pedir por informação adicional sobre ‘Brisant’, porque é claramente um documento fundamental no desenvolvimento do mito – se alguma vez existiu. Henry Stephens do German Research Project(veja abaixo) oferece cópias do que ele diz ser algumas páginas [de Brisant], e alega que os originais de ‘Brisant’ foram perdidos pelos editores de Harbinson: assim eu perguntei sobre isso também. Infelizmente, eu não recebi nenhuma resposta, assim a autoria e proveniência de ‘Brisant’ permanecem desconhecidas.
Harbinson parece ter estado inspirado pelo conteúdo do documento, apesar da implausibilidade da parte sobre o escritório de registro de patentes e os planos terem sido "alterados pelo governo da Alemanha Ocidental para torná-los ‘seguros’ para publicação". Isso parece mais uma desculpa para a falta de viabilidade técnica que aflige todo diagrama de discos no mito. Sem se conter, Harbinson continua
"Esta teoria explicaria porque, até mesmo antes da glasnost, todas as nações do mundo – até mesmo os soviéticos e os americanos – haviam cooperado uns com os outros apenas na Antártida. Em resumo, os discos voadores vistos por tantas pessoas desde a Segunda Guerra Mundial não são nenhuma nave extraterrestre, mas são na realidade máquinas extraordinariamente avançadas, altamente secretas, feitas pelo homem. Eles vêm daqui mesmo da Terra. .
Durante meus dois anos de pesquisa intensa, descobri evidência escrita e fotográfica que provou além de dúvida que a Alemanha Nazista tinha iniciado de fato um programa de pesquisa para o desenvolvimento de aeronaves em forma de disco. Eu descobri que ao fim da guerra pilotos Aliados experientes estavam submetendo relatórios oficiais sobre molestamento por ‘bolas de fogo’ que os seguiam e faziam suas aeronaves e radares funcionarem mal. Além disso, um dos principais membros do grupo de desenvolvimento do Projekt Saucer da Alemanha desapareceu na União Soviética e outro foi trabalhar com o perito de foguetes da Alemanha, Wernher von Braun, para a NASA nos Estados Unidos. .
Minha pesquisa também descobriu artigos sobre discos voadores feitos pelo homem, incluindo o Kugelblitz alemão e o protótipo AVRO-car canadense publicados não só pelos excêntricos ‘lunáticos’ mas por revistas aeronáuticas altamente respeitadas como Lufthahrt International, o Royal Air Force Flying Review e o US News and World Report. Assim, discos voadores, seja primitivos ou altamente avançados, foram certamente construídos na Alemanha Nazista e no Canadá do pós-guerra, no caso posterior com a ajuda dos Estados Unidos.
Em 1980, meu romance de 615-páginas Genesis, baseado em uma massa de material de pesquisa incluindo a mencionada acima, foi publicado. Tornou-se um best-seller em ambos os lados do Atlântico, eventualmente se tornando um livro ‘cult’, e ainda é publicado dez anos após seu lançamento. Resenhando o romance em sua publicação nos Estados Unidos, Publishers Weekly disse: ‘Harbinson baseou-se tanto em material factual e o integrou tão bem no texto que o livro começa a parecer não-ficção… ‘ [25]
Que o Publishers Weekly estava tão impressionado diz muito sobre a qualidade de Harbinson como escritor, mas pouco sobre sua pesquisa. No seu capítulo ‘Tecnologia e Avistamentos da Segunda Guerra Mundial’ nós encontramos uma declaração familiar com alguns detalhes adicionados,
"Renato Vesco era um engenheiro aeronáutico especializando-se em desenvolvimentos aeroespaciais e de ramjet. Educado antes da Segunda Guerra Mundial na Universidade de Roma, ele então estudou engenharia aeronáutica no Instituto Alemão para Desenvolvimento Aéreo. Durante a guerra, foi enviado para trabalhar com os alemães nas imensas instalações subterrâneas da Fiat no Lago Garda, perto de Limone no norte da Itália, onde ele ajudou na produção de dispositivos aeronáuticos que foram testados no Instituto de Riva del Garda de Hermann Goering. Depois da guerra, nos anos sessenta, Vesco trabalhou para o Ministério Aeronático de Defesa italiano como um agente técnico em disfarce, investigando o "fenômeno OVNI"." [26]
Harbinson aceita as alegações de Vesco sem mais cerimônias e então continua, no seu capítulo ‘Divisão dos Espólios Científicos de Guerra’, para aceitar Lusar também, dizendo
"Um artigo sobre o ‘Projekt Saucer’ foi publicado depois no volume indispensável, German Secret Weapons of the Second World War (1959) pelo Major Rudolph Lusar, e incluía reproduções dos desenhos de discos voadores de Schriever e Miethe." [27]
Harbinson apresenta mais do material de Lusar e então relata, felizmente, alguma pesquisa própria
"A lembrança de Schriever do vôo de teste entra em contradição em certos detalhes com a suposta testemunha ocular Georg Klein, ex-engenheiro do Ministério para Armamento e Munição de Albert Speer, que contou à imprensa que tinha realmente visto o vôo de teste do disco de Schriever, ou um semelhante, próximo de Praga no dia 14 de fevereiro de 1945. Uma certa dúvida pode ser lançada na data de Klein, já que de acordo com o Diário de Guerra da 8ª Frota Aérea, 14 de fevereiro de 1945 era um dia de nuvens baixas, chuva, neve e visibilidade geralmente ruim – dificilmente as condições para o teste de um novo tipo revolucionário de aeronave."
Um daqueles que podem ter estado envolvido no verdadeiro Projekt Saucer é Heinrich Fleischner, de Dasing, Augsburg na República Federal Alemã. Entrevistado para a edição de 2 de maio de 1980 da revista NeuePresse, Fleischner que tinha então setenta e seis anos, alegou que tinha sido um consultor técnico de uma aeronave a jato em formato de disco que havia sido construída por um grupo de técnicos em Peenemunde, embora partes tenham sido construídas em muitos outros lugares. De acordo com Fleischner, Hermann Goering tinha sido o patrono da aeronave e tinha planejado usá-la como um avião mensageiro. Ao término da guerra, a Wehrmacht destruiu a maior parte dos planos e alguns desenhos ‘sem importância’ caíram nas mãos dos russos.
Hermann Klaas, de Muhlheim, Alemanha Ocidental, um bio-técnico especializado em fenômenos aerodinâmicos, foi outro que alegou ter trabalhado em vários modelos de controle remoto para aeronaves em forma de disco durante a Segunda guerra Mundial. O modelo mais comum tinha 2,4 metros de diâmetro e era impelido por um motor elétrico fornecido pela Luftwaffe. De acordo com Klaas, estes modelos eram similares a aqueles sendo então desenvolvidos por Schriever, Habermohl, Miethe, e Belluzzo em Bohmen (Tchecoslováquia) e Breslau (agora Wrocklaw, Polônia). [28]
Em geral, tendo em mente a qualidade da maioria das fontes dele, a pesquisa de Harbinson é melhor que a maioria: demora um tempo para perceber que o mundo da ufologia está cheio de sonhos, maus-entendidos e mentiras deliberadas. Para mim entretanto, por que os alemães teriam chamado o empreendimento deles ‘Projekt Saucer’ é um mistério em si mesmo. Os desenhos produzidos durante os anos cinqüenta e até mesmo na hipotética ‘Brisant’ de nenhuma maneira se assemelham a pires [saucers], ‘saucer’ não é uma palavra alemã e o termo ‘flying saucers’ [pires, discos voadores] não aparece até 1947 quando um jornalista entendeu mal a descrição de Kenneth Arnold do modo como objetos não identificados se moviam no ar sobre as Cascade Mountains por uma descrição de como eles se pareciam. Talvez isto seja o que eles chamam de licença artística, boa para ficção, mas evidentemente fora de lugar se é apresentada como verdade. Eu não tenho nenhuma hesitação em concluir que não havia nenhum ‘Projekt Saucer’ no mundo real, e que Harbinson, presumivelmente bastante inadvertidamente, fez uma grande contribuição ao desenvolvimento do mito.
Núcleo 5: Vril, Haunebu e Viagem Interplanetária
Vladimir Terziski
Uma das poucas referências que não consegui encontrar antes de escrever esta parte é um livro, provavelmente de 1993, chamado Close Encounters of the Kugelblitz Kind, por Vladimir Terziski. Terziski apareceu primeiro dentro ou ao redor daquele ano, reivindicando ser o "Presidente, Academia americana de Ciências Dissidentes, 10970 Ashton Ave. #310, Los Angeles, CA 90024, E.U.A.". Quando eu escrevi para a Academia pedindo por informação adicional, minha carta foi devolvida, a Academia não sendo conhecida no endereço. Ele também alega que ele é "um engenheiro e físico búlgaro, graduado Cum Laude do programa de Mestrado em Ciência da Universidade de Tokai em Tóquio em 1980. Serviu como pesquisador de energia solar, Academia Búlgara de Ciências, antes de imigrar para os EUA em 1984". [29]
Terziski parece, com uma pequena ajuda de Al Bielek do completamente infundado ‘Projeto Montauk’, ter introduzido uma veia completamente nova de material de ‘UFOs nazistas’. Ele também aparece em um dos livros da série do Projeto Montauk. É tão ultrajantemente incrível, improvável e destituído de evidência corroboradora que provou ser muito popular entre aqueles que acreditam em uma conspiração Illuminati, a Nova Ordem Mundial e as ligações entre nossos governantes e alienígenas Reptilianos. O último rastro que eu achei de Terziski é como um palestrante em uma reunião ‘patriota’ em 1998, mas a sua influência se mantém viva, criando uma história alternativa, revisada, na qual os nazistas no fim ganharam.
Terziski descreve Renato Vesco como "o Wernher von Braun italiano, o cientista de pesquisa responsável pelo programa de Pesquisa e Desenvolvimento Especial da Força aérea italiana durante a guerra", o que diz muito sobre a qualidade de sua pesquisa. Entretanto, pesquisa realmente não é no que Terziski está (ou estava) engajado. Brad Steiger o cita como contando que
"uma ‘raça tutora alienígena’ que começou a cooperar secretamente com certos cientistas alemães no fim dos anos 20 em bases subterrâneas e a introduzir seus conceitos de progresso filosófico, cultural, e tecnológico. . (ele) afirma que pesquisa de anti-gravidade começou nos anos vinte com a primeira nave híbrida de antigravidade circular, a RFZ-1, construída pela sociedade secreta Vril. Em 1942-43 uma série de máquinas de anti-gravidade culminaram na estação espacial gigante Andromeda de 350 pés de comprimento, em forma de charuto, que foi construída em antigos hangares Zepelim perto de Berlim pela E4, o braço de pesquisa e desenvolvimento da SS." [30]
Ele também é citado (por Branton – veja abaixo) como fazendo comentários sobre o uso continuado de trabalho escravo por ‘membros da S.S. puramente concebidos’ que vivem no subterrâneo, conduzindo experiências genéticas que continuam aquelas da Segunda Guerra, em prosseguimento do "pacto Alemães-Nazistas-Illuminati", que foi estabelecido "com as raças serpente muito anos antes que o governo híbrido ‘secreto/convencional’ o fizesse". [31]
Nem o relato de Terziski das viagens a Lua ou Marte provaram ser tão incríveis quanto nós poderíamos esperar. Ele diz
"Os alemães pousaram na Lua já em provavelmente 1942, utilizando o maior de seus foguetes-discos exoatmosféricos do tipo Miethe e Schriever. O foguete Miethe foi construído em diâmetros de 15 e 50 metros, e a turbina Walter que movia a nave Schriever projetada como um veículo de exploração interplanetária. Tinha um diâmetro de 60 metros, com 10 andares de compartimentos para tripulação, tendo 45 metros de altura. . . .
Desde seu primeiro dia de pouso na Lua os alemães começaram a perfurar e a escavar a superfície, e ao final da guerra havia uma pequena base de pesquisa nazista na Lua. O motor de energia livre de táquion do Haunibu tipos 1 e 2 foi usado depois de 1944 para levar pessoas, material e os primeiros robôs para o local de construção na Lua. Quando os russos e americanos pousaram em conjunto na Lua secretamente no começo dos anos cinqüenta com seus próprios discos, eles passaram sua primeira noite lá como convidados da…. base subterrânea nazista. . .
De acordo com os autores do documentário underground alemão da sociedade Thule (presumivelmente ‘UFO Secrets of the Third Reich – KM), a única nave produzida do tipo de Haunibu-3 – o encouraçado de guerra naval de 74 metros de diâmetro – foi escolhido para a missão mais corajosa de todo século – a viagem para Marte. A nave tinha forma de disco, motores Andrômeda Táquion maiores e estava armada com quatro torres de arma de calibre naval grande triplo (três invertidas de cabeça para baixo e fixas do lado inferior da arte, e a quarta em cima dos compartimentos de tripulação).
Uma tripulação voluntária suicida de alemães e japoneses foi escolhida, porque todos sabiam que esta era uma viagem sem retorno. A grande intensidade dos campos eletro-magnetogravíticos e a qualidade inferior das ligas de metal usadas então para os elementos estruturais do motor, faziam com que o metal entrasse em fadiga e se tornasse muito frágil depois de alguns meses de funcionamento. O vôo para Marte partiu da Alemanha um mês antes do fim da guerra – em abril de 1945. . A mensagem de rádio com notícias misturadas foi recebida pelo centro de controle de espaço subterrâneo alemão em Neu Schwabenland e pela base de pesquisa deles na Lua." [32]
Em março de 2000 as naves Vril e Haunebu haviam se tornado reais em muitas mentes, sem contar a do autor da homepage de William Bacon/Relatório Disco Nórdico. Além do Feuerball e Kugelblitz, e criações variadas Schreiver, Belluzzo, Miethe e Habermohl, ele incluiu em sua lista ‘Tipos de Aeronaves Discóides Alemãs relatadas 28 de janeiro de 2000’ (atualizado em março de 2000)
Naves Eletrogravíticas Baseadas em Física Atualmente Desconhecida.
1. Nave Original da Sociedade Vril. Dizem ser uma "máquina do tempo", passou por dois anos de experiência. Desmantelada no começo de 1924 (!) e transportada para Augsburg. Diz-se que o projeto havia sido baseado em informação canalizada de um suposto planeta orbitando a estrela de Aldebaran (Alfa Tauri). Disposição desconhecida
2. RFZ-1 (RFZ=runflugzeug=aeronave redonda). Disco criado na metade de 1934 pela Sociedade Vril. Acidentou-se em baixa altitude no primeiro teste.
3. RFZ-2. Completada ao término de 1934 pela Sociedade Vril. Comprimento era de 16 pés e foi a primeira com "direção de impulso de campo magnético". Estava operacional em 1940 como vista em uma fotografia sobre um oceano, que dizem ser o Atlântico Sul.
4. RFZ-4. Uma nave de testes movida por hélices para estudar a aerodinâmica de uma nave em forma de disco. Associada com a Schutzstaffel (SS) unidade E4.
5. RFZ-5. Também conhecida como Haunebu I (nota: nebel=neblina ou fumaça). Voou em 08/1939. Diâmetro de 83 pés. Fotografia existe, diz-se ter sido tomada sobre Praga. Com uma tripulação de oito, diz-se ter alcançado 12.000 mph e a atmosfera superior. Afirma-se ter sido equipada com duas armas lasers (anacronismo aparente).
6. RFZ-6 (Haunebu II). Trabalho começou antes do fim de 1942. Várias formas, 85 pés a 100 pés em diâmetro e 30 a 36 pés de altura, foram produzidas. Uma velocidade de 3200 nós á atribuída, levando a capacidade do espaço próximo. Um plano mostra uma Arma de Raio Donar (!) em uma torre no lado inferior. Algumas tinham dormitórios. era dito que uma variante para o espaço tinha 234 pés de diâmetro. Pelo menos um desenho de corte lateral com dados sobrevive e mostra uma semelhança misteriosa a uma projeção ortográfica que foi feita das famosas fotografias de OVNI de Adamski e Darbishire.
7. Haunebu III. Uma nave discóide para o espaço exterior planejada pelo SS E4. Várias fotografias mostram variações de projeto. Mais de 400 pés em diâmetro. Um desenho de corte lateral com dados sobrevive. Segundo notícias, os EUA não encontraram nenhum. Um Haunebu IV também é informado
8. Projeto Andromeda Uma grande nave planejada pelo SS E4 para viagem interstelar, mais de 100 toneladas de capacidade. 360 pés de comprimentoOutras Naves. Estes tipos podem ter combinado o que nós consideramos física conhecida e desconhecida atualmente. As naves Vril tinham de 20 a 40 pés em diâmetro. .
1. RFZ7T. Trabalho começou em 1942 em uma nave discóide por Miethe, Acompanhado por Bellonzo e então Schreiver e Habermohl. Uma "nave leve confiável, funcional".
2. Vril I. Uma nave de 36 pés de assento único, que foi armada e testada antes do fim de 1942. Voou 7000 mph de seu local de testes em Brandemburgo. Poderia mudar de direção instantaneamente.
3. Vril II. Um motor de ar-água no centro da nave girava rapidamente como um tornado, de acordo com o princípio de implosão de Schauberger, neutralizando a gravidade como com a nave Vril I. diâmetro também semelhante. Vril VII e Vril IX também relatadas.
4. V7. Possivelmente numerada como uma das Vergeltungswaffen (armas de retaliação). Equipada com 12 motores a jato BMW. Alcançou 78,000 pés, depois 80,000 pés nos primeiros testes sobre o mar Báltico, 17/04/1945. Um domo parecido com vidro esférico cercado por uma asa giratória de lâminas de turbina". [33]
Esta apresentação de dados completamente fictícios como dados históricos e técnicos a faz um tanto mais crível, mas Bacon não é de forma alguma o mais extremo dos crédulos.
BRANTON
A história imaginária inventada ou apresentada (ou ambas) por Terziski tem ela mesma sido levada adiante por outros, por razões que continuam a me pasmar. Provavelmente o mais destacado e talvez o mais produtivo deles é ‘Branton’, de quem o material dos ‘Arquivos Omega’ [Omega Files] em várias áreas de conspiração e aquele neo-fascismo peculiar que existe entre ‘patriotas’, que também acreditam na intervenção de seres alienígenas, é muito fácil de encontrar na internet. Eu tinha estado imaginando quem era Branton, e uma resposta parece ter vindo recentemente de um certo Alan DeWalton, sob o título ‘o Testemunho de Branton’
"Branton é um sujeito que esteve envolvido em abduções desde que era uma criança [uma tradição familiar de gerações], MUITAS das quais envolveram planos Alien/CIA nas bases subterrâneas. Ele foi "programado" COMO uma personalidade alternada, ou um "agente dormente" pela CIA e interagiu com bases subterrâneas e especialmente Dulce ENQUANTO NO estado alterado de consciência. Muitos abduzidos lhe falarão que durante abduções sua "mente consciente" parece apagar e outra "personalidade" que é programada por ações do plano alien. Estas identidades alternadas são de certo modo indivíduos, mas também estão ligadas ao coletivo estrangeiro que é como Branton adquire muito da informação dele, literalmente "saqueando a colméia"… tendo passado anos sendo manipulado pla mente grupal alien ele agora a transformou COM a ajuda de Deus e a está usando como uma arma contra eles, embora você nunca saberá como doloroso foi para ele… um inferno literal… mas tendo tomado a "cruz" como sua espada e escudo ele está prevalecendo contra a "besta", bem como velho "São" Jorge o matador de Dragões você poderia dizer. Branton foi "salvo" [nascido novamente] em 1985 e "Branton o alter ego" aparentemente ainda está envolvido com os cenários subterrâneos em uma base noturna, tentando reunir um movimento de "resistência subterrânea" literal, tanto nas bases subterrâneas quanto sobre. Este movimento de resistência envolve as forças de luta pela liberdade dentro de certas bases do exército, vários "híbridos" [muitos suas próprias ‘crianças], Nórdicos, Telosianos, muito do grupo "the orange", e até mesmo alguns aliens do tipo Sasquatch. . " [34]
Estes detalhes biográficos podem motivar a vontade de Branton para aceitar as alegações de Terziski como verdadeiras. Branton informa
"Embora possa soar bastante incrível, Terziski alega que possui informação confirmadora como … a primeira exibição em vídeo de UFOs Nazistas. Pousos de discos Alemães/Japoneses na lua e Marte em 1944-46, o pouso do grupo de Marconi em Marte em 1956… filmagem de encouraçados interplanetários Nazistas e de pousos secretos soviético-americanos em Marte. Embora muitos dos ‘Greys’ tenham sido descritos como sendo de configuração neo-saurioide, outros ‘Greys’ posam um mistério diferente sobre sua origem e parecem ser mais de uma configuração bio-sintética ou ‘fabricada’. Vladimir Terziski sugere que alguns destes greys podem ser … um produto do programa de pesquisa e desenvolvimento biogenético ciborgue do governo dos EUA". [35]
O Arquivo Omega intitulado ‘História Nazista’ é outro exemplo da apresentação do incrível como se fosse fato. Este é apenas um excerto, e eu cortei parte do devaneio sobre industrialistas ricos e os Illuminati
[Nota do tradutor: o formato de data usado nos arquivos omega é ano-mês-dia, onde 21/03/1947 seria escrito como 470321]
370000 Alemães recuperam disco acidentado. Trabalho começa no programa de disco alemão baseado em tecnologia ‘alien’ recuperada.
380000 Standard Oil [EXXON] envia a I.G. Farben 500 toneladas de aditivo de chumbo para gasolina.
390000 Alemães trabalham uma orientação de míni-televisão para bomba / foguete.
390901 Alemanha invade a Polônia.
390901 Soviéticos invadem a Polônia.
410000 Alemães testam o protótipo de disco voador Schriever-Habermohl Modelo I ou aeronave lenticular Modelo II 1944.
410600 Alemanha testa com sucesso o projeto de disco Schriever.
410800 I.G. Farben testa o gás Zyklon B.
420000 ‘Bolas de fogo’ alemãs molestam pilotos e aeronaves aliados.
420225 OVNIs [alemães] aparecem sobre Los Angeles. 1.430 salvas atiradas contra eles. Alguns em chão mortos ou feridos por munição anti-aeronaves não detonada.
430000 Allen Dulles da CIA [Illuminati Bávara] realiza uma transação com a inteligência da SS Nazista. Isto conduziria eventualmente a uma infiltração volumosa da CIA por agentes da S.S. Nazista, que por sua vez começariam um programa global para derrubar governos do terceiro mundo e substitui-los por suas próprias ditaduras fantoches fascistas. Alemães completam pesquisa em liga de magnésio e alumínio.
440000 Agente da OSS Douglas Bazata recebe contrato sobre a vida do General George Patton. Aeronave Feuerball construída em fábrica aeronáutica em Wiener Neustadt. Alemães testam designs Bellonzo-Schriever-Meithe baseados em disco Coanda.
440300 Wilson * substitui a propulsão [de rotor] do disco Alemão por propulsão avançada a jato-propulsão. * (‘Wilson’ é presumivelmente o personagem fictício dentro dos romances ‘Projekt Saucer’ de W A Harbinson, que de alguma maneira surgiu na versão da realidade de Branton)
441123 Pilotos aliados voam para ‘globos de fogo’ sobre Estrasburgo.
450000 Tanto o L.F.A. em Volkenrode e centro em Guidonia trabalham em naves discóides. Soviéticos ganham alguns dados de discos alemães [e apreendem o?] Dr. Guenther Bock. Estados Unidos capturam um pouco da tecnologia de disco e cientistas alemães. Consultor técnico britânico descobre planos alemães para aeronave lenticular avançada.
450200 Kugelblitz [Globo de fogo com tripulação] testado em vôo em Turíngia, alcançou velocidades de 1250 mph.
450216 Kugelblitz testado perto de Kahla, em forma de disco, 1250 mph. Alemães começam a transferir projetos de disco para bases subterrâneas no Pólo Sul.
450223 Motores aperfeiçoados removidos do Kugelblitz e enviados a base polar. Kugelblitz, sem motores, explodido por pessoal da SS para impedir que o desenho caísse nas mãos dos Aliados.
450225 Trabalhadores no complexo de Kahla trazidos a Buchenwald e gaseados para não revelar o segredo de projetos de disco Nazistas. Kahla fechado. Trabalhadores escravos eslavos de várias instalações subterrâneas também levados a Karshagan e outros campos e mortos.
450400 General Hans Kammler desaparece da Alemanha.
450425 Gen. Kammler se reúne a Wilson e ao Gen. Nebe em um U-977 rumo ao Pólo Sul.
450507 Alemanha ‘se rende’.
460000 América concede 2/3 da fabricação de aeronaves da Alemanha aos soviéticos. Nazistas ajudam a formar a divisão de operações da CIA com ajuda de Rockefeller. Oficiais de inteligência importados da SS ajudam a formar a Rádio Liberdade e a Voz da América. Gen. Hoyt Vandenburg se torna o diretor da CIA. Os EUA e Canadá começam programas de desenvolvimento conjunto de discos em fábricas subterrâneas.
460726 Truman assina o Ato Nacional de Estabelecimento Militar. Cria NSC, CIA.
470000 Projeto de Controle da Mente por drogas da CIA começa no Hospital Naval Bethesda. Discos alemães começam a voar sobre os Estados Unidos. Ato de Segurança nacional. CIA começa a monitorar os OVNIs.
470100 Operação Highjump começa no Pólo Sul para encontrar as Bases alemãs.
Comandante Militar Almirante Richard E. Byrd lidera 4000 tropas em reconhecimento sobre a Antártida, e encontra resistência de frotas de discos ‘Arianas’ [Alemãs/Austríacas]. Vítimas aparentes em ambos os lados. [36]
Eu comecei a ficar acostumado a lidar com crenças e pontos de vista extremos, sem nunca ser afetado ao deserto moral e intelectual que inevitavelmente os suporta. Contudo há algo quase unicamente distorcido sobre a declaração "Trabalhadores no complexo de Kahla trazidos a Buchenwald e gaseados para não revelar o segredo de projetos de disco Nazistas". Como não havia nenhum projeto de construção de discos nazistas, não havia nenhum trabalhador escravo construindo discos para os Nazistas e portanto nenhum trabalhador poderia ter sido levado a Buchenwald e gaseado pelas razões que Branton dá. Ele também afirma que um grande número de trabalhadores escravos foram levados para construir as bases Nazistas sob o Pólo Sul. Que tipo de necessidade é suprida por simplesmente inventar estas dementes distorções das verdades miseráveis do Holocausto simplesmente está totalmente além de minha compreensão. Se nós não resistirmos a nenhum outro elemento do mito de UFOs Nazistas, talvez possamos pelo menos tornar nossa rejeição deste tão óbvia e efetiva quanto possível. Outras ‘falsas histórias’ se seguem.
Falsas histórias
Projeto Urano
Em outra análise cuidadosa de um elemento duvidoso da história UFO, Andy Roberts diz:
"Nós temos pelo menos uma fraude evidente nas estórias de foo-fighters. Por anos rumores haviam circulado de que os alemães estavam completamente cientes do fenômeno foo-fighter e que tinham um grupo especial de estudos formado para examinar o problema sob o nome de "Projeto Urano", apoiado por um grupo sombrio de nome Sonderburo 13. Isto foi detalhado primeiro em La Livres Noir De Soucoupes Volantes (O Livro Negro dos Discos Voadores – 1970) pelo ufologista francês Henry Durrant. O boato se espalhou pela Europa e eventualmente tomou forma física no idioma inglês no aclamado livro de Tim [Timothy] Good Above Top Secret onde é usado para ajudar a substanciar rumores ainda mais vagos de um estudo Anglo/Americano sobre foo-fighters. Good não conferiu seus fatos e na realidade apenas copiou as informações diretamente do livro de Durrant.
Quando eu chequei com Durrant ele me informou que todo o caso do "Projeto Urano" era uma fraude que ele tinha inserido em seu livro precisamente para ver quem o copiaria sem checar. A fraude aparentemente havia sido revelada na França alguns anos antes, mas não tinha percorrido o caminho até ufologistas de língua inglesa. Talvez outras fraudes foo esperem por descoberta." [37]
A ‘Invasão Schweinfurt’
Esta estória envolve, bem, pequenos discos voadores em uma invasão de B-17 procurando atingir fábricas de rolamento em Schweinfurt na Alemanha no dia 14 de outubro de 1943. Foi divulgada pelo popular autor americano Frank Edwards em Flying Saucers – Here and Now [38] em 1967, mas eu entendo que a versão original glamourizada vem de um Martin Caidin, em seu livro Black Thursday publicado em 1960. Caidin relata que
"Durante o bombardeio de vários grupos, começando ao tempo que as Fortalezas chegaram ao Ponto Inicial, aconteceu um dos incidentes mais surpreendentes da Segunda Guerra Mundial, e um enigma que até hoje desafia toda explicação.
Enquanto os bombardeiros do 384º Grupo balançavam no bombardeio final depois de passar pelo Ponto Inicial, os ataques de caças pararam. Este ponto é vital, e os pilotos bem como outros membros de tripulação foram questionados extensivamente sobre a posição dos aviões caças alemães naquele momento. Todo homem interrogado estava firme em sua declaração de que "na ocasião não havia nenhuma aeronave inimiga acima".
Neste momento os pilotos e artilheiros de torre, como também vários membros da tripulação nos narizes de Plexiglas dos bombardeiros, relataram um agrupamento de discos no caminho da formação do 384ª e se aproximando dos bombardeiros. As exclamações assustadas focalizaram atenção no fenômeno e as tripulações falaram de um lado para outro, discutindo e confirmando a visão surpreendente diante deles.
Eles estavam de acordo que os discos no agrupamento eram de cor prateada, tinham por volta de uma polegada de grossura e três polegadas em diâmetro. Eles eram vistos facilmente pela tripulação de B-17, planando lentamente abaixo em um agrupamento muito uniforme. E então o ‘impossível’ aconteceu. O B-17 número 026 se aproximou rapidamente a vários discos; o piloto tentou evadir-se de uma colisão iminente com os objetos, mas foi malsucedido em sua manobra. Ele informou ao interrogatório da inteligência que sua asa direita "passou diretamente por um agrupamento [de discos] sem absolutamente nenhum efeito nos motores ou superfície do avião".
Os oficiais de inteligência pressionaram seu interrogatório, e o piloto declarou mais adiante que um dos discos foi ouvido golpeando a estrutura da cauda do B-17 dele, mas que nem ele nem qualquer membro da tripulação ouviu ou testemunhou uma explosão. Ele ainda explicou que a aproximadamente vinte pés dos discos os pilotos avistaram uma massa de escombros preta de tamanhos variados de agrupamentos de três por quatro pés. O relatório SECRETO adicionou: ‘Também observou dois outros A/C voando através de discos prateados sem dano aparente. Discos observados e escombros duas outras vezes mas não pôde determinar de onde vinham’.
Nenhuma informação adicional sobre este surpreendente incidente foi descoberta, com a exceção de que tais discos foram observados pelos pilotos e tripulação em missões antes, e depois, da Missão 115 de 14 de outubro de 1943. [39]
O relato de Caidin tem a nota de rodapé "1 Memorando de 24 de outubro de 1943, do Major E.R.T. Holmes, F.L.O., 1ª Divisão de Bombardeio, Referência FLO/IBW/REP/126, para M.I.15, Escritório de Guerra, Whitehall, Londres, SW (cópia para o Coronel E.W. Thomson, A-2, Pinetree)", mas Andy Roberts investigou ativamente a referência e relata que
"uma carta ao MoD [Ministério da Defesa] em sua Divisão 5 de História Aérea não levou a nada, sugerindo que qualquer um dos documentos pode estar no Escritório de Registros Público em Kew, Londres. Uma investigadora profissional foi despachada para tentar encontrar o documento. Ela procurou todos registros relevantes da Força aérea disponíveis (alguns ainda estão vedados por várias ‘regras’ com embargos para leitura de até 100 anos) mas não pôde achar nada, apesar da ajuda do pessoal lá e notando que "a referência FLO etc. não corresponde a qualquer referência no escritório de registro".
Nos E.U.A., Dennis Stacy (então editor do MUFON UFO Journal) tinha se interessado pelo caso e seguido várias pistas, ajudado pelo Ato de Liberdade de Informação. Primeiramente o Centro de Pesquisa histórico da Força Aérea na Maxwell AFB procurou seus arquivos 8º A.F, mas não pôde chegar a nenhum registro documental do evento (de forma interessante eu tentei a mesma fonte e ainda que eles tenham me dado histórias do 415º esquadrão de Caças Noturnos e seus avistamentos documentados de foo-fighters, eles não puderam fornecer nada sobre a invasão de Schweinfurt — estranho se os eventos de Schweinfurt são reais).
Os Arquivos Nacionais (Washington) procuraram seus documentos, porém não encontraram nada. Uma carta ao investigador francês J. M. Bigorne dos Arquivos Nacionais declarou "Uma procura em registros da United States Strategic Bombing Survey (USSBS), European War, Target Damage File, 11a (2606), Schweinfurt, não descobriu qualquer documentação ou informação relativa a pequenos discos voadores por pilotos de B-17". Tudo isso nos apresenta um paradoxo. Se os Arquivos são bastante livres sobre alguma informação de foo-fighters por que, se realmente existem, eles deveriam ter se aborrecido em esconder o material de Schweinfurt? Até o momento três investigadores independentes durante os últimos dez anos obtiveram a mesma resposta — nenhum dos registros de vôo para aquele dia registram o evento no livro de Caidin. Como eu vi relatórios de outros pilotos que mencionam avistamentos incomuns do tipo de OVNIs durante missões seria inconcebível para pelo menos algumas tripulações naquela invasão ter mencionado isto até mesmo de passagem — especialmente como neste caso era obviamente algo a ser mencionado.
Cartas em numerosas revistas de tripulação (UK & US) pedindo informação sobre a invasão foram colocadas e apesar de muitas respostas ninguém sabia de nada. Os escritores de aviação Martin Middlebrook e Chaz Bowyer que escreveram para muitos livros altamente detalhados sobre a guerra aérea e entrevistaram milhares de membros de tripulação, escreveram para dizer que nunca tinham ouvido falar do incidente, apesar de foo-fighters terem sido mencionados a eles em outros contextos.
Dennis Stacy contatou a associação de sobreviventes do 384ª Grupo de Bombardeio e sem sem nenhum relato de OVNI surgindo foi levada ao general Theodore Ross Milton que liderou a invasão naquele dia e foi primeiro com a 91ª Formação de Grupo. Ele escreveu; "eu não recordo ver discos pretos ou ouvir falar de qualquer fenômeno estranho de qualquer membro de meu grupo". [40]
Roberts e Stacy procuraram a fonte mais além
Martin Caidin, originador do rumor também apresenta problemas. O livro dele Black Thursday foi publicado inicialmente em 1960 e contudo cita um relatório supostamente SECRETO. Como então ele o adquiriu e por que não foi visto desde então? Com relação ao próprio Caidin, várias pessoas tentaram entrar em contato com ele sem sucesso. Tanto eu quanto o (então) editor do MUFON Journal Dennis Stacy tentamos localizá-lo através de seus editores e uma revista de OVNIs para a qual ele escreveu, mas sem proveito. Ele apareceu por último na duvidosa revista americana UFO Universe, onde aparecia na primeira página como tendo ‘perseguido bogies a 20.000 pés’, (um espetáculo surpreendente sem dúvida!), mas enquanto o artigo dava detalhes de OVNIs que ele havia visto depois da Segunda Guerra, filmes de OVNIs do governo, encobrimentos e o que você quiser (junto com muita promoção de seus muitos livros, inclusive romances sobre OVNIs), a invasão de Schweinfurt nunca foi mencionada. Engraçado isso, realmente". [41]
Porém, com a tenacidade semelhante à de um terrier pela qual ele é renomado, Roberts continuou procurando, e em setembro de 2000 finalmente encontrou, no Escritório de Registros em Kew,
O documento em que Caidin obviamente baseou seu relato. Lê como se segue. Toda a ortografia e pontuação está no original [NdoT: A ortografia original é perdida na tradução]. O arquivo onde o documento pode ser encontrado é: AIR 40/464. Na parte superior direita do documento está um selo de borracha que dá detalhes de circulação para:
1. Col Kingman Douglas
2. A.I.3. ? (W/Cdr Smith)
3. A.I. 2. ? (W/Cdr Heath)(Nota do autor: o ? se refere a uma pequena mancha ou letra que eu não posso decifrar, embora pudesse ser muito bem ‘para’ [to]. Também o plano de fundo do selo no qual o anterior foi escrito diz:
"Recebido 17 Out 1943
"Cópias enviadas a A.I.8 (E.U.A.))O resto do documento é como segue:
EKG. TELEGRAMA EN CLAIR 4112
Recd. AMCS. 171129a hrs Oct.43Para – OIAWW, OIAJX, OISHL, HBC, AMY,.
De – OIPNT
IMPORTANTE – CONFIDENCIAL
8 AC 0-1079-E
Anexo a Relatório de Inteligência MIssão Shweinfurt 16 outubro 1943Grupo 306 reporta cartuchos 20mm parcialmente não explodidos encrustados no painel da cabina do piloto do A/C número 412 com os seguintes números 19K43. O Oficial de Artilharia do Grupo acredita o aço que compõe o cartucho é de qualidade inferior. O Grupo 348º reporta um agrupamento de discos observado no caminho da formação perto de Schweinfurt, na ocasião não havia nenhum E/A acima. Os discos foram descritos como de cor prateada – uma polegada de grossura e três em diâmetro. Eles estavam planando lentamente abaixo em um agrupamento muito uniforme. A/C 026 não pôde evitá-los e sua asa direita passou diretamente por um agrupamento sem absolutamente nenhum efeito nos motores ou superfície do avião. Um dos discos foi ouvido golpeando a cauda, mas nenhuma explosão foi observada. A aproximadamente 20 pés destes discos uma massa de escombros preta de tamanhos variados em agrupamentos de 3 a 4 pés. Também observados 2 outros A/C voando através dos discos prateados sem dano aparente. Observados discos e escombros 2 outras vezes mas não pôde determinar de onde vieram.
Cópias para: -
P.R. & A.I.6.
D.B.Ops
Sala de guerra
D.A.T.
A.I.3. (E.U.A.) (Ação 2 cópias)Presumivelmente Caidin deve ter visto uma cópia deste documento de um dos destinatários americanos. . . O selo de Borracha claramente declara que foi recebido no dia 17 de outubro, atecedendo a referência de Caidin em sete dias. Mas o número grande de canais pelos quais documentos passaram poderia ser a razão para esta confusão e agora que o documento original foi localizado eu não penso que nós precisamos mais nos ater à referência original. Eu não encontrei nenhum registro da maioria do pessoal listado. Porém um Líder de Esquadrão Heath estava envolvido nas investigações do Reino Unido dos ‘foguetes fantasma’ escandinavos.
Ele conclui
Pelo menos nós sabemos agora que a referência de Caidin existe! Além disso realmente há pouco para dizer. Os objetos informados são intrigantes, mas não completamente mistificadores. Havia muitos tipos de artilharia anti-aérea [Flak] usada pelos alemães na Segunda Guerra e vários arquivos no PRO se referem a artilharia colorida, artilharia que lançava fragmentos incomuns e assim por diante. Esta explicação torna-se ainda mais provável pelo fato que o ‘F.L.O.’ na referência de Caidin significa ‘Oficial de Ligação Artilharia Anti-Aérea’, sugerindo pelo menos que o Ministério de Ar estava tratando isto dentro de um contexto de artilharia anti-áerea. Os objetos também poderiam ter sido algum tipo de ‘janela’ jogada pelos alemães em uma tentativa de prejudicar o radar ou comunicação de rádio entre a tripulação de ar. A explicação sobre o que os objetos pequenos eram é agora mais uma tarefa de um historiador aéreo que é para um ufologista. O que está claro do relato original é que os discos, embora incomuns, não eram claramente nenhum tipo de ‘nave’ sob controle inteligente ou propositado ou perigoso à aeronave ou tripulação.
Em minha opinião estes objetos não pertencem à categoria de avistamentos chamados ‘foo-fighters’, tanto pela sua descrição física como pelo seu comportamento e características. Embora freqüentemente juntado a relatos de foo-fighters eles são claramente diferentes. Esta história foi um apoio de escritores OVNI durante as últimas três ou quatro décadas. Agora nós temos clarificação adicional e eu acredito que este mistério particular está mais ou menos resolvido.
Andy Roberts é mais caridoso à versão exagerada e redefinida de Caidin que eu, mas Caidin não está nem um pouco perto da insensatez dos que criaram o segundo bloco (liberado em 1998) dos documentos ‘Majestic 12’. Não obstante, Nick Redfern e Jonathan Downes apresentam uma cópia de uma seção destes documentos tolos, que diz
"Interferência aérea em aeronave militar demonstrou a habilidade de observar nossas operações de ar em condições de guerra e tempo de paz. Durante a guerra mais de 900 incidentes quase de colisão [near-miss] foram informados por pilotos aliados e tripulações em todo o teatro de operações. Um dos encontros de quase colisão mais dramáticos aconteceu no dia 14 de outubro de 1943, 8º AF Missão 115 sobre Schweinfurt, Alemanha, tripulações de B-17 informaram muitas formações de discos prateados voando abaixo das formações de B-17. Várias vezes durante a missão de bombardeio foram vistos objetos grandes seguindo os discos nas formações. Ao contrário de relatos prévios, nenhuma falha nos motores ou dano de estrutura foi relatado. Depois da rendição de da Alemanha, pilotos de caça GAF foram interrogados pela inteligência da AF relativos a Missão 135. GAF não teve nenhuma aeronave sobre nossos bombardeiros naquele momento." [42]
Eu nunca achei toda a idéia ‘MJ-12’ crível, mas pelo menos a primeira liberação de documentos estava preparada com suficiente cuidado para provocar discussão significante. Este exagero ridículo de um conto já elaborado torna a segunda liberação de documentos parecer absurda. Eu também apontaria que o mito de UFOs Nazistas e o MJ-12 são essencialmente incompatíveis: se os americanos já tivessem ganho a habilidade de construir discos voadores de alto desempenho dos alemães, por que teriam ficado tão excitados sobre discos ET acidentados? E por que todos aqueles portentosos documentos da ‘primeira liberação’ não os mencionam de forma alguma?
O Projeto Massey
Redfern e Downes continuam dando publicidade a outra alegação feita por Frank Edwards, pouco antes de seu relato da Invasão de Schweinfurt. Apesar de estar ciente dos resultados negativos da pesquisa conduzida tanto por Andy Roberts quanto Tim Good, eles dizem
"Até onde concerne o Governo britânico, há evidência forte para mostrar que foram feitas investigações extremamente rigorosas sobre o fenômeno Foo Fighter por um time de elite do Ministério do Ar e operações da RAF". [43]
Eles citam Edwards
"Já em 1943, os britânicos haviam montado uma pequena organização para colher informação sobre estes objetos. Estava sob a direção do Tenente General Massey, e tinha estado até certo ponto inspirada pelos relatórios de um espião que era em realidade um agente duplo, trabalhando sob as ordens do Prefeito de Cologne. Ele tinha confirmado que os Foo Fighters não eram dispositivos alemães, o que é claro os britânicos sabiam que eles não eram. O Ministério do Ar britânico, em 1966, disse-me que o projeto Massey foi terminado oficialmente em 1944. Talvez seja apenas coincidência que o agente duplo foi exposto e executado pela primavera de 1944". [44]
Três problemas surgem imediatamente. Tim Good estabeleceu, de uma fonte segura, que não havia nenhum Tenente General Massey. Quase todos os relatos de foo fighters datam de 1944 em diante, assim não está claro porque "investigações extremamente rigorosas" deveriam começar em 1943 e deveriam terminar em 1944. E o que diabos estava fazendo um espião sendo controlado pelo Prefeito de Cologne? Segundo a evidência, o ‘Projeto Massey’ soa como uma completa e deliberada fraude.
Discos acidentados e engenharia reversa
Nick Redfern faz muito de evidência limitada sugerindo que houve um acidente de nave voadora extraterrestre na Terra desde 1900, ainda mais que apenas um. Porém, ele não esteve pouco disposto em sugerir que os Nazistas tiveram acesso a um ou mais discos voadores acidentados, e realizaram engenharia reversa de sua tecnologia. Supostamente, foi assim que eles puderam desenvolver tais discos voadores sofisticados! É claro, ele não está sozinho ao fazer sugestões deste tipo, mas eu nem devo precisar notar que quando a evidência sugere que a Alemanha não teve nenhum disco voador sofisticado, então não há nada o que explicar. De qualquer maneira, Redfern conclui dos relatórios de inteligência bastante desesperados e geralmente bastante improváveis que ele coletou:
"Se. . os dados relacionados em memorandos oficiais do FBI dos anos quarenta, cinqüenta e sessenta são precisos, como os nazistas foram capazes de desenvolver tecnologia que, anos depois, ainda estava desafiando os melhores da América? Como mostrarei a seguir, há bases sólidas para acreditar que vários veículos extraterrestres se acidentaram na terra em solo americano nos anos quarenta. É passar dos limites especular que um evento semelhante poderia ter acontecido em território nazista vários anos antes? Se tal evento de fato ocorreu, e os alemães puderam assimilar os rudimentos da tecnologia, isto ajudaria bastante a explicar o desejo contínuo deles em aperfeiçoar um disco voador artificial. A verdade pode se revelar muito mais estranha que se imaginou anteriormente". [45]
Bem, é sim passar dos limites, mas isso não detém Corso de relatar, em ‘The Day After Roswell’, o que ele e o General Twinning haviam desejado saber depois de inspecionar o disco acidentado em Roswell
"No mínimo, Twinning havia sugerido, a nave de forma crescente parecia tão desconfortavelmente com as asas alemãs Horten que nossos aviadores tinham visto ao término da guerra que ele teve que suspeitar que os alemães haviam descoberto algo sobre o qual não sabíamos. E suas conversas com Wehrner von Braun e Willy Ley em Alamogordo nos dias depois do acidente confirmaram isto. Eles não queriam ser considerados como verruckt, mas intimidados que houvesse uma história mais profunda sobre o que os alemães haviam criado. Não, a semelhança entre a asa Horten e a nave que eles haviam recolhido não era nenhum acidente. Nós sempre quisemos saber como os alemães puderam incorporar tal tecnologia avançada no desenvolvimento de suas armas dentro de tão pouco tempo e durante a Grande Depressão. Eles tiveram ajuda? Com uma capacidade de aceleração e manobrabilidade que nunca tínhamos visto antes, esta nave manteria os engenheiros de aeronave americanos ocupados durante anos apenas incorporando o que você poderia ver nos desenhos imediatos". [46]
Enquanto nós estivermos nesta fronteira da realidade que aceita a realidade da queda em Roswell e sua carga de entidades mortas ou possivelmente vivas, eu tenho que mencionar a análise do escritor polonês Zbigniew Blania-Bolnar em Alien Encounters de abril de 1998. Contando a nós que "… o Exército americano do pós-guerra teve a sua disposição um número considerável de foguetes V2, vários protótipos de V3 e V4, e aproximadamente 30 kugelblitzes de tipos diferentes", ele conclui que a entidade morta na queda em Laredo (a queda em Laredo?) era "um macaco de laboratório usado pela Força aérea em uma experiência secreta". E, é claro, "se um kugelblitz testado se acidentou em Laredo, então um objeto semelhante poderia ter se acidentado em Roswell". [47]
Nenhuma das sugestões de que os alemães realizaram engenharia reversa de naves aliens acidentadas antecede as estórias de engenharia reversa de Lazar e Lear. Três mais já vieram à luz. Em seu livro ‘Sightings"UFOs’, Susan Michaels relata que o escritor Jan Van Helsing (um contato do círculo interno do ‘Projeto Montauk’)
"descreve a descoberta de um disco acidentado na Floresta Negra em 1936 e diz que esta tecnologia foi tomada e combinada com a informação que a Sociedade Vril tinha recebido através de canalização e foi feita em um projeto adicional chamado Haunebu". [48]
Também há um relato de um acidente na Itália em 1933, os detalhes e informações sobre ele teriam sido feitos conhecidos a Mussolini, que ajudou Belluzzo em seu projeto e desenvolvimento. [49] E na ‘Maratona OVNI de Gdansk’ de outubro de 1997, foi anunciado que havia ocorrido um acidente na Polônia no verão de 1938, em Czernica. Evidência e destroços recuperados do acidentes foram confiscados pela Alemanha Nazista depois da invasão da Polônia no próximo ano, e a informação assim acumulada foi usada na construção das naves ‘Haunebu’ e ‘Vril’. [50] A popularidade atual [do tema] da engenharia reversa é tal que eu espero ver mais relatos semelhantes.
Soldados sem nome
O termo ‘soldado sem nome’ é um que eu – acredito – cunhei para descrever supostos pessoal anônimo ex-membro de forças armadas que forneceram tanta tolice sobre abduções alienígenas e atividades militares secretas durante mais ou menos a última década. Mas o fenômeno não é nada novo, como é comprovado por alguns relatos típicos que selecionei aqui.
Redfern e Downes republicaram alguns relatos fornecidos aos serviços de inteligência americanos. A natureza da coleta de inteligência é, claro, que envolve coletar todo pedaço de tolice, toda alegação selvagem que possa ser coletada e então peneirar tudo em busca do que poderia ser importante. Eu não acho que se poderia dizer que quaisquer destes relatórios seja importante, ou até mesmo verdadeiro, mas sempre é útil para autores apresentarem material como este como ‘relatórios de inteligência’. Este é aparentemente de uma carta de 1947, o escritor esteve inspirado por relatos de discos voadores anteriores
"Recentemente eu ouvi e li sobre relatos de aeronaves em forma de disco ou o que quer que elas sejam, em nossas regiões Ocidentais. Eles me fizeram lembrar de um incidente quase-esquecido na Alemanha, depois da guerra. Eu o informo a vocês porque sinto que isto pode ser de alcance internacional.
Meu amigo e eu fomos em passagem para ver um amigo dele. Uma noite nós três estávamos dirigindo ao longo de algumas estradas recuadas quando eu avistei um objeto estranho no céu de oito a dez milhas a nossa frente e aproximadamente a 5.000 pés de altura. Eu parei imediatamente o jipe para olhar melhor. O objeto veio rapidamente para nós, descendo lentamente. Por volta de uma milha distante ele parou seu movimento horizontal, mas continuou uma descida oscilante lenta semelhante a um pára-quedas descendente. Então parou em um movimento espiral.
Imediatamente eu dirigi onde ele tinha caído. Levou quase cinco minutos para chegar ao lugar, mas nós não vimos nada. Depois de dez minutos viajando ao redor da área ficou muito escuro para enxergar assim nós voltamos para a cidade.
Eu não estou seguro se meus companheiros viram isto, porque aconteceu tão depressa que poderia ter sido facilmente perdido, contudo eu descrevi o que tinha visto tão vividamente que eles ficaram tão excitados quanto eu estava… O local deste incidente era aproximadamente 120 milhas noroeste de Ubberbishophiem". [51]
Redfern e Downes continuam
"O que eram talvez dois dos mais persuasivos relatos posando uma ligação direta entre a máquina de guerra nazista e objetos voadores não identificados veio através de dois indivíduos entrevistados por agentes do FBI, em 1957 e 1967 respectivamente.
No caso de 1957, agentes em Detroit registraram que haviam falado com um homem que havia…
‘… nascido em 19 de fevereiro de 1926, no Estado de Varsóvia, Polônia, e foi levado da Polônia como um Prisioneiro de guerra para Gut Alt Golssen a aproximadamente 30 milhas leste de Berlim, Alemanha, onde permaneceu até algumas semanas depois do fim da Segunda Guerra Mundial. De acordo com o homem, durante 1944 em um mês que ele não recordou, a caminho do trabalho em um campo a alguma distância ao norte de Gut Alt Golssen o motor de seu trator enguiçou em uma estrada através de uma área pantanosa. Nenhuma maquinaria ou outro veículo estava então visível embora um barulho tenha sido ouvido, descrito como um ruído agudo semelhante àquele produzido por um gerador elétrico grande.
Um guarda ‘SS’ apareceu e falou brevemente com o motorista alemão do trator, que esperou cinco a dez minutos depois dos quais o barulho parou e o motor do trator foi ligado normalmente. Aproximadamente 3 horas depois na mesma área de pântano, mas longe da estrada onde os trabalhadores estavam cortando feno, ele discretamente, por causa do alemão responsável pelos trabalhadores e os guardas ‘SS’ na área do contrário deserta, observou um cercado anexo circular com aproximadamente 100 a 150 jardas em diâmetro protegido de espectadores por uma parede de 50 pés de altura da qual um veículo foi observado subindo lentamente verticalmente a uma altura suficiente para superar a parede e então se mover horizontalmente a uma distância curta fora de sua visão, que foi obstruída por árvores.
‘Este veículo, observado de aproximadamente 500 pés, foi descrito como circular em forma, com 75 a 100 jardas em diâmetro e em torno de 14 pés de altura, consistindo em seções superiores e inferiores estacionárias cinza escuro, de cinco a seis pés de altura. A seção mediana de aproximadamente três pés parecia ser um componente movendo-se rapidamente produzindo um borrão contínuo semelhante a uma hélice de avião, mas se estendendo pela circunferência do veículo tão longe quanto podia ser visto. O barulho emanando do veículo era semelhante, mas de um tom um pouco mais baixo que o barulho previamente ouvido. O motor do trator parou novamente nesta ocasião e nenhum esforço foi feito pelo motorista alemão para dar ignição até que o barulho parasse, depois do que o motor ligou normalmente."
O próximo relato vem de 1967
‘No dia 26 de abril de 1967 [a testemunha] apareceu no Escritório de Miami e forneceu a informação seguinte relativa a um objeto, agora chamado um objeto voador não identificado, que ele supostamente fotografou durante novembro, 1944.
‘Algum dia durante 1943, ele se formou pela Academia de Ar alemã e foi nomeado como um membro da Luftwaffe no Front russo. Perto do fim de 1944, ele foi liberado deste dever e nomeado como um piloto de teste de um projeto secreto na Floresta Negra da Áustria. Durante este período ele observou a aeronave descrita acima. Tinha forma de disco, aproximadamente vinte e um pés de diâmetro, era rádio controlada e possuía vários motores a jato montados ao redor da porção exterior da nave. Ele descreveu adicionalmente a porção exterior como revolvendo ao redor da cúpula no centro que permanecia estacionária. Era responsabilidade dele fotografar o objeto enquanto em vôo. Ele assegurou que pôde reter um negativo de uma fotografia que ele tirou a 7,000 metros (20,000 pés).
De acordo com ele, a aeronave acima foi projetada e criada por um engenheiro alemão cujo paradeiro presente é desconhecido a ele. Ele também assumiu que os segredos relativos a esta aeronave foram capturados por Forças Aliadas. Ele disse que este tipo de aeronave era responsável por ter abatido pelo menos um avião B-26 americano.
Ele ficou crescentemente interessado por causa dos relatórios não confirmados relativos a um objeto semelhante e negativas de que os Estados Unidos teriam tal aeronave. Ele sente que tal arma seria benéfica no Vietnã e preveniria a perda adicional de vidas americanas que eram seu propósito supremo ao contatar a Agência Federal de Investigação (FBI).’ [52]
Paul Stonehill do Russian Ufology Research Centre apresentou alguns contos improváveis da ex-União Soviética, mas poucos são tão dramáticos quanto o relato anônimo aparentemente contado a "Konstantin Tiouts, engenheiro em Moscou, Rússia" que o passou para Stonehill. Stonehill está "convencido da autenticidade do documento. A testemunha – "X" – estava no Exército Vermelho quando, em 1941
"Os alemães levaram ele e seus camaradas a um campo de prisioneiros. X foi imergido então em um inferno vivo. Ele passou fome. Ele foi traído. Ele estava morrendo de tifo, mas conseguiu sobreviver e tentou uma fuga. Mas eles o pegaram e o enviaram para Auschwitz. Lá ele foi "empregado" como uma ordenança médica, até que contraiu tifo novamente.
X foi enviado aos fornos. Ele recorda o cheiro repugnante da carne humana queimando enquanto ele ficou na fila para ser despachado em um forno de crematório. Mas X sobreviveu novamente. Em agosto de 1943, X e alguns outros prisioneiros foram movidos para um campo na redondeza de Peenemunde, onde o campo dos Nazistas foi designado como "KZ-A4", e situado em Trassenhede. O propósito do campo era levar a cabo os programas do Projeto Hochdrukpumpe: remoção das conseqüências de ataques de bombardeios britânicos. Carrasco de Auschwitz, o SS Brigadenfuhrer Hans Kampler ordenou que os prisioneiros fossem transferidos aos locais de teste de Peenemunde. Dehrenberger, chefe do local de testes, teve pouco tempo para trabalho de reconstrução, e então sancionou o uso de prisioneiros de campos de concentração.
Em setembro de 1943. X inadvertidamente se tornou uma testemunha de algo que é de grande interesse a investigadores OVNI. X estava com um grupo de prisioneiros ocupado da demolição de uma parede de concreto reforçado. Durante a parada do almoço, o grupo foi afugentado por guardas. Porém, X permaneceu no local de demolição, por causa de um pé deslocado. Depois ele consertou o osso sozinho, mas o caminhão com seus companheiros já tinha partido. Subitamente, quatro trabalhadores rolaram para fora em uma pista de aterrissagem de concreto próxima a um hangar um aparelho de aparência estranha. X o descreveu como circular no parâmetro com uma cabina do piloto em forma de gota no centro com pequenas rodas infláveis. Ele disse que parecia como uma bacia de cabeça para baixo. Depois de um sinal de mão de um homem baixo, robusto, tremendo ao vento, o aparelho estranho da cor de metal prateado pesado, fez um som de assobio e decolou.
Pairou a uma altitude de aproximadamente cinco metros sobre a pista de aterrissagem, o som de assobio lembrando a X um apito. Ele notou que as extremidades do aparelho apareciam claramente por em sua superfície prateada. Por um tempo curto o dispositivo balançou, como uma boneca inclinando. e então as bordas das extremidades começaram a borrar lentamente como se estivessem saindo de foco. Então ele saltou para cima agudamente com um zumbido agudo e ganhou altitude em um movimento de serpenteio. O vôo, a julgar pelo balanço do aparelho, avançava erraticamente. Uma rajada súbita de vento do Mar Báltico virou a nave de cabeça para baixo, e ela começou a perder altitude nitidamente. X foi envolvido em uma mistura de cheiro de queimado, ar quente e álcool etílico. Ele ouviu o aparelho atingir o chão, o distorcer e a quebra de componentes. Ele atingiu o chão não muito longe de X. Instintivamente, o observador correu para o aparelho abatido, revelando-se. Mas ele só tinha uma coisa em mente — tentar salvar o piloto, um ser humano. . . [53]
E assim continua, um homem que faz Indiana Jones parecer Thomas o Motor de Tanque, e que vê discos voadores também. Outro ‘soldado sem nome’ clássico – e incrivelmente valente exceto na hora de fornecer seu nome – também vem de uma postagem na Internet, como freqüentemente acontece, publicada pela revista Nexus. Este é supostamente um relato dos verdadeiros segredos dos ‘foo fighters’, contados por um ex membro da Resistência Italiana que se tornou assim próximo do SAS no Sul da Itália de 1943 a 1945 e que pôde ver filmes tomados deles por aviões aliados mas (e isto parece familiar?) só poderia mostrar ao "investigador italiano Fábio Di Rado" quadros retirados deles. Em uma reviravolta particularmente moderna esta testemunha sem nome, porém, não disse que acreditava que eles fossem fabricados pelos alemães. Ao invés disso, ele contou supostamente para Di Rado
"Essas máquinas, se nós podemos chamá-las assim, poderiam executar tais movimentos rápidos e ágeis que é improvável que tivessem sido construídas por seres humanos. Você pode acreditar em mim – os foo-fighters não podiam ser Nazistas – caso contrário eles poderiam ter ganho a guerra facilmente. A hipótese mais provável. . uma Força aérea vindo de outros mundos estava entre nós".
O que entrega a história neste conto fica no começo do relato
"Durante a Primavera de 1998 eu fui com outra pessoa a uma aldeia interior da Sicília conhecer um homem de 80 anos que alegou ter alguns documentos desconhecidos sobre foo fighters.
Quando nós chegamos a uma casa de fazenda no coração da zona rural, nossa testemunha mostrou para nós em um quarto que parecia ser de seu estudo privado. . Ordenaram que nós não tirássemos fotos; só poderíamos tomar notas. Para nosso desapontamento, tivemos que aceitar isto. Me foi dada uma cópia em CD-ROM em alta-resolução das imagens e documentos que eu vi lá na versão original, com algumas partes censuradas." [54]
O que nós faríamos sem a ajuda deste italiano rural de 80 anos e seus CD-ROMs de alta resolução?
Praga-Kbely
Provavelmente o mais influente dos relatos originais de ‘soldado anônimo’ formou, nos fins dos anos 80, uma contribuição para o mito que conduziu à identificação de um aeroporto específico como o local para um significativo vôo de teste de um disco voador. Isto parece ter vindo de um relato anônimo da imprensa não-verificado, aqui resumido (em tradução) em um excerto intitulado The Reich’s Flying Saucers por Manuel Carballal, extraído de seu livro Saucers Unveiled!.
"Em sua edição de fevereiro de 1989, a revista alemã Flugzeug publicou o seguintes relato feito por um funcionário de aviação alemão que, supostamente, havia sido o protagonista do avistamento surpreendente que envolvendo um "disco voador" no aeroporto Prag-Gbell (anteriormente Praha-Kbely) em 1943. O relatório controverso segue:
Local do Avistamento: Escola de Vôo C 14 no aeroporto de Prag-Gbell. Data do Evento Agosto/Setembro 1943, supostamente em um domingo (eu pareço recordar que não havia nenhum serviço naquele dia. O tempo estava bom, seco e ensolarado. Tipo de Observação: "Eu estava com meus camaradas de vôo na pista de vôo, mais precisamente, próximo dos edifícios escolares, a uns 2000 metros do arsenal (situado no extremo esquerdo). Veja diagrama adjacente. O dispositivo estava dentro do hangar: um disco de uns 5-6 metros em diâmetro. Seu corpo é relativamente grande no centro. Abaixo, tinha quatro pernas altas, finas. Cor: Alumínio. Altura: Quase tão alto quanto um homem. Grossura: uns 30 – 40 cm., com uma beirada de anéis externos, talvez orifícios quadrados. A parte superior do corpo (quase um terço da altura total) estava encolhida sobre a metade superior do disco. Era achatado e arredondado. Veja o esboço anexado para a metade inferior.
Junto com meus amigos, eu vi o dispositivo emergir do hangar. Foi então que nós ouvimos o ruído dos motores, nós vimos o lado externo do disco começar a girar, e o veículo começou a se mover lentamente e em uma linha reta para o extremo sul do campo. Subiu então quase 1 metro no ar. Depois de se mover ao redor de uns 300 metros naquela altitude, parou novamente. Sua aterrissagem foi bastante rude. Nós tivemos que deixar a área enquanto alguns guardas empurravam o veículo para o hangar. Mais tarde, a "coisa" decolou novamente, desta vez conseguindo chegar ao fim do aeroporto.
Depois, eu fiz uma nota em meu livro de vôo dos membros do FFS C14 que estavam presentes no momento: Gruppenfluglehrer (instrutor de vôo do grupo) Ofw. Michelsen; Fluglehrer Uffz. Kolh und Buhler; Flugschüler (estudantes de vôo): Ogefr, Klassmann, Kleiner, Müller, Pfaffle, Schenk, Seifert, Seibert, Squarr, Stahn, Weinberger, Zoebele, Gefr, Hering, Koza, Sitzwohl, Voss, e Waluda."
Certamente, mesmo os editores de Flugzeug tratam o relato com cautela: "o dispositivo descrito por estes observadores é antitético a aqueles descritos por Schreiver, Habermohl, Miethe e Bellonzo, com suas dimensões básicas vastas". E estes peritos alemães não podem estar equivocados, já que é conhecido a todos aqueles bem versados em aeronáutica que durante a história da aviação Nazista pelo menos duas aeronaves de asa circular foram construídas, e quinze outras foram projetadas, embora ainda reste a possibilidade de que o objeto supostamente testado em Prag-Gbell fosse um dos protótipos destruído pelo Nazistas para impedir que caísse em mãos Aliadas depois da queda do Terceiro Reich". [55]
Autoridades da Terra e de outros lugares
ASHTAR
Talvez nós devêssemos começar do topo em mundos diferentes do nosso, e então fazer o caminho de volta até bem, bem fundo. Você sempre pode estar seguro de que onde quer que estejam reunidas duas ou três pessoas para escutar uma canalização, Ashtar estará lá também. Aqui está uma mensagem canalizada por ‘Lady Nada’ em 1996, sob o título ‘Perguntas Terrenas de Nossos Visitantes’. A apresentação e ortografia são reproduzidas literalmente!
Pergunta: Qual a Relação do Comando Ashtar e a Raça humana?
Resposta: O Comando Ashtar está entre muitas entidades que vêm para a Terra e tem círculo sobre a Terra- na maior parte invisíveis ao Olho nu Desde o começo dos anos 1950 D.C. … Houve muitas pessoas que foram contatadas por Extra-Terra-Astrais. Algumas de suas histórias foram forjadas e algumas eram autênticas. Estes Seres de Aldebaran foram insultados depois que foram rotulados indignos de confiança. Eles voltaram no tempo e tiveram uma reunião de psíquicos com a Sociedade Thule que era uma sociedade secreta. A reunião da Sociedade Thule conduziu ao que é Chamado de Terceiro Rito (Reich). O Comando Ashtar também esteve em contato com dois psíquicos, chamados Maria Austish e Zigrum que entraram em contato com Hitler. Hitler e a Alemanha Nazista estavam construindo naves durante a Segunda Guerra. Hitler montou um time de elite e cientistas e engenheiros inteligentes que eram peritos no campo de Aerodinâmica. Eles começaram projetos para o disco voador em 1941 D.C. Durante o ano 1945-47 três peritos alemães Schriver, Habermohl, e Meithe e um italiano A. Bellonzo estavam envolvidos em pesquisa e desenvolvimento de uma nave em forma de disco. No dia 14 de fevereiro, 1945 D.C. Shriver & Habermohl voaram um disco que em 3 minutos subiu a uma altitude de 12,400 metros e alcançou uma velocidade de 2,000 km/h em vôo horizontal. Esta tecnologia foi dada a eles pelo Comando Ashtar. [56]
Billy Meier e P’taah
Billy Meier, o contatado suíço e fotógrafo de seres e naves das Plêiades, nunca me convenceu verdadeiramente da realidade objetiva seja de seus contatos ou fotografias. Eu certamente não estou sozinho ao tomar esta visão, e minha opinião não foi melhorada por uma conversação que Meier reporta em Volume 1, No. 6 do seu Boletim FIGU, publicado em inglês em outubro de 1997. Um leitor – "Til Meisterhans, Alemanha" – cita de um equilibrado, e bastante cético, "artigo da edição de janeiro de 1980 da UFO magazine", e pergunta
"O que alguém deveria pensar da alegação de que durante a Segunda Guerra Mundial os alemães construíram discos voadores, respectivamente "Foo Fighters" voadores, e de fato os voaram?"
Aqueles de vocês acostumados à apropriação de alegações para responsabilidade por objetos e eventos anômalos não serão surpreendidos ao descobrir que Meier não pode resistir em responder com "informação" para a qual só ele tem acesso. Ele escreve
"O seguinte vale mencionar: De acordo com os Pleiadanos/Plejaranos, tais "Foo Fighters" ou discos foram construídos na Alemanha mas nunca passaram por vôos de teste, muito menos foram colocados em serviço. Qualquer um alegando que tais dispositivos voadores alcançaram velocidades de vários milhares de quilômetros por hora, voaram a altitudes de 12.000 metros [36,000 pés], e de fato chegaram a Marte, está falando uma bobagem completa. A história autêntica sobre estes eventos é discutida na 254ª conversação de contato com P’taah no dia 28 de novembro de 1995:
"Billy: . . . Você sabe, meu querido amigo, de vez em quando uma pessoa ouve coisas estranhas relativas aos discos voadores alemães. É verdade que os alemães realmente tentaram fazê-los voar, e os discos alcançaram altitudes de até 12,000 metros?
Ptaah: Tais alegações são absurdas. Os "Flying Tops", como eram chamados, nunca foram terminados na Alemanha. Porém, discos voadores foram eventualmente construídos algum tempo depois em outros países, por exemplo, na América do Sul. Na ex-União Soviética e em na América também foram feitas tentativas de construir tais dispositivos voadores depois que planos pertinentes caíram nas mãos das forças de ocupação da Alemanha. Estes planos estavam incompletos e aqueles que os obtiveram precisaram dedicar muito esforço para construir os discos voadores. Estas unidades eram e são voadas apenas em espaço aéreo terrestre até hoje, excluindo, é claro, um grupo particular de pessoas na América do Sul que você conhece bem.
Billy: Você também pode me falar se os planos para este tipo de discos voadores tomados pelas forças de ocupação eram os mesmos que foram telepaticamente transmitidos por vocês aos alemães por impulsos? Quem de fato estava no comando da Alemanha?
Ptaah: As transmissões foram dirigidas a dois homens, Schriever e Miethe que, por si mesmo, haviam criado projetos para "Flying Tops". Estes planos entraram nas mãos dos americanos e soviéticos que começaram a estudá-los e construir as unidades. Também, por roubo, o grupo na América do Sul obteve cópias dos mesmos "Flying Tops".
Billy: Pode-se dizer com certeza que este grupo consistiu de Nazistas de alto escalão que fugiram da Alemanha depois que a guerra terminou e desapareceram na América do Sul.
Ptaah: Você não deveria mencionar mais nada sobre este assunto.
Billy: É claro que não. — Por causa da Segunda Guerra Mundial, objetos voadores em forma de disco foram observados também na Alemanha, e realmente, mundialmente. . .
Ptaah: Você está correto nisto, sim. Porém, estes objetos voadores não eram de origem terrestre. Eles pertenceram a nós e a nossos aliados da federação.
Billy: Isto significaria que os discos voadores que haviam sido observados não estavam relacionados aos discos voadores, respectivamente discos "Flying Tops", ou "Foo Fighters" dos alemães. Então, afirmações do contrário são na verdade afirmações tolas de mentirosos, fantasistas e sabichões. Nós queríamos saber sobre isto há muito tempo.
Ptaah: O que eu lhe falei só se refere aos Foo Fighters Schriever e Miethe.
Billy: Você quer dizer que havia outros?
Ptaah: Sim, existiam outros. Porém, eles eram parte de um programa de pesquisa privado administrado por Nazistas sedentos por poder que utilizaram os planos de Schriever e Miethe. Esforços para desenvolver e testar seus Foo Fighters estavam em andamento com resultados positivos na Alemanha naquela época.
Billy: Pelo grupo agora na América do Sul?
Ptaah: Sua conjetura está correta.
Billy: E tudo isto tomou lugar bem debaixo do nariz da Gestapo?
Ptaah: Muitos membros influentes da Gestapo e sua liderança SS eram participantes secretos, ativos que tentaram impedir que o resto do mundo soubesse de qualquer informação sobre a construção, vôos de teste, e outros assuntos. Quando a guerra terminou, eles fugiram da Alemanha e foram para a América do Sul, levando com eles todo seu material e pessoal. Esta não era uma tarefa difícil, já que os Foo Fighters tinham alcançado um ponto onde eles tinham a capacidade de circular a Terra sem paradas e transportar todo o pessoal e material exigido para a América do Sul antes que as Forças Aliadas pudessem capturá-los — ou antes que as Forças Aliadas soubesse de qualquer coisa sobre estes segredos.
Billy: De forma que é assim que tudo aconteceu. Até que ponto a construção dos Foo Fighters de Schriever e Miethe progrediu?
Ptaah: O protótipo para o primeiro vôo de teste estava disponível no dia 15 de julho de 1941. Nós monitoramos este muito de perto. Porém, o Foo Fighter não foi construído de acordo com os dados que nós tínhamos transmitido, já que nós havíamos intencionalmente tornado-os ineficazes porque podíamos prever o perigo sério que eles posariam para o gênero humano terrestre. [Comentários por Billy: Os Pleiadianos/Plejaranos transmitiram dados para a construção de discos voadores aos alemães Schriever e Miethe em fins dos anos vinte e começar dedos anos trinta com a intenção de produzir uma tecnologia aeronáutica que ajudaria a prevenir os conflitos de guerra no horizonte. Infelizmente, eles perceberam logo que esta tecnologia seria usada para propósitos exatamente opostos. Por isto, os Pleiadianos/Plejaranos agiram desta vez contra o empreendimento.] Nós não tentamos interferir no desenvolvimento do Foo Fighter de Schriever e Miethe até que reconhecemos de repente que as unidades também posavam uma imensa ameaça ao gênero humano. Uma vez que nós percebemos o vôo iria ser um sucesso completo, e que a produção em massa do Foo Fighter resultaria disso, nós interviemos durante as preparações do primeiro vôo de teste".
Este ‘diálogo’ continua durante algum tempo, até que Meier conclui
"… foram criadas histórias fantásticas sobre discos voadores/Foo Fighters que dizia-se que haviam alcançado altitudes de 12.000 metros [7 milhas] e Mach 2 ou mais durante seu primeiro vôo de teste (que nunca aconteceu). Adicionalmente, um conto de fadas fala dos alemães tendo voado para Marte, pousando e executando estudos lá, de forma que eles poderiam habitar o planeta um dia. Tolice completa, tudo isso. Billy" [57]
Henry Stephens
Henry Stephens mantém o ‘German Research Project’ e vende cópias tanto de muito material pró-mito quanto de material mais facilmente identificável como anti-semita. Em um artigo em ‘The Probe’, referindo-se ao trabalho supostamente feito em um disco voador pela A.V. Roe no Canadá, ele alega que um dos contribuidores registrados para o projeto é mostrado como "Miethe-projetista 1950 (?)". Mergulhando nos reinos de imaginação, Stephens continua
"A referência é obviamente sobre o Dr Heinrich (Heinrich? Quantos nomes tem este homem?) Richard Miethe, que era o desenhista e construtor do projeto de tempo alemão de discos, o V-7. O Dr Miethe trabalhou durante a guerra em uma instalação alemã em Breslau, agora parte de Polônia moderna. Depois da guerra, ele foi recrutado pelos americanos e canadenses para recapitular seu trabalho anterior para a Alemanha na América. Renato Vesco, um engenheiro italiano que trabalhou com os alemães durante a guerra e que depois ocupou um cargo de gabinete com o governo italiano, declara que Kahla era o local onde um disco alemão turbojato decolou em seu vôo inicial em fevereiro de 1945. Vesco escreveu um livro depois sobre as experiências dele, originalmente intitulado ‘Intercept but Don’t Shoot’" [58]
De fato, apesar de toda sua especulação selvagem, Vesco nunca alegou que estava escrevendo de sua própria experiência, mas detalhes como esse simplesmente não aborrecem Stephens, como ele viaja em afirmações selvagens sobre energia livre alemã, bombas atômicas, Vril, Haunebu, Tesla, Montauk, a Nova Ordem Mundial e todo o resto. E tudo isso do homem cujo negócio de vendas por correspondência lhe faz uma das figuras mais influentes neste campo estranho. Seu catálogo de 1998 esboça os propósitos do GRP
German research Project é uma organização dedicada a distribuir informação relativa a dispositivos voadores do tipo discóide feito pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial. Além desta meta, nós esperamos também distribuir informação relaciona a outros armamentos e tecnologia alemães, como tecnologia de energia livre, que ainda é mantida em segredo pelos ex-Poderes Aliados. Nós também esperamos explorar as razões para este segredo. Parte desta tecnologia agora inclui a pesquisa sendo feita pelos americanos na Área 51. Muito desta tecnologia foi retida por umas organizações alemãs que não se renderam à cessação de hostilidades. Também serão exploradas estes grupos e suas histórias.
Os alemães construíram vários tipos de naves voadoras que hoje nós designaríamos "OVNIs". Algumas eram movidas convencionalmente, isto é com jatos e foguetes, e algumas eram movidas eletromagneticamente. Eles foram construídos em lugares diferentes ao longo do maior Reich alemão através de organizações diferentes dentro do governo. Eles foram mantidos debaixo do segredo mais elevado. Próximo do fim da Guerra alguns destes dispositivos foram desmontados e transportados através de Submarinos ou simplesmente voaram para áreas seguras fora da Alemanha.
Hoje, especialmente desde a unificação de Alemanha, mais e mais informação está aparecendo relativa a estes desenvolvimentos apesar dos esforços por nosso governo e suas mídia para desacreditar, desviar e confundir o assunto. Para aqueles indivíduos novos neste tópico, nós sugerimos ler primeiro o item número 16 em nosso catálogo, "Introdução Para Discos Voadores Alemães Secretos da Segunda Guerra mundial" e qualquer título de nossos oferecimentos de vídeos". [59]
Len Kasten
A incidência de desinformação com relação às realizações nazistas em geral, e discos voadores em particular, é alta. Aqui estão algumas partes de um artigo por "Len Kasten" (mais informação, alguém?) do lustroso livro Nova Era ‘Atlantis Rising’ – como sempre, ele adota Vesco como uma autoridade, e introduz Viktor Schauberger, um ícone de pseudo-ciência que estarei analisando no tempo devido, no mito. Pode ser também que ele de fato produza o mais detalhado relato de propulsão de disco!
"A pesquisa de armas de anti-gravidade mais importante foi feita perto de Praga principalmente por Viktor Schauberger e Richard Miethe. Em 1944 Miethe, em cooperação com os italianos, desenvolveu o enorme V-7 movido a hélio e os pequenos modelos para uma pessoa Vril que alcançou uma velocidade de 2,900 km/h em testes de vôo. . O capitão Hans Kohler desenvolveu o Haunibu 2 com um diâmetro de 25 metros que levavam uma tripulação de vôo completa e era impulsionado por um simples motor de eletrogravidade chamado o Conversor de Kohler…
Kasten descreve o (totalmente ficcional) Kugelblitz como uma "arma de gás explosiva", tendo
"uma mistura meio a meio de butano e propano que era detonada pela exaustão dos bombardeiros. . estabilização giroscópica direta, vôo controlado por televisão, decolagem e pouco verticais, controle de rádio livre de interferência combinados com blindagem a radar, ‘olhos’ de busca infravermelha, arma eletrostática, gás hiper–combustível combinado com uma turbina de reação total, e por último, mas não menos, tecnologia de vôo de anti-gravidade. Este era o incrível Kugelblitz ou ‘bola luminosa’. Se tivesse surgido até mesmo seis meses antes, poderia a guerra ter acabado de forma diferente? Nós nunca saberemos, porque nessa época os exércitos Aliados estavam convergindo rapidamente para Berlim. Assim o Kugelblitz voou com uma formação de bombardeiros, e saiu voando da história – ou não?" [60]
Nós voltaremos à ‘formação de bombardeiros’ quando chegarmos a Wendelle Stevens
David Hatcher-Childress
Aqueles de vocês familiares com os campos de pseudociência e pseudo-história – e pseudo quase qualquer coisa, realmente – já conhecerá a imaginação ilimitada de Hatcher-Childress. No notavelmente disponível ‘Man-Made UFOs 1944 – 1994, 50 Years of Suppression, por "Renato Vesco e David Hatcher Childress", Hatcher-Childress aparece, hmmm, emprestar o texto do primeiro livro de Vesco (está obscuro o quanto Vesco soube sobre esta colaboração) e acrescenta uma reimpressão completamente não crítica de fotografias forjadas variadas e suas especulações. Seu "Resumo das Afirmações e Evidências" tem alguns elementos familiares. . .
" Depois de vários protótipos experimentais, inclusive foguetes movendo discos Miethe e Schriever, a produção começou dos pequenos caça-interceptadores de dez metros de diâmetro da série Vril. A série maior Haunibu começou com os Haunibu 1 & 2 de 25 metros. Esta nave tinha canhões montados na parte inferior e foi projetada como "Destruidora de tanques".
O Haunibu-3 de 74 metros, projetado como uma nave anti-navios para uso em longas distâncias, foi de fato construído e testado. Tinha colchões de borracha inflável no lado inferior para pousar. O Haunibu-4 de 300 metros estava na prancheta de projetos para viagem interplanetária. Tinha forma de disco e também poderia levar várias naves Vril menores. Também estava em fase de projeto um imenso encouraçado de batalha de 330 metros em forma de charuto.
No fim da guerra, os alemães tinham desenvolvido naves interplanetárias sem partes móveis que eram capazes de ir à Lua ou mesmo a Marte". [61]
Em ‘A Tese Deste Livro’, ele também assegura que
"Algumas divisões alemãs retiraram-se para a América do Sul e Antártida nos poucos meses e semanas antes do fim da guerra . . os Americanos, Britânicos e Russos começaram a construir aeronaves discóides de teste no fim dos anos 40 e 50. Grupos alemães isolados na América do Sul têm intensa atividade OVNI. Bases antárticas são provavelmente desocupadas ou capturadas por Americanos e Russos. Hoje, uma base subterrânea de sete ou mais andares mantida em conjunto pela América e Rússia existe no Pólo Sul". [62]
Infelizmente, esta concordância de um livro criou algo como uma nova geração de crédulos, incluindo o autor britânico Alan Baker. Apesar da afirmação confiante de seu editor sobre sua "pesquisa meticulosa" para seu livro "Invisible Eagle", Baker aceitou Hatcher-Childress sem questionamento, e agora uma nova legião de leitores está convencida de Vesco desenvolvendo discos voadores no Lago Garda e investigando OVNIs para o Mistério do Ar Italiano, da realidade do Feuerball e Kugelbtliz e do ultra-secreto Projekt Saucer. A pesquisa de um homem é a ida de outro à livraria.
Wendelle Stevens
Wendelle Stevens, ufólogo veterano e partidário de Billy Meier tem sido, ele diz, testemunha de uma gama única de experiências relativas a UFOs Nazistas. Além de ter sido "enviado para o Alasca para supervisionar a instalação de equipamento especial a bordo de bombardeiros B29" para procurar por "objetos voadores misteriosos conhecidos como ‘bolas de fogo’ ou ‘foo fighters’", afirma em Alien Encounters número 25 que os discos Vril e Haunebu "foram usados só uma vez contra os Aliados, na qual eles devastaram uma vasta onda de 800 bombardeiros sobre a Alemanha, abatendo sem precedentes 200 em só uma noite". [63] O Comando de Bombardeiro certamente esqueceu-se desta tragédia ao compilar seus registros.
David Icke, que em ‘The Biggest Secret’ toma o mito de UFOs Nazistas como verdadeiro assim como centenas de outras crenças tolas, relata Stevens dizendo que
"os Foo Fighters eram às vezes verde-cinza, e às vezes laranja-vermelho. Eles se aproximaram de sua aeronave tão próximo quanto cinco metros e então simplesmente ficaram lá, disse ele. Eles não podiam ser demovidos ou abatidos e fizeram muitos esquadrões retornar ou pousar." [64]
Stevens também mantém que enquanto trabalhava no Air Technical Intelligence Center viu um mapa da Alemanha que estava marcado com nove símbolos em forma de Saturno. Ele posteriormente descobriu de Vladimir Terziski que esses eram centros de pesquisa nazistas localizados,
"No fim da guerra os nazistas tinham nove instalações de pesquisa secretas onde construíram dois tipos de discos: a nave menor ‘Vril’, e a muito maior ‘Haunbebu’. Amas eram movidas por um ‘campo de gravidade nulo’. Em vôos de teste a nave subiu a 60.000 pés em apenas seis minutos e meio, o que radicalmente superou o desempenho de qualquer aeronave aliada."[65]
Vanguard Science/KeelyNet/Al Pinto
Qualquer busca na Internet por ‘Nazi UFOs’ e temas similares provavelmente produzirá links para material de "Al Pinto" ou "Tal", aparentemente "Patrocinado por Vangard Sciences, PO Box 1031, Mesquite, TX 75150, E.U.A." que se baseia pesadamente de um artigo escrito sob o nome de Vesco em ‘Argosy’. [66] Material adicional sobre Nikola Tesla e Viktor Schauberger é acrescentado a citações de Vesco e Lusar, particularmente uma afirmação de que Schauberger tinha desenvolvido o ‘Disco Voador Schriever, Habermohl, Miethe e Bellonzo’ no Campo de Concentração de Malthausen, usando prisioneiros para fazer o trabalho. A coincidência do nome ‘Vanguard’ com uma proeminente organização neo-nazista foi mencionada a mim em várias ocasiões.
Eu de fato recebi, através de um amigo que havia publicado algumas descobertas sobre UFOs Nazistas, uma mensagem de um Jack Veach que disse (inter alia) que
"O sr McClure faz algumas declarações muito positivas que desmascaram muitas mentiras sobre UFOs nazistas, porém eu gostaria de lhe oferecer um website e um e-mail por meio dos quais que ele poderia achar mais informação sobre o sr Renate Vesco.
Eu sou um sócio Vanguard Science, não Vangard Scince, como ele listou. este é um grupo de civis, aqui na área de Dallas-Ft área que tem a mente aberta sobre a verdade de ciência e decidiu levar por si mesmos estudar Tesla, Keely, e um monte de outros que nós sentimos foram impedidos de continuar com respeito à tecnologia e aplicações conseqüentes.
O sr Jerry Decker e o sr Chuck Henderson poderiam ajudar muito melhor com informação sobre o sr Vesco e seu trabalho. Eu tive uma tradução inglesa de um dos trabalhos dele pessoalmente que dei aproximadamente dez anos atrás para relativo ao V-7 alemão.
Meu pai e seu comandante. Ambos viram Foo Fighters sobre a Europa durante a WII, de forma que muito é real. Nem meu pai nem o Cel. Lasly soube qualquer coisa de OVNIs, nem tiveram algum interesse neles. O que eles disseram era que entre os Foo Fighters e os Me-262s que eles encontraram, eles sentiam que seriam mortos antes da guerra terminar na Europa.
Eu espero que isso esclareça algumas coisas para o sr McClure com respeito a Vanguard Science e o sr Vesco e esperançosamente todos nós possamos esclarecer o enigma dos UFOs nazistas de toda a fumaça que infelizmente vem à frente em algo desta natureza".
Meu amigo enviou um e-mail de volta ao sr. Veach, expressando meu interesse em receber informação adicional sobre Vesco, mas nenhuma resposta veio. O envolvimento pós-morte tanto de cientistas conhecidos quanto obscuros no desenvolvimento de discos voadores levou a uma variedade de nomes incluindo Marconi, Einstein, Tesla, Schauberger, Keely e outros. Eu desconheço qualquer evidência real de que Schauberger trabalhou em Malthausen usando trabalho escravo. Se essa sugestão não é nada mais que desejo, então eu fico imaginando por que qualquer pessoa iria desejar algo assim.
Mark Ian Birdsall
Birdsall tem sido há muito tempo uma figura influente na ufologia. Atualmente editor da revista Unopened Files e editor de destaques da UFO Magazine, ele tem um interesse estabelecido em eventos OVNI de tempo de guerra. No livro de 1998 ‘Alien Base’, Tim Good diz
"De forma interessante, há evidência circunstancial de que pelo menos uma aeronave de projeto da V~7 passou ao estágio de protótipo. De acordo com o investigador e autor Mark Ian Birdsall, foram concebidos vários projetos envolvendo aeronaves de asa circular durante a guerra, o mais elaborado dos quais foi construído pelo Dr Richard Miethe em instalações em Breslau (Wroclaw), Polônia, e em Praga. Há rumores de que um protótipo pequeno voou sobre o Mar Báltico em janeiro de 1943, e duas aeronaves em escala real com um diâmetro de 135 pés foram eventualmente construídas. Também, informa Birdsall, outro projeto de V-7 era um ‘disco giratório’, baseado em princípios de helicóptero, com aproximadamente 35 pés em diâmetro, projetado por Rudolf Schriever, um protótipo pequeno do qual supostamente voou primeiro em 1943." [67]
A referência de Good para estes comentários é dada como "Birdsall, Mark Ian, Flying Saucers of the Third Reich: The Legacy of Prague-Kbely (publicação pendente)". Contudo esse livro ainda não foi publicado até a data em que escrevo este artigo.
Em, acredito, 1988 Birdsall tinha publicado um folheto desafortunadamente intitulado ‘A Solução Final’ no qual em apenas 29 páginas apresentava três imagens diferentes de Hitler. Também incluiu cópias de documentos de inteligência dos EUA informando relatos de jornal das alegações de George Klein do teste de vôo no dia 14 de fevereiro de 1945, diagramas de discos sortidos de Miethe-Schreiver-Bellonzo e algum material acrítico que provavelmente poderia ser evitado sobre uma exploração Antártica ‘secreta’ e a fuga de Nazistas da Alemanha ao término da guerra. [68] Em 1992, em Vol.7 No.4 da UFO Magazine americana ele escreveu um artigo intitulado ‘Arma Secreta Nazista – Foo Fighters da Segunda Guerra’, e incluiu ilustrações de um suposto disco ‘Schriever-Habermohl’. [69] A introdução do artigo diz que Birdsall "há pouco completou um incisivo manuscrito que aumenta consideravelmente a extensão do material fonte disponível". Seria interessante ver que material Birdsall encontrou, e se suas visões poderiam ser influenciadas pelo que está sendo publicado neste artigo.
Ernst Zundel/Mattern Friedrich
Ernst Zundel, também conhecido como Mattern Friedrich (o nome sob o qual ele escreveu ‘UFOs – Nazi Secret Weapon?’ [70]) e Christof Friedrich (como ele assinou a cópia do livro que eu tenho) teve envolvimento considerável na distribuição de material considerado como revisionismo do Holocausto. Ele foi descrito muitas vezes como um anti-semita.
Zundel sustentou o mito de ‘UFOs Nazistas’ por boa parte dos anos setenta, apresentando uma mistura de material de Lusar, Schauberger e ‘Hitler sobreviveu/Antártida Nazista’, ilustrado com fotografias vagas de procedência incerta e os diagramas habituais da imprensa européia. Ele parece desconhecer Vesco, mas poderia muito bem ter sido introduzido à idéia de que Schauberger trabalhou ativamente em desenvolvimento de discos com trabalho escravo. Sem duvidar da sinceridade subjacente de Zundel em promover as realizações de tempo de guerra alemãs, um relato de comentários que ele supostamente fez a Frank Miele pode refletir bem a atitude dele para com seus leitores. Miele cita Zundel como dizendo
"Eu percebi que americanos não estavam interessados em ser educados. eles querem ser entretidos. O livro era para diversão. Com uma imagem do Fuhrer na capa e discos voadores saindo Antártida era uma chance de ir a talk shows no rádio e na TV. Durante aproximadamente 15 minutos de um programa de uma hora eu falaria sobre aquela coisa esotérica. Então eu começaria a falar sobre todos aqueles cientistas judeus em campos de concentração, trabalhando nestas armas secretas. E essa era minha chance de falar sobre o que eu queria." [71]
O que quer que seja verdade sobre Zundel, acredito que posso dizer seguramente que o trabalho dele não faz nenhuma contribuição efetiva ao debate de ‘UFOs Nazistas’. Mas isso não significa que ele não influenciou seu desenvolvimento, ou que outros menos sagazes que ele, mas com crenças semelhantes, não se envolveram no tema porque acreditam no que ele disse.
Comentários oficiais e Inteligência
A publicação do livro de Lusar em 1957 provocou sem surpresa interesse do exército e inteligência. Do New Britain Herald de quinta-feira, 14 de março de 1957, vem uma resposta amigável da mídia à publicidade que o livro tinha recebido.
Nenhum Disco Voador Construído por Hitler
WASHINGTON (AP) James H Doolittle diz "simplesmente não é assim" que a Alemanha Nazista desenvolveu um disco voador e um bombardeiro que poderia atacar os Estados Unidos e retornar sem reabastecimento.O piloto veterano, presidente do National Advisory Committee for Aeronautics, deu a um subcomitê da House Appropriations sua estimativa dos relatos publicados na Alemanha de grandes realizações de aviação sob o regime de Hitler. Elas estavam contidas em um livro de Rudolf Lusar, ex chefe de armas especiais do Ministério de Guerra alemão.
O testemunho de Doolittle foi publicado hoje, junto com o de Hugh L Dryden, diretor do comitê aconselhador. Dryden disse que "não há nenhuma verdade" em uma declaração de que os engenheiros alemães projetaram um disco voador que atingiu uma altura de 40,000 pés e velocidade de 1,250 milhas por hora.
"Este é um anúncio para um livro que inclui material descoberto por nossos grupos que foram para a Alemanha depois da guerra", ele disse.
Dryden também disse o homem que supostamente teria projetado o bombardeiro que poderia cruzar o Atlântico sem reabastecer tinha escrito um livro por si mesmo sem qualquer menção de tal invenção.
Doolittle, perguntado tanto sobre o disco quanto sobre o bombardeiro, disse, "simplesmente não é assim". [72]
Um relatório datado de 29 de março de 1957, liberado em 1978, de Robert E O’Connor do Centro de Inteligência Técnica Aérea para o Diretor de Inteligência é consideravelmente mais específico. Tornou-se muito comum nos últimos anos publicar documentos de ‘inteligência’ no pretexto de que todos eles têm um valor igual, mas este relatório registra o resultado de pesquisa genuína por aqueles competentes para conduzi-la. Eu citei as seções pertinentes – talvez não seja muito surpreendente que aqueles que querem que nós acreditemos nos Construtores de Discos não deram a ele muita publicidade!
Assunto: (Não classificado) Revisão de Livro de Rudolf Lusar
1. Referência é feita a conversações entre o Coronel W O Farrier e o Dr S T Possony no assunto acima (Não classificado)
2. Este escritório concorda basicamente com sua revisão do livro ‘The German Weapons and Secret Weapons of World War II and their subsequent development’ (Não classificado)
3. Não há nenhuma evidência nos arquivos AFOIN-4 de desenvolvimento alemão de ‘Discos Voadores’, nem há qualquer indicação de desenvolvimento soviético de tal veículo. Uma checagem de arquivos biográficos disponíveis não revela nenhuma informação sobre Miethe. O pessoal de engenharia da A V Roe foi contatado e eles têm nenhum conhecimento de um Miethe em sua organização". [73]
Parece não haver nenhuma razão para acreditar que estes comentários foram em qualquer estágio projetados para ser enganadores, ou que estavam baseados em pesquisa inadequada ou inexata. O que Centro de Inteligência Técnica Aérea encontrou parece ter sido a verdade: que não havia nenhum disco voador de alto desempenho, e que ninguém sabia nada sobre um ‘Miethe’, qualquer que tenha sido seu primeiro nome, ter estado envolvido em qualquer desenvolvimento de disco ou foguete, em qualquer época.
Enganos e Fantasias
Ufologistas – especialmente, eu suspeito, aqueles que querem acreditar que os Nazistas fizeram voar OVNIs de alto desempenho – podem levar a vida terrivelmente a sério. Infelizmente, esta falha se estende a não serem capazes de identificar um engano genuíno, ou de reconhecer uma fantasia ou uma ficção que nunca foi pretendida como qualquer coisa além disto. Duas bobagens clássicas envolveram levar Lusar demasiadamente a sério e arruinar a credibilidade de livros do contrário sérios e respeitáveis.
German Jet Genesis
A primeira está em publicação de Jane – editora com uma boa reputação de lidar com todos os tipos de armas e armamentos. Porém, em German Jet Genesis de David Masters, publicado em 1982, o autor não só republica as alegações de Lusar sobre desempenho de vôo, mas também o que parecem ser detalhes pré-Harbinson de ‘Brisant’. Particularmente absurdos são os três desenhos aparentemente feitos à mão livre, mostrando um ‘disco voador Miethe’, um ‘disco voador Schriever’ e um ‘disco voador Schriever e Habermohl’. Masters fornece algumas das tradicionais desculpas para a ausência de evidência, dizendo
"Informação sobre este aspecto do desenvolvimento de aeronaves a jato alemãs são muito confusas. o projeto sempre foi altamente secreto, e documentos que podem ter existido foram provavelmente destruídos, perdido ou levados pelos russos quando a guerra terminou. Uma última possibilidade é que os Aliados descobriram o trabalho de Schriever e o consideraram muito importante para revelar", [74]
mas em realidade, acredito que este foi um dos momentos mais embaraçosos da editora.
Robert Jungk
O livro de Jungk de 1956 Brighter than a Thousand Suns foi publicado pela primeira vez em inglês em 1958. Uma história impressionante do desenvolvimento da bomba atômica, ele contém (na página 87 em minha edição Pelican de 1965) uma nota de rodapé curiosa que foi usada para somar credibilidade para as lendas de ‘Construtores de Discos’. Referendo-se a uma frase no texto onde Jungk diz "A indiferença de Hitler e aqueles perto dele para pesquisar em ciência natural chegou a hostilidade positiva", a nota de rodapé diz
"A única exceção para a falta de interesse mostrada pela autoridade foi constituída pelo Ministério do Ar. Os trabalhadores de pesquisa da Força aérea estavam em uma posição peculiar. Eles produziram novos tipos interessantes de aeronaves como o Delta (triangular) e ‘discos voadores’. O primeiro destes ‘discos voadores’, como eles foram chamados depois – circulares em forma, com um diâmetro de umas 45 jardas – foi construído pelos especialistas Schriever, Habermohl e Miethe. Eles voaram primeiro no dia 14 de fevereiro de 1945 sobre Praga e alcançaram em três minutos uma altura de quase oito milhas. eles tinham uma velocidade de vôo de 1250 mph que foi dobrada em testes subseqüentes. Acredita-se que depois da guerra Habermohl caiu nas mãos dos russos. Miethe desenvolveu posteriormente ‘discos voadores’ similares na A V Roe and Company para os Estados Unidos." [75]
Está claro que esta nota de rodapé deriva de Lusar, e portanto não deveria ser tomada como verdadeira. Eu noto que o livro original foi escrito em 1956 e imagino se, de fato, a nota de rodapé foi adicionada por alguém diferente de Jungk no estágio de tradução em 1957 ou 1958. Seria interessante saber se o original, Heller als tausend Sonnen (Alfred Scherz Verlag 1956) tinha esta nota de rodapé também. De qualquer modo, Jungk – do qual o Spectator disse
"Ele conta a história brilhantemente; nenhum homem ou mulher inteligente poderia se dar ao luxo de perdê-lo. . Deveria ser leitura compulsória para todo cientista e toda universidade no mundo" pode ser perdoado por este lapso que não deveria ser explorado para fornecer apoio para a tolice que Lusar criou.
A Lenda de Miethe
Em ‘Projekt UFO’, Harbinson assegura que, dos ‘cientistas de foguete’ envolvidos no desenvolvimento do disco voador
"ao fim da guerra, Walter Miethe foi para os EUA com Wernher von Braun, Dornberger, e centenas de outros membros do programa de foguetes de Peenemunde. Miethe, embora trabalhando inicialmente sob chefia de Wernher von Braun para o primeiro centro de foguetes dos Estados Unidos no campo de testes de White Sands, Novo México, juntou-se à companhia de aeronaves A.V. Roe (AVRO-Canada) em Malton, Ontário, segundo informes para continuar o trabalho em aeronaves em forma de disco, ou discos voadores, da mesma maneira que se acreditava que Habermohl estivesse fazendo com os russos". [76]
Estas afirmações, presumivelmente baseadas em Lusar, parecem ter conduzido ao desenvolvimento de uma história impressionante, mas completamente falsa, sobre o elusivo Miethe, cobrindo muitos anos. Acredito que nós podemos agora descartá-las. . . .
Tim Matthews, em seu livro UFO Revelation, se refere aos
"três anos de pesquisa diligente do especialista britânico em astronomia, aviação e fotografia Bill Rose, que incluíram pesquisa na Alemanha, Canadá e E.U.A.. . ele pôde descobrir que o Dr Walter Miethe, que todas as fontes concordam estar envolvido com Schriever, Klaus Habermohl e Guiseppe Belluzzo (engenheiro italiano), tinha sido o diretor do programa de discos em duas instalações localizadas fora de Praga. Em maio de 1945 depois do teste do protótipo ser realizado, Miethe e Schriever puderam fugir na direção de forças aliadas.
Rose não só soube que testes de vôo tinham acontecido, mas que havia uma filmagem deles. . A Rose foram mostrados alguns quadros do filme original de 16mm e, dado seu background em fotografia e técnica, ele concluiu, depois de consideração cuidadosa, que esta era provavelmente uma filmagem real e histórica…
Nós sabemos um pouco mais do Dr Miethe. Um dos pedaços importantes de informação veio na forma de uma rara fotografia de grupo mostrando vários jovens cientistas alemães em 1933. A fotografia mostra Werner von Braun e Walter Miethe (ou Richard Miethe – fontes diferentes mencionam primeiros nomes diferentes). Parece que estes dois se conheciam muito bem". [77]
Rose e Matthews reivindicam que Miethe trabalhou com von Braun em 1933, e que a fotografia provida pela pessoa que respondeu ao anúncio de Rose os mostram juntos com outros cientistas de foguetes naquele ano. Felizmente, este é um período bem-pesquisado e bem-registrado da história, e não deveria ser mais difícil achar registros de Miethe do que é achar registros de von Braun. Realmente, von Braun nasceu em 1912 e se Miethe tinha 40 anos em 1952, eles deveriam ter tido exatamente a mesma idade. The Rocket and the Reich de Michael J Neufeld [78] cobre este período, e as atividades de von Braun em detalhe, assim como detalha o desenvolvimento de foguetes e ‘armas secretas’ até o fim da guerra. Ainda assim ele não faz nenhuma menção a Miethe (Walter ou Richard), Habermohl, Schreiver, ou Belluzzo, Klein ou Klaas. Nem, se for assim, Philip Henshall os menciona em Vengeance – Hitler’s Nuclear Weapon Fact or Fiction [79], que cobre uma faixa semelhante em bem menos detalhe. Você poderia pensar que estas pessoas nunca existiram ou que, se existiram, não desempenharam nenhum papel no desenvolvimento de qualquer disco voador alemão.
Desde que seu livro foi publicado, eu falei com Tim Matthews sobre este assunto, e troquei correspondência com Bill Rose. Eu não acho que qualquer um deles discordaria se eu dissesse que ao que parece, embora Rose não esteja em uma posição para revelar detalhes sobre o idoso da Alemanha Ocidental de quem aparentemente ambas fotografias e informações relacionadas derivaram, essas fotografias não mostravam uma nave em vôo ou, de fato, completamente construída. Em face da entrevista ‘France-Soir’ de 1952, do relatório de inteligência de 1957, e a ausência completa de qualquer um chamado Miethe na história conhecida dos foguetes, creio que podemos com segurança pôr de lado qualquer evidência contrária. Devido à influência considerável que ‘UFO Revelation’ e seu autor efetivo e comunicativo teve, particularmente nos E.U.A., eu espero que a história completa por trás da(s) fonte(s) de Rose seja tornada pública. Enquanto isso, se o que foi publicado não foi exatamente um engano, pode ser justo dizer que alguém pegou o lado errado da meada, mas não estou certo de quem estava segurando a meada na ocasião.
Bolas
Eu suspeito fortemente que um suposto informe da AP de dezembro de 1944 sobre os alemães terem "uma arma secreta de acordo com a época de Natal" que "se assemelha às bolas de vidro que adornam árvores de Natal", "têm cor prateada e são aparentemente transparentes", e "foram vistas suspensas no ar sobre território alemão, às vezes isoladamente, às vezes em agrupamentos", era de fato uma piada feita para o Natal. O fenômeno descrito certamente não se assemelha aos relatos de ‘foo fighters’.
Este artigo foi aparentemente publicado apenas – em versões semelhantes mas não idênticas – no South Wales Argus de 13 de dezembro de 1944 e no New York Herald Tribune de 2 de janeiro de 1945. Qualquer historiador competente saberá que em tempo de guerra, a censura assegura que a existência de armas secretas inimigas misteriosas não será anunciada pela AP, e nem publicada abertamente pelos jornais das nações combatentes. A História conhecida não tomou nota destes relatos, e na ausência de qualquer evidência do contrário eu sugiro que elas eram piadas leves, de época, publicadas por apenas dois jornais entre os milhares que, se as informações realmente derivassem de um relatório sério da AP, os teriam publicado.
Conclusões
Uma busca extensa nos registros históricos amplamente reconhecidos deste período, o mais pesquisado e comentado na história, não revela nenhuma menção até mesmo das características mais proeminentes do mito. Reunindo estes dois resultados, a única conclusão razoável com base na evidência disponível é que a crença de muitos anos de que naves alemãs de alto-desempenho, em forma de disco de fato voaram durante a Segunda Guerra Mundial pode ser mostrada como uma crença falsa. Espero que esta investigação sobre o mito de ‘UFOs Nazistas’ demonstrou que a evidência apresentada até hoje – pelo menos que eu conheça – é irrevogavelmente falha.
É claro, há muito mais a investigar, particularmente as ligações entre os ‘discos voadores’ e a suposta sobrevivência do Terceiro Reich em – ou sob – a América do Sul e a Antártida. O livro de Joscelyn Goodwin Arktos [80] apresentou um pouco de informação útil a este respeito, mas esqueceu-se do drama da criação de Nova Berlim, as viagens para a Lua e Marte, a crença nas dramáticas batalhas EUA-Nazistas na Operação Highjump, e as ligações que aqueles fazendo tais alegações podem ter com grupos culturais e políticos particulares.
Eu não quero tentar dirigir as respostas que os leitores possam ter ao material que reuni aqui. Minhas opiniões sobre o fascismo e aqueles que usam sua autoridade – real ou falsa – para enganar para seu próprio lucro ou outra vantagem é bem óbvia. Espero que os leitores também terão apreciado que tentei distinguir entre material que prejudica, e aquele que não o faz. Porém, eu gostaria de frisar alguns pontos que surgem das inconsistências entre a versão do mito da história, e a versão ‘consensual’ popular da história, e a história situada em algum lugar entre elas da ufologia.
Operação Paperclip
A Operação Paperclip foi uma iniciativa secreta, agora bem-documentada, do governo dos EUA para permitir que os Aliados Ocidentais na guerra se beneficiassem do conhecimento de cientistas do Eixo que estavam nominalmente, proibidos de entrar nos E.U.A. por causa de seuas afiliações prévias. Até mesmo antes da derrota dos alemães, era aparente tanto a políticos quanto aos líderes de exército no Ocidente que a União Soviética era agora o inimigo, e Paperclip era um dos passos vistos como necessários para lidar com esse inimigo. No geral, parece ter sido uma decisão de política saudável, aparentemente (embora os relatos não sejam completamente consistentes) trazendo os talentos de ilustres como Werner von Braun para trabalha no, e para, o Ocidente.
Paperclip era, se nada mais, cuidadosamente organizado. Era uma operação secreta, sendo mantida a altos riscos, e não há nenhuma razão para acreditar que não objetivou os melhores e mais qualificados cientistas disponíveis. No campo de foguetes, certamente, teve sucesso, dispondo as fundações para o programa espacial americano em geral, e os sucessos dos EUA dos anos sessenta em particular.
Relatos mais detalhados de UFOs Nazistas se referem à Operação Paperclip, usando-a para apoiar o argumento por extensão de realizações técnicas alemãs de tempo de guerra com discos voadores insinuando que o desenvolvimento de tecnologia americano – até e inclusive a geração presente de aeronaves ‘Stealth’ – dependeu da importação e contribuição de cientistas alemães. Contudo os próprios cientistas alemães que eram supostamente responsáveis pelo desenvolvimento desses discos maravilhosos parecem ter sido completamente ignorado por Paperclip, e terminaram em empregos impróprios na Europa, com apenas jornais populares mostrando um interesse em suas habilidades. Ou os construtores de discos também eram ‘os homens que o Paperclip esqueceu’, ou porque não havia nenhum disco, Paperclip não cometeu um erro ao deixar de levá-los para os E.U.A..
Primórdios da ufologia
Em uma recente discordância que tive com Tim Good e seus editores sobre a procedência de fotografias impressas no livro dele ‘Alien Base’ [81], eu avancei o que pensei ser um ponto válido. Muitas das fotografias – aqueles que não mostravam falsos corpos de alienígenas – eram da ufologia dos anos cinqüenta, supostamente tomadas por George Adamski, Paul Villa, Daniel Fry, Howard Menger e Hugo Vega. Elas atraíram tanto crença quanto ridículo durante os anos, e Food não tinha endereçado várias dúvidas sobre sua proveniência, como possíveis associações com equipamento de cozinha, fios, o uso de perspectiva para fazer objetos pequenos parecerem maiores e a tática simples de lançar coisas no ar.
Tim Good concordou, honravelmente, a mandar estas fotografias para análise por um perito universitário usando técnicas modernas à suas próprias despesas, e embora prejudicado pelas cópias serem cópias de cópias dos originais, estes relatórios foram publicados. O perito não estava convencido de que as fotografias mostravam naves independentemente no ar do tamanho e distância alegadas pelo fotógrafo.
O ponto que eu tinha avançado era se, até mesmo se as fotografias não mostrassem nenhuma evidência de fraude deliberada, era provável que estas naves – principalmente mal-feitas, desajeitadas, de letão e sem qualquer método visível de propulsão ou direção – eram de fato aerodinamicamente viáveis. Elas poderiam voar distâncias curtas aqui na Terra, ainda mais entre planetas em nosso sistema solar ou além? Como aconteceu, havia dúvida suficiente sobre a proveniência das fotografias, e a realidade do que elas pretendiam mostrar, que a pergunta mais ampla não teve que ser respondida, mas eu sugeriria que a resposta deveria ser um contundente ‘Não’. Se estas naves eram reais, e do tamanho e no lugar que aqueles que tiraram as fotos sugeriram, não há a menor chance que elas tenham voado de Vênus ou Marte, muito menos de qualquer lugar mais longe. Elas não podiam. Elas parecem ter sido feitas de pedaços jogados fora em uma garagem suburbana comum, e cairiam em pedaços se o fio que as suspendia se partisse: se isso é o que elas eram de fato você poderia muito bem perguntar, mas eu não poderia possivelmente comentar.
Uma explicação alternativa foi dada para a inadequação destas ‘naves’. Sempre é mantida em algum lugar no fundo da ufologia extraterrestre, como uma posição alternativa onde o vôo interplanetário parecer uma explicação profundamente improvável para uma fotografia de OVNI, mas ninguém quer ou se arrisca a dizer ‘fraude’. Em anos recentes esta segunda melhor explicação foi adaptada em uma explicação preferencial, avidamente adotada por David Hatcher-Childress e outros em livros e em vídeos. Estas montagens desajeitadas de lixo caseiro não devem ser mesmo consideradas naves extraterrestres. Ao invés disso, são evidência principal do poder da tecnologia de UFOs Nazistas, seja importada pelos EUA depois da guerra, ou pelos russos, que os estavam usando para reconhecimento ou, ainda mais maravilhosamente, pelos próprios Nazistas voando para provar que o Terceiro Reich nunca morreu, mas vive e luta em bases secretas na América do Sul ou Antártida. Como você pode imaginar, se não havia nenhuma tecnologia maravilhosa de discos voadores na Alemanha durante a guerra, então ela nunca poderia ter sido exportada. E se esse era o caso, então todas as fotos em close-up daquela época podem muito bem ter sido fraudes.
Dito isso, uma conclusão esperançosamente simples – até mesmo moral – vem à mente. A Ufologia sempre buscou respeito. Buscou respeito científico e, tentando explicar o começo absurdamente súbito que teve em 1947, também procurou por uma história antecedendo essa data. O material ‘foo fighter’ é certamente interessante neste respeito, mas esses avistamentos não parecem manter nenhuma semelhança real às naves dos primórdios da ufologia: Eu sugeriria que para propósitos de pesquisa eles devessem ser considerados como um assunto completamente separado daqueles discos de lata em close-up e seus ocupantes nórdicos de apenas alguns anos depois. Se minha abordagem para o material de discos voadores de tempo de guerra está correta, então 1947 parece ainda mais súbito – e inexplicável – que nunca, e a experiência de contato ainda mais isolada. Longe de alcançar qualquer tipo de respeito, ao aceitar tão prontamente a existência de discos voadores alemães de tempo de guerra de alto-desempenho, com um punhado de exceções honráveis, importando-se em fazer até os mais simples questionamentos, a ufologia mais uma vez se mostrou amadora e facilmente manipulável. Assim não há nenhuma mudança aqui.
Agradecimentos
Agradecimentos, no mínimo, são devidos a David Sivier, Dave Newton, Peter Brookesmith, Peter Williams, Wayne Spencer, Andy Roberts, Eugene Doherty, Hilary Evans, Martin Kottmeyer, James Moseley, JC Carbonel, Peter Rogerson, Maurizio Verga, Tim Matthews, Jeff Lindell, Claude Mauge e Eduardo Russo pela sua ajuda inteligente em reunir esta investigação.
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Referências
[1] Lusar, Rudolf (1959) Trans Heller, R P and Schindler, M German Secret Weapons of the Second world War Philosophical Library New York p.165
[2] Vesco, Renato (1971) Intercept UFO Grove Press New York p.85
[3] Kasten, Len (1996) ‘Nazi UFOs’ in Atlantis Rising No.7
[4] Stephens, Henry (1998) ‘UFOs and the Third Reich’ in The Probe Vol 3 #4
[5] terziski
[6] Stevens, Wendelle, interviewed in ‘The Godfather of UFOs’ in Alien Encounters #25
[7] Redfern, Nicholas (1998) The FBI Files Pocket Books London p.210
[8] Chamberlin, Jo ‘the Foo Fighter Mystery’ in the American Legion Magazine, December 1945
[9] Roberts, Andy Foo Fighters – the Story So Far Project 1947 website
[10] Lindell, Jeff A. ‘The Foo Fighter Mystery Revised’ I.U. Folklore Institute
[11] Ibid
[12] Vesco, Renato ‘Aerospace expert claims Flying Saucers are Canada’s Secret Weapon’ in Argosy Magazine August 1969.
[13] Vesco, Renato (1971) Intercept UFO Grove Press New York p.85
[14] Ibid p.86
[15] Ibid (back cover)
[16] Correspondence with author
[17] Lusar op cit p.
[18] www.ufo.it/german
[19] ‘Sightings’ website
[20] Redfern, N and Downes, J (2000) Weird War Tales 1 – UFOs: 1939-45 Weird War Tales Library
[21] Published by New English Library, London
[22] Harbinson, W A (1995) Projekt UFO – The Case for Man-Made Flying Saucers Boxtree London (back cover)
[23] Ibid (Foreword)
[24] Birdsall, Mark Ian (1988?) The Ultimate Solution Self-published p.13
[25] Harbinson op cit p.5
[26] Ibid p.61
[27] Ibid p.72
[28] Ibid p.74
[29] Interview with Terziski on Sam Russell’s ‘Open Mind Forum’ radio programme on June 5 1993.
[30] Steiger, B and SH (1994) The Rainbow Conspiracy Windsor Publishing Corp New York p.62
[31] Branton – Omega Files
[32] Branton – Omega Files
[33] Website – William Bacon’s Home Page/Nordic Saucer Report.
[34] Brantons Testimony http://www.ufomind.com/ufo/media/mailing/archive/iufo/msg18723.shtml
[35] Branton – Omega Files
[36] Branton – Omega Files – ‘Nazi History’
[37] Roberts, Andy Ibid
[38] Edwards, Frank (1967) Flying Saucers – Here and Now! Lyle Stuart
[39] Caidin, Martin (1960) Black Thursday
[40] Roberts, Andy ‘In search of "Foo-Fighters"’ in UFO Brigantia No.66 July 1990
[41] Roberts, Andy Ibid
[42] Redfern, N and Downes, J Ibid p.62
[43] Ibid
[44] Edwards, Frank (1967) Ibid
[45] Redfern op cit p.210
[46] Corso, Col. Philip J., with Birnes, William J. (1997) The Day After Roswell Pocket Books London and New York p.73
[47] Blania-Bolnar, Z (1998) ‘Monkey Business’ in Alien Encounters April 1998
[48] Susan Michaels (1997) Sightings: UFOs Fireside Books
[49] "L’UFO Crash di Mussolini" Unknown website
[50] UFO Magazine May/June 1998 p.49
[51] Redfern, N and Downes, J p.16
[52] Redfern, N and Downes, J p.18
[53] Stonehill, Paul ‘Nazi UFOs: A Russian Eyewitness’ in UFO Magazine (California) Vol 10, No.2, 1995.
[54] Di Rado, Fabio (allegedly) Unattributed Net posting.
[55] Carballal, Manuel (1995) from Saucers Unveiled!
[56] From: "ladynada" <ur-valhalla!usa1.com!ladynada>
[57] Meier, Billy and P’taah in FIGU Bulletin Vol1, No 6
[58] Stephens, Henry (1998) ‘UFOs and the Third Reich’ in The Probe Vol 3 #4
[59] Stephens, Henry (1998) German research Project catalogue
[60] Kasten, Len Op cit
[61] Hatcher-Childress, D and Vesco, R (1994) Man-Made UFOs 1944-1994 – 50 Years of Suppression Adventures Unlimited Press 1994 p.366
[62] Ibid p.370
[63] Stevens ibid
[64] Icke, David (1999) The Biggest Secret Bridge of Love Scottsdale p.254
[65] Stevens op cit
[66] Vesco (1969) ibid
[67] Good, Timothy (1998) Alien Base Century London p.23
[68] Birdsall, Mark Ian op cit p
[69] Birdsall, Mark (1992) ‘Nazi Secret Weapon – Foo Fighters of WWII’ in UFO Magazine (California) Vol 7 #4
[70] Friedrich, M (1975) UFOs – Nazi Secret Weapon? Samisdat Toronto
[71] Miele, Frank in an article ‘Giving the Devil His Due’. Found on Zundel’s Flying Saucers Index website.
[72] ‘No flying saucer built by Hitler’, New Britain Herald for Thursday, March 14 1957
[73] Air Technical Intelligence Center Memorandum T57-7999, 29 March 1957
[74] Masters, David (1982) German Jet Genesis Jane’s London p.135
[75] Jungk, Robert (1965) Brighter Than A Thousand Suns Pelican Middlesex
[76] Harbinson op cit
[77] Matthews, Tim (1999) UFO Revelation – The Secret Technology Exposed Blandford London
[78] Neufeld, Michael J (1995) Peenemunde and the Coming of the Ballistic Missile Era Harvard University Press Massachusetts
[79] Henshall, Philip (1995) Vengeance – Hitler’s Nuclear Weapon Fact or Fiction Alan Sutton
[80] Godwin.Joscelyn (1996) Arktos – The Polar Myth Adventures Unlimited Illinois
[81] Good op cit Various illustrations
Olá
Os OVNIS e ET`s existem, são tão reais como nós, eles sempre estiveram connosco e influ~enciaram e influênciam Toda a Humanidade.
Podem confirmar isso na pág: The bible and ufo connection
Biblia : Apocalipse 1 12- 17 “estava João exilado na ilha de Ptmos quando ouve uma voz e vira-se para ver quem era…”; eu já os vi e muitas vezese até pessoalmentte.
Os foo fighter são um provável experiemnto nazista continuado pelos americanos, algumas aparições de ovni reportadas na operação prato são claros casos que se encaixariam no relato dos foo fighters.
Espera, espera, há declarações de toda uma tripulação alegando que viu foo fighters, como “vertigem” explica isso? Vertigem em grupo?
Não há como sustentar a teoria da vertigem.
390000 Alemães trabalham uma orientação de míni-televisão para bomba / foguete
Talvez não tenha ocorrido em 39 mas durante a guerra hávia experimentos com bombas “inteligentes” guiadas e monitoradas por tv.
A despeito do fato de que Zundel seja um personagem com o qual nós nada tenhamos em comum sob um ponto de vista político, seu engajamento na política de extrema direita, isto não significa que toda parte de informação em seus dois livros esteja errado e nem que estas informações devam ser ignoradas. É muito importante entender que o propósito de Zundel na escrita e disseminação desses livros não era primari-amente uma tentativa para advogar a suposta superioridade da tecnologia mas dar um salto rápido. Em resu-mo, Zundel não fez isto por dinheiro, e ele tem deixado muito claro que estas publicações são, sob o seu ponto de vista, não consideradas seriamente em sua totalidade. A despeito do fato de que existem vários outros livros e artigos, inclusive material primário, que não tem nenhuma ligação com estas políticas questio-náveis, os céticos apontam Zundel como a maior fonte sobre os projetos secretos alemães. Onde temos uma situação que os céticos usarão práticas como esta, podemos esperar que eles afirmem que qualquer uso de material em linguagem alemã contemporânea é evidência de apologia para os crimes nazistas de guerra. Este não é o caso, embora nós estejamos muito longe de pretender olhar por cima dos ombros a cada vez que mencionemos a tecnologia alemã pré guerra e a do tempo de guerra. Pesquisamos este assunto para trazer uma luz nova e importante sobre a realidade fundamental dos discos voadores feitos pelos homens.
http://www.aequipeconspiracao.hpg.ig.com.br/nazi2.html
Não creio em UFO’s Nazis.Mas existe uma paranóia por parte dos liberais,onde não se pode nem citar de longe os avanços técnicos do nazismo que isto é logo taxado de apologia a ele.Dele vieram os primeiros aviões a jato,Wernher von Braun era cientista do III Reich,grande precursor no desenvolvimento de foguetes.Sem falar nos submarinos que nas mãos do nazistas alcançaram profundidades tremendas baseados nos Repulsines de Viktor Schauberger.Entre outras coisas na ordem da saúde,como o primeiro sistema de leis sólido contra o tabagismo.Observar a verdade do desenvolvimento alemão é nazismo?Não!
“Que tipo de necessidade é suprida por simplesmente inventar estas dementes distorções das verdades miseráveis do Holocausto simplesmente está totalmente além de minha compreensão.”
É impressionante ver em um site supostamente cético uma afirmação de juizo de valor desta forma em algo pré-especificado como verdade.
Exatamente,estou afirmando que o Holocausto não é verdade absoluta.E todo bom cético deveria pensar assim.
Sobre as câmaras de gás:
Leia o livro:
“Acabou o Gás” um relatório Leuchter,editado por S.E. Castan.E antes de acusar a fonte saibam que o “ad hominem” não refuta nada,é só preconceito.
http://www.nacional-socialismo.com/Acabou%20o%20Gas,%20o%20fim%20de%20um%20mito.pdf
E mais:
Os malditos buracos para Zyklon B
http://www.inacreditavel.com.br/novo/mostrar_artigo.asp?id=775
Vejam este documentário de David Cole,um JUDEU,exatamente,um JUDEU revisionista:
http://www.youtube.com/watch?v=KeMqWqdrfz4
http://www.youtube.com/watch?v=PMiWPldOtwU
http://www.youtube.com/watch?v=Txa-pTXxMVc
http://www.youtube.com/watch?v=EsL81jdKOCo
http://www.youtube.com/watch?v=CjCGHENFfxs
http://www.youtube.com/watch?v=HSUYEzzcqyM
Estas fontes visam demonstrar que as câmaras de gás são um dos maiores engôdos da história.Não direcionando isto a outros aspectos do suposto holocausto,mas mostrando que ,pelo menos neste ponto,o gaseamento para fins de pena capital se trata de uma mentira.Ai você se pergunta:O que mais será mentira?
Pena capital por gaseamenbto não é verdade,de forma incontestável,e muito menos uma verdade “miserável”.Aliás,juizo de valor ,neste tipo de analise histórica,deveria ser ausente do rol de atuação cética.
Agora sobre Ernst Zündel,ele foi condenado por “delito de negação do Holocausto”.Interessante,censura ao pensamento,a opinião e a livre investigação em pleno periodo pseudo-democrático.Quanta tirania!Que verdade é esta que precisa da força da lei para se impor?
tudo muito improvável…infelizmente..
Nunca achei alguem que me explicasse o que eu vi! Uma bola branca como luz fluorecente que não emitia elos, passou sobre mim a + ou – trezentos pés de altitude vindo de sul a norte as 03:00h da madrugadaÂ